Em ano de pandemia e home office, a banda larga virou motivo de queixas para muita gente. Tanto que o serviço se tornou o mais criticado no balanço da Agência Nacional de Telecomunicações. O volume de reclamações cresceu 31,6% em 2020, na comparação com o ano anterior, segundo documento divulgado nesta quarta-feira (27). Foram 764 mil chamados. A Claro e prestadoras de pequeno porte (PPPs) como as mais mencionadas pelos clientes.

Logo em seguida, no ranking de críticas, aparecem os números da telefonia móvel na modalidade pré-paga, contabilizando um aumento de 16,2%. Mesmo com a alta dessas duas categorias, o ano de 2020 conseguiu fechar com média mais baixa em relação ao ano anterior.

As reclamações no escopo da banda larga dizem respeito ao funcionamento e à qualidade do serviço prestado. Essas queixas tiveram alta no início do isolamento social, principalmente entre os meses de março e abril, e passaram por queda a partir de maio. Mesmo com o declínio, o número fechou em alta.

Já no quesito da telefonia móvel pré-paga, as insatisfações dos consumidores compreendem motivos como bloqueio, suspensão e cancelamento. O período demarcado pela elevação no número das reclamações também se dá no começo das medidas de isolamento social e vão até outubro.

Telefonia móvel pós-paga, telefonia fixa e TV por assinatura registraram queda nas reclamações. O declínio nesse aspecto alcança números entre 7% e 23% na redução de queixas. Por fim, vale dizer que ao

... total foram 2,96 milhões de queixas em 2020, número 0,5% menor do que em 2019 e significativamente maior do que o recorde registrado em 2015, com queixas na casa dos 4 milhões.

Com informações da Anatel



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