Tela? Processador? Câmera? Fabricante? Por onde começar a escolher um novo celular? O Shoptime tem algumas dicas para você fazer a melhor escolha do seu novo smartphone, independentemente do valor que pretende gastar.

Antes de qualquer coisa, defina se você vai permanecer no mesmo sistema operacional ou mudar. Atualmente, não é tão difícil para um usuário de iPhone se adaptar ao Android e vice-versa. E ainda que os celulares da Apple tenham preço alto e desvalorizem menos com o tempo, outras marcas possuem modelos topo de linha tão caros quanto.

Entre os celulares Android, há diferenças entre o sistema de uma marca para outra, mas nada com dificuldade grande para superar. Nesse aspecto, é mais uma questão de usabilidade, hábito e conectividade com outros aparelhos (smartwatch, tablet, smart TV, etc.).

Tamanho e tela

Enquanto a maior parte das fabricantes aposta em smartphones cada vez maiores, vem a Apple e lança o iPhone 12 Mini, com 131.5 x 64.2mm e tela de apenas 5,4 polegadas.

É uma opção do consumidor escolher um aparelho de tela maior, com mais de 6 polegadas, para assistir a vídeos ou usar aplicativos que demandam detalhes; ou um celular menor, que permita digitar com apenas uma mão ou caiba facilmente no bolso da calça. Sua escolha começa pelo tamanho.

Conheça as especificações

- Processador: responsável por rodar o sistema operacional e realizar as tarefas. Observe a quantidade de núcleos e a velocidade. Quanto maior o número de núcleos, mais processos ele realiza ao mesmo tempo. E quanto maior o valor em GHz anunciado, maior a velocidade nas tarefas que cada um dos núcleos poderá fazer.

- Memória RAM: usada nas operações, onde ficam os arquivos e os aplicativos abertos. Um celular com pouca memória RAM é lento para efetuar seus comandos.

- Armazenamento: espaço para guardar os arquivos, aplicativos, fotos, vídeos, games e também onde fica instalado o sistema do celular. \

- Bateria: smartphones intermediários têm de 3.000 a 4.000 mAh. Acima de 4.500 mAh, são consideradas baterias de grande duração. É interessante saber também se o aparelho conta com carregamento regular, de 9 ou 10 Watts, ou carregamento rápido, com 15 Watts ou mais.

- Tela: aparelhos de entrada e intermediários costumam ter tela LCD de resolução HD ou HD+, enquanto aparelhos mais caros e modernos têm display OLED ou AMOLED com resolução Full HD, Full HD+, 2K e acima. Isso significa uma tela de cores mais vivas e melhor contraste.

- Câmera: atenção não apenas à quantidade de Megapixels e quais lentes o aparelho possui (Ultra Wide, Macro, profundidade), mas também aos recursos que os fabricantes divulgam. Uma câmera de 48, 64 ou 100 MP vai tirar uma foto enorme e de altíssima resolução, porém, tão importante quanto isso são os recursos do aplicativo das câmeras e a forma como o sistema do smartphone processa aquela imagem.

Nossa recomendação

Um bom aparelho intermediário de 2020 deve ter uma configuração com:

- processador Octa-Core (oito núcleos) de 2 GHz ou mais
- pelo menos 4 GB de memória RAM
- no mínimo 64 GB de armazenamento
- tela Full HD, FHD+ ou superior com display OLED ou AMOLED
- bateria maior do que 3.500 mAh.

Um celular de entrada, que custa até R$ 1 mil, terá configurações inferiores a esse perfil acima. Ele vai abrir aplicativos como Whatsapp e Instagram, seu app do banco e algum game mais leve, desde que você não tenha muita pressa.

Porém, terá pouco espaço de armazenamento para fotos, vídeos e arquivos, e o processador será uma versão de menor performance.

Um

... >smartphone intermediário terá preço entre R$ 1 mil e R$ 2.500, a depender da marca e do lançamento. Ele deve garantir atualização do sistema operacional por, pelo menos, um ano. E você não terá problemas para trabalhar com alguns aplicativos abertos ao mesmo tempo.

Mas seus recursos são limitados a depender da faixa que ele ocupa: mais perto dos celulares básicos ou mais caro e quase um "intermediário premium"?

Nos smartphones avançados e topo de linha, o céu é o limite. Você vai rodar os jogos que demandam mais do aparelho, vai tirar melhores fotos e gravar vídeos em altíssima resolução, terá mais espaço de armazenamento e a garantia de um bom celular atualizado e funcionando sem travamentos pelos próximos 24 meses, sem dúvida. Mas será preciso pagar por isso.

A exceção à regra costumam ser os iPhones. Apesar da Apple não divulgar especificidades da ficha técnica, analistas de tecnologia conseguem definir alguns parâmetros, que costumam ser inferiores a outros celulares topo de linha. Ao mesmo tempo, é comum que os novos iPhones fiquem entre os melhores e mais potentes lançamentos do ano.

Por exemplo, o iPhone 12 tem apenas 4 GB de memória RAM, mas funciona com igual fluidez à maioria dos smartphones novos com sistema Android. Isso é possível com a arquitetura de construção dos celulares da Apple, com elementos projetados especialmente para um iPhone, o que aumenta a eficiência total do aparelho.

Lançamento ou velhinho poderoso?

Essa dica é para quem não está preocupado com lançamentos. É comum que aparelhos intermediários e topo de linha que chegaram ao mercado há cerca de um ano tenham configuração superior a modelos medianos lançados recentemente - e mais importante, com preço mais baixo.

Smartphones topo de linha não sofrem redução de preço tão grande em questão de meses, mas o valor costuma cair quando a marca lança seus novos flagships. Por isso, vale a pena pesquisar aparelhos premium lançados no ano passado e primeiro semestre deste ano. Você pode encontrar boas oportunidades.

Um investimento importante

Por fim, comprar um novo celular deve ser um investimento planejado. Se for possível, procure dar um passo adiante nas configurações do seu novo celular, para que ele seja mais moderno e mais potente do que seu smartphone atual e atenda suas necessidades sem travar.

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