O iPhone 12 tem preço entre R$ 6.999 e R$ 13.999 no Brasil. A Apple divulga hoje que a linha composta por iPhone 12 tradicional, iPhone Mini, iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max chegará às mãos dos consumidores a partir do dia 20 de novembro. A fase de encomendas se inicia um pouco antes, em 13 de novembro.
A fabricante esclarece que todos os telefones chegam simultaneamente ao mercado brasileiro, ao contrário do que ocorreu em outros países. Entre os atrativos estão a internet 5G e o novo design. Na ficha técnica, o processador A14 Bionic promete desempenho superior aos rivais.
Conheça cinco fatos sobre o iPhone 12
Vamos aos preços do iPhone 12
Logo de cara, saiba todos os preços da linha completa:
- iPhone 12 Mini de 64 GB: R$ 6.999
- iPhone 12 Mini de 128 GB: R$ 7.499
- iPhone 12 Mini de 256 GB: R$ 8.499
- iPhone 12 de 64 GB: R$ 7.999
- iPhone 12 de 128 GB: R$ 8.499
- iPhone 12 de 256 GB: R$ 9.499
- iPhone 12 Pro de 128 GB: R$ 9.999
- iPhone 12 Pro de 256 GB: R$ 10.999
- iPhone 12 Pro de 512 GB: R$ 12.999
- iPhone 12 Pro Max de 128 GB: R$ 10.999
- iPhone 12 Pro Max de 256 GB: R$ 11.999
- iPhone 12 Pro Max de 512 GB: R$ 13.999
Por que tão caro?
Todos os modelos da geração nova ficaram mais caros que a safra de 2019. O iPhone 11 mais básico, por exemplo, teve preço de lançamento de R$ 4.999 – R$ 2.000 a menos do que agora. Na ocasião, a empresa reduziu os valores para aquecer as vendas. Ele passou por um aumento recentemente, assim como o iPhone XR.
O incomum aqui é que a Apple se manifeste oficialmente sobre os valores. Normalmente a companhia não aborda a questão, mas desta vez ela abriu o jogo para o TechTudo. O vilão? O dólar, tal qual tem sido a alegação de todas as demais empresas do setor de eletroeletrônicos.
Diz a nota: “A Apple define os preços em dólares americanos e depois os ajusta internacionalmente, levando em conta as taxas de câmbio, IVA (Imposto sobre Valor Agregado), impostos e outros custos de distribuição que podem variar por produto e país”. Um estudo com as 31 moedas mais negociadas do mundo confirmou que o real brasileiro foi a que mais perdeu valor ao longo de 2020.
O Pro Max mais sofisticado de 2020 sai pelo mesmo tanto que o Galaxy Z Fold 2, modelo dobrável da Samsung que até agora era considerado o smartphone mais caro do país. Agora, as duas gigantes da tecnologia passam a dividir o ingrato feito.
O que tem de novo?
A linha do iPhone 12 é composta por smartphones que passaram por um redesign. A estrutura lembra o iPhone 4 e o iPhone 5, telefones de quase uma década atrás. Ela chama a atenção por causa das laterais retas, ao contrário dos cantos mais arredondados que nos acostumamos a ver nos últimos anos.
Há uma série de novidades interessantes, a começar pela compatibilidade com internet 5G em todos os modelos. Os celulares estão aptos a se conectar ao atual formato de 5G DSS, versão mais enxuta da futura conexão rápida e móvel – eu a apelidei de “5 Gêzinho” na coluna na rádio CBN. Também estão aptos a usar o 5G em capacidade máxima quando estiver disponível – o “5 Gêzão”.
A previsão é de que esteja disponível ao longo do próximo do ano, assim que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fizer o leilão das radiofrequências utilizadas nesta tecnologia.
Um recurso inteligente acompanha as tarefas do usuário e faz transição automática do 4G para o 5G quando há necessidade de internet mais veloz. A Apple explica que a tecnologia ajuda a poupar energia. Faz sentido, pois o iPhone 12 ficou atrás de celulares Android no teste de bateria quando conectado à rede de quinta geração.
Outra novidade diz respeito à tela. Agora todos os iPhones contam com painel OLED, sinônimo de melhor contraste e riqueza na exibição de cores. Cabe lembrar que o iPhone 11 tradicional utilizava um painel em LCD. Apesar do material de elevada qualidade, ainda perdia para concorrentes com tela OLED, Super AMOLED ou algo similar.
O display conta com Ceramic Shield para protegê-lo de impactos. Trata-se de uma mistura de materiais que formam o vidro frontal. A durabilidade é até quatro vezes superior aos smartphones de gerações passadas. Não está claro qual é o critério utilizado pela empresa ao repassar este dado para a imprensa, mas ao menos sabemos que uma seguradora dos Estados Unidos elogiou a nova proteção do iPhone 12. O vidro na traseira também está duas vezes mais resistente.
Já a proteção contra líquido e poeira segue a certificação IP68, agora com promessa de resistir a mergulhos de até seis metros.
Entenda as semelhanças e diferenças
iPhone 12 Mini e iPhone 12 têm tela de 5,7 polegadas e 6,1 polegadas, respectivamente. Os modelos repetem a mesma câmera dupla de 12 MP na traseira – uma lente normal e uma lente ultra wide. São vendidos nas cores preto, branco, vermelho, azul e verde.
O corpo de ambos é construído em alumínio. A fabricante destaca que, com o design recauchutado, foi possível reduzir as bordas e o peso. A impressão, diz a Apple, é de estar usando um equipamento mais enxuto e moderno.
iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max têm câmera tripla (com direito a uma lente teleobjetiva, algo que não se vê nos modelos mais simples). De acordo com a marca, o sensor fotográfico está maior, o que se traduz em imagens mais bem definidas. Contam ainda com sensor LiDAR – o mesmo visto no iPad Pro. Ele melhora a percepção de profundidade.
Além disso, as telas são de 6,1 polegadas e 6,7 polegadas, respectivamente. Há quatro cores: prata, grafite, dourado e azul. O tipo de construção muda aqui: passa para aço inoxidável, considerada uma liga metálica mais nobre.
Todos têm o mesmo processador A14 Bionic. A promessa é de velocidade 50% maior do que nos demais smartphones de ponta com sistema Android. A fabricante não esclarece como chega nesta conta, mas tem a seu favor a manufatura em 5 nanômetros. Trocando em miúdos, quer dizer que chegaram a tal ponto de miniaturização que conseguem maior poder de processamento utilizando menos energia e ocupando menos espaço com os transístores.
A linha do iPhone 12 também estreia o recurso batizado de MagSafe. Fãs mais antigos vão se lembrar de quando o carregador dos MacBooks tinha uma saída com reforço magnético, o que evitava acidentes. Agora, o MagSafe possibilita recarga wireless e também abre possibilidade para uma penca de acessórios que ficam presos por ímãs posicionados na traseira do telefone.
Sem carregador e fones de ouvido
Por outro lado, é a primeira geração de celulares Apple sem carregador e sem fone de ouvido na caixa. Os clientes que precisarem destas peças terão de comprá-las à parte. A caixa só inclui um cabo com pontas USB Tipo C e Lightning.
O padrão já esteve em uso no passado, mas somente no iPhone 11 Pro e no iPhone 11 Pro Max. Ou seja, muitos antigos donos de iPhone 11 tradicional ou modelos mais antigos terão de desembolsar mais para ter a experiência completa ou precisarão usar o kit de carregador e cabo Lightning que já possuem, porém correndo o risco de ter uma recarga mais lenta.
A decisão causou revolta em consumidores. Por sua vez, a Apple diz que as mudanças feitas para o iPhone 12 e o Apple Watch “cortaram mais de 2 milhões de toneladas em emissões de carbono”. Nas contas da gigante de tecnologia, isso equivalente a remover 500 mil carros das estradas por ano. “Esperamos que outros sigam o nosso exemplo”, complementa em nota ao TechTudo.
A empresa anunciou ontem (05) a redução no preço do carregador oficial: passou de R$ 219 para R$ 199. Alguns entusiastas do universo tecnológico fizeram chacota com a novidade. Também citaram a Xiaomi, que recentemente começou a vender um carregador rápido compatível com iPhone 12 ao preço de cerca de R$ 34. Cabe lembrar, porém, que a cifra vale para o exterior e que não há previsão de lançamento do acessório no Brasil.
iPhone 12 vs iPhone 11: saiba o que muda
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
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