A câmera do iPhone 12 só poderá ser consertada por profissionais autorizados pela Apple. A empresa da maçã exige que o técnico tenha acesso a um sistema oficial. Caso contrário, o sensor não funcionará de forma correta.
A decisão chama a atenção porque gerações anteriores não costumavam ter complicações ao passar por reparos em assistências de terceiros, como lojas que não fazem parte da rede autorizada.
A dificuldade foi percebida por um serviço especializado em desmontagem de eletrônicos. De acordo com o iFixit, a falha no início era vista como um bug, mas a exigência de um software especializado foi confirmada pelo manual de reparo da Apple.
Diante da situação, surge a polêmica de que a Apple pode estar dificultando o conserto dos aparelhos propositalmente. Por outro lado, a questão de a câmera estar cada vez mais associada à inteligência artificial e ao sistema em si também pode justificar a decisão da empresa. Nesses moldes, a troca do componente exige especialização e métodos mais rigorosos.
A situação relatada no iFixit demonstra que, num primeiro momento, a câmera substituída respondeu normalmente, mas logo em seguida apresentou falhas ao processar comandos como o de mudança de câmera e chegava até a ficar totalmente travada.
Apesar de a empresa tentar fechar o cerco contra agentes não autorizados, uma fonte do TechTudo contou que existe um equipamento capaz de “clonar” as informações do componente original e replicar no componente paralelo. Desta forma, a nova peça voltaria a funcionar normalmente. Seria questão de tempo até que estes sistemas fossem atualizados para uso com o iPhone 12.
O software exigido no reparo permite que o técnico tenha acesso a um sistema restrito aos profissionais autorizados pela Apple. O aplicativo batizado de Configuração do Sistema é de uso exclusivo para reparos privados ou então para a revenda de peças.
