Ter um ar-condicionado em casa é uma boa forma de contornar o calor do verão – e de outras épocas do ano, em algumas partes. Marcas como Samsung, LG, Midea e Gree possuem diversos modelos e tipos de aparelho à venda no Brasil. No entanto, para escolher o produto certo, é necessário ficar de olho em pontos importantes como a capacidade em BTUs que você precisa para dar conta do cômodo e o tipo de instalação elétrica disponívl em casa. Além disso, é bom ficar atento ao formato ideal: portátil, janela ou split.

Para tirar suas dúvidas, o TechTudo, em conjunto com a Gree, reuniu algumas dicas e pontos importantes que precisam ser levados em conta na hora de comprar seu novo ar-condicionado. Confira a seguir:

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1. Atenção com a rede elétrica

Aparelhos de ar-condicionado geralmente são o tipo de eletrodoméstico de alta potência que requer atenção quanto à tomada que vai alimentar o aparelho. O primeiro ponto de atenção é identificar a voltagem correta exigida para funcionar e separar uma tomada dedicada que atenda a essa especificação.

A Gree, por exemplo, lembra que, em geral, aparelhos de ar-condicionado podem puxar até 1,27 kW (quilowatt) da rede elétrica, valor que é relativamente alto: um chuveiro elétrico vai operar numa faixa de 0,9 a 1,2 kW, por exemplo. Sendo assim, é necessário ter uma instalação elétrica de boa qualidade para dar suporte às demandas do aparelho sem riscos.

2. Escolha o tipo de aparelho correto

Há diferentes opções de ar-condicionado, e cada uma delas com dimensões e perfil para um tipo de uso específico. Os modelos mais simples de usar e instalar são os portáteis que, como o nome já adianta, não são fixos e podem ser transportados para outros cômodos da casa. Em geral, esses aparelhos oferecem uma capacidade de resfriamento menor para o ambiente.

Há também o tipo janela, que consiste em aparelhos mais tradicionais e que dependem de mais espaço livre para instalação, como um vão na parede. Esses modelos são maiores, tendem a ter uma capacidade de condicionamento de ar maior, mas sacrificam a portabilidade e o custo, já que não costumam trazer tecnologias mais recentes que prometem economizar energia.

Por fim, há o tipo split. O nome vem do fato de que, nesses designs, o aparelho é dividido em duas partes: uma delas, voltada para o interior da área a ser condicionada, expele o ar frio, enquanto a outra fica exposta ao ar livre.

Produtos do tipo split oferecem maior potência e têm operação mais silenciosa, mas costumam ser mais caros e dependem de um processo de instalação mais complexo, que vai exigir profissionais especializados e pode até levar a uma pequena obra. Em contrapartida, há diversas opções do tipo no mercado com tecnologia Inverter, que promete maior economia na conta de luz ao longo do tipo.

3. Encontre o local ideal para instalação

O processo de instalação de um ar-condicionado, especialmente do tipo split, deve considerar uma série de pontos para garantir máxima eficiência ao produto. É importante escolher o ponto de fixação em uma parede que não bata sol, por exemplo. Outra recomendação é optar por um local em que a parte interna do ar, chamada de evaporadora, fique próxima da parte externa, a condensadora.

A razão para isso está no fato de que, com uma distância menor entre os dois componentes, há menos custos de instalação envolvendo intervenções em paredes e instalação de tubulação conectando as duas metades do split.

4. Saiba a capacidade mínima necessária

O ar-condicionado só será realmente útil se tiver capacidade de resfriar bem o am

... biente em que será instalado. Para descobrir se a unidade que você quer instalar vai dar conta do trabalho, você precisa ficar de olho nos BTUs, medida relacionada à capacidade do aparelho, relacionando sempre o tamanho do cômodo em que ele será instalado.

Uma das opções de calculadora é a oferecida pela Gree. No site da marca, é possível consultar profissionais da área para ter uma ideia melhor a respeito da capacidade necessária. A média, por exemplo, é de 600 a 800 BTUs por metro quadrado do cômodo – se a área receber muita luz solar, considere 800 BTUs. Com esse dado em mãos, basta multiplicar o número de BTUs pela área (em metros quadrados) do ambiente para se ter uma noção da capacidade de refrigeração necessária no ar-condicionado.

5. Contrate um profissional para a instalação

Uma instalação incorreta do aparelho de ar-condicionado pode gerar ineficiência, fazendo com que o dispositivo precise gastar mais energia do que o necessário. Isso pode comprometer sua vida-útil e, em alguns casos, causar a perda da garantia do fabricante contra defeitos de fabricação.

Profissionais da área de boa reputação terão informações precisas a respeito dos produtos, além de conhecimento técnico para realizar uma instalação segura e de boa qualidade, especialmente em aparelhos maiores e mais complexos, como os split.

Via Gree

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