As lojas virtuais do Google da Apple possuem uma série de aplicativos pagos que podem chegar a custar milhares de reais. Alguns deles possuem funcionalidades interessantes e podem, inclusive, auxiliar estudantes de medicina e odontologia a aprimorarem suas práticas. Em outros casos, o preço alto é indicação de status, como acontece com o "Tinder para milionários" e o "Instagram de ricos", que conta com assinatura mensal de quase R$ 5 mil.
No entanto, alguns apps caros possuem recursos inúteis e não servem para nada além de decorar seu smartphone com uma foto ou widget de uma pedra preciosa. Na lista abaixo, o TechTudo traz quatro perguntas e respostas sobre os apps mais caros do mundo. Você pode conferir quais são as estratégias utilizadas pelos desenvolvedores na hora de precificar um app, bem como quanto custa o app mais caro do mundo na Play Store e App Store.
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1. Como funcionam aplicativos pagos?
Existe uma grande variedade de aplicativos pagos disponíveis nas lojas virtuais do Google e da Apple. Dentre os tipos de plataformas que permitem compras no app estão aquelas que oferecem assinaturas, que renovam automaticamente em períodos definidos e as que oferecem compras não consumíveis e compras consumíveis. Um exemplo de assinatura pode ser visto em apps de streaming, como o Spotify, Deezer e Netflix, que renovam a cobrança mensalmente.
As compras não consumíveis se referem a aplicativos que oferecem algumas ferramentas ou recursos premium que desbloqueiam o acesso a algumas de suas funções. Elas estão presentes em alguns apps de edição de fotos e em jogos, por exemplo. Este tipo de compra também costuma ser oferecido por plataformas que exibem anúncios, no qual o usuário pode escolher usar a versão gratuita do app, que exibe as propagandas, ou pode pagar para que a plataforma deixe de exibi-las.
Já as compras consumíveis normalmente são vistas em jogos, em que usuários trocam dinheiro real por algum tipo de moeda que pode ser gasta em compras de itens ou vidas extras no próprio app.
Identificar um aplicativo pago não é uma tarefa difícil, já que, para obtê-lo é necessário pagar por ele. Quando o aplicativo é gratuito e oferece compras no app você pode ler o item "Compras no app" abaixo do nome do app na Play Store ou logo depois da opção "Obter" na App Store.
Além disso, as duas plataformas oferecem opções de reembolso para apps pagos. Na Play Store, você pode se arrepender da compra em até duas horas após adquirir o aplicativo em questão. Na App Store, o prazo aumenta para até três dias corridos após a compra. Também é possível cancelar as assinaturas pelo dispositivo. No Android, você pode fazer isso pelo próprio menu da Play Store e, no iPhone (iOS), deve acessar o seu ID Apple.
2. Como precificar um aplicativo?
Os desenvolvedores costumam levar em conta alguns fatores antes de precificar seus aplicativos. No geral, as estratégias para atribuir valores às funcionalidades oferecidas pelo app incluem a comparação de preços com outros serviços similares, o custo de criação e de manutenção do aplicativo, a demanda de mercado e o público-alvo que o app busca atingir.
Existem, também, quatro formas em que desenvolvedores podem lucrar com os aplicativos, e elas variam de acordo com a estratégia de mercado escolhida. Os aplicativos podem ser gratuitos, "freemium", pagos e "paidmium". A estratégia por trás dos aplicativos grátis é que, em geral, eles atraem mais usuários e, assim, o desenvolvedor pode lucrar com a exibição de anúncios.
Ou, ainda, o app gratuito pode ser um complemento de outro site ou aplicativo, que é capaz de redirecionar receitas para outra plataforma, como um app que oferece cupons de desconto, por exemplo.
Os apps "freemium" oferecem download gratuito, mas contém compras no app, o que gera receita para o desenvolvedor. Os aplicativos que usam dessa estratégia para lucrar podem ser do tipo que oferecem recursos limitados gratuitamente ou que são grátis por um período de tempo determinado e, ao final desse "teste", passam a cobrar pelo uso da plataforma. Ou, ainda, são apps que exibem propagandas, mas oferecem a opção de pagar uma taxa para parar a exibição de anúncios.
Os aplicativos pagos, como o próprio nome sugere, são os apps em que é necessário efetuar a compra para completar o download na loja virtual. Assim, o usuário paga uma vez para baixar o app e pode utilizá-lo livremente, já que os recursos e funcionalidades da plataforma são liberados a partir da compra. No entanto, a estratégia pode não ser muito efetiva, uma vez que é necessário pagar primeiro para só depois usar o app e, além disso, aplicativos pagos atraem menos a atenção de usuários do que apps gratuitos.
Por último, estão os chamados "paidmium", que seriam os apps pagos e que, além da cobrança de uma tarifa para baixá-lo, também haveriam as compras no app. Normalmente, este tipo de estratégia é escolhida por aplicativos de jogos, que cobram pelo download da plataforma e oferecem uma série de itens e recursos extras por um valor a mais.
3. Qual o app mais caro do mundo?
Para essa pergunta não há uma resposta certa, já que os aplicativos mudam com frequência. No entanto, a Play Store possui um limite para o preço máximo de um app, que pode custar até US$ 400, cerca de R$ 2.210 em conversão direta. Existem aplicativos pagos na Play Store que custam esse valor, mas a funcionalidade oferecida por eles é bem inútil.
Por exemplo, um dos apps que custa US$ 400 oferece gemas para enfeitar a tela de fundo do celular. Apenas isso, enfeites em forma de pedras preciosas. Outro simplesmente mostra uma imagem de um diamante brilhante na tela. Ambos custam o valor máximo permitido pela Play Store e não possuem nenhuma funcionalidade.
Porém, também há outros apps que auxiliam no estudo de temas em medicina, oferecendo explicações bem completas de procedimentos cirúrgicos. Um dos apps mais caros desta categoria na Play Store custa algo em torno de US$ 250 (aproximadamente R$ 1.380). Na App Store, um dos apps mais caros fica em US$ 399,99 (algo em torno de R$ 2.210) e é voltado para dentistas.
No iTunes, os preços podem chegar a US$ 999,99, mais de R$ 5,5 mil. Os apps com esse valor possuem propostas diversas, e um deles usa a localização do usuário para sugerir eventos de luxo em sua proximidade. Outro, é um afinador de piano que, além dos quase US$ 1 mil pelo download, também custa mais US$ 79,99 (aproximadamente R$ 440) anuais para atualizar.
4. Apps caros podem ser sinal de luxo ou golpe
Aplicativos com preços elevados costumam oferecer aos usuários uma experiência de luxo, o que seria o suficiente para justificar os altos preços praticados. Dentre eles, estão variações do Tinder para celebridades e pessoas famosas, que, para acessar a plataforma devem ser influentes em redes sociais e passar uma espécie de "avaliação de beleza". Um outro app, por exemplo, funciona como um "Uber de aviação", no qual é possível pagar por serviços como jatinhos particulares e helicópteros.
No entanto, os altos preços também podem indicar golpes. Os fleecewares, por exemplo, são apps que representam um tipo de golpe que faz cobranças indevidas aos usuários. Normalmente, aplicativos deste tipo oferecem serviços simples — que são pagos —, mas oferecem um período curto de testes. Após esse período e antes que usuário cancele seu registro no serviço, o app faz uma cobrança indevida que pode chegar na casa das centenas de reais.
Via Apple, Medium, Business of Apps, Appinventiv, Google, Ranked, This Sweet Life of Mine, Lifewire e IOL
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