O Windows Vista completa 14 anos de seu lançamento neste sábado (30). Embora tenha tido um início promissor no mercado quando "nasceu", em 2007, o sistema operacional da Microsoft sofreu duras críticas ao longo de sua vida útil. Seu antecessor, o Windows XP, seguia sendo mais bem visto mesmo depois da chegada da nova geração. Mais do que o fracasso do Vista, a Microsoft contou com alguns outros exemplos de inovações (ou tentativas) que não foram bem recebidas pelo público no decorrer de sua história.
Além do Vista, outros sistemas operacionais da Microsoft também não conquistaram o apreço popular e foram considerados "falhas", seja na área de computadores ou smartphones. Navegadores e até sistemas de busca foram mais inovações criticadas que, no fim das contas, falharam em suas propostas, dos mais antigos aos recentes. No aniversário do Windows Vista, saiba mais sobre seis "fracassos" da Microsoft.
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1. Windows Vista
O aniversariante é um dos menos queridos do público quando o assunto é sistemas operacionais. Lançado para ser o sucessor do Windows XP, o Vista nunca conseguiu cumprir sua função de ser uma melhor opção de sistema e esteve rodeado de polêmicas até antes de seu lançamento, em 2007.
Com o Vista, a Microsoft esperava um grande sucesso pela promessa de um sistema altamente seguro e muito veloz, o que acabou não acontecendo. Além disso, o software apresentava problemas de compatibilidade com alguns computadores, já que não conseguia rodar com eficiência por ser muito "pesado" e ter muitas exigências gráficas.
Rapidamente, os consumidores voltaram ao XP, principalmente pelas críticas e análises negativas do Vista. Por outro lado, a Microsoft decidiu encerrar a comercialização do antecessor, o que acabou irritando os usuários ainda mais. As constantes comparações com o XP não favoreciam o Vista, que acabou tendo sua vida útil encurtada. O sistema foi aposentado em 2009 com o lançamento do Windows 7, uma opção mais rápida e eficiente (e bem menos criticada).
2. Microsoft Bob
Lançado em 1995, o Microsoft Bob é considerado por muitos o maior fracasso da história da empresa. Bob era um programa que visava a auxiliar o usuário no uso do Windows, com uma interface interativa que simulava uma casa com personagens que guiavam usuários pelas funções do sistema operacional. Entretanto, o software foi descontinuado já no ano seguinte. Isso porque o produto foi alvo de diversas críticas, com veículos especializados nomeando o Bob como um dos piores sistemas já criados.
O Bob tinha como objetivo ensinar o consumidor a mexer no Windows, que ainda era novo nos anos 1990, com 17 "amigos ajudantes", desde um cachorro até o clipe de papel que perdurou por anos no Microsoft Office. Por mais que a ideia pareça interessante, o Bob tinha alguns problemas: era caro para a época, com preço inicial de US$ 100 e, além das críticas externas, a própria Microsoft reconheceu o sistema como o grande fracasso da empresa.
3. Bing
Lançado em 2009, o Bing é um sistema de busca na web. O buscador da Microsoft surgiu para substituir o Live Search, que também era da empresa, e competir com a superpotência nesse quesito, o Google. É um consenso que o Bing não conseguiu bater de frente com o maior sistema de busca da Internet, mas a plataforma ainda está no ar.
Ainda assim, a Microsoft não teve o retorno esperado pela quantidade de investimento feita no Bing, além do impacto quase nulo na competição com o Google. A empresa investiu cerca de U$ 100 milhões na cam
Em 2017, por exemplo, os consumidores eram recompensados por pesquisar no Bing com prêmios, como acesso ao Groove Music Pass, um sistema de streaming de música criado pela Microsoft. De modo geral, o Bing é um fracasso que segue ativo.
4. Internet Explorer 6
O Internet Explorer, navegador da Microsoft, era o líder do mercado antes da ascensão do Google Chrome. Contudo, uma de suas versões, o Internet Explorer 6, é considerada um dos navegadores mais odiados de todos os tempos. O IE6 foi lançado junto ao Windows XP, em 2001, mas com muitos problemas de bugs e um sistema de segurança fraco. Isso acarretou um distanciamento dos usuários do sistema em busca de outras opções.
Mais do que isso, o "descaso" da Microsoft em resolver os problemas de seu navegador impulsionou o crescimento de concorrentes, como o Firefox e o Chrome, que se mostraram opções mais seguras e leves. Com o fracasso do IE6 e a migração para outros sistemas, a Microsoft perdeu seu domínio entre os navegadores e, mesmo com outras versões do Explorer e o Microsoft Edge, não conseguiu dar a volta por cima. No entanto, o Edge vive um momento de ascensão, e chegou a conquistar 10% da fatia de mercado em 2020.
5. Windows 8
Assim como o seu antepassado, o Windows 8 foi um grande fracasso no mundo dos sistemas operacionais. Sucessor direto do 7, foi lançado em 2012 com o intuito de mesclar as tendências das interfaces de celulares e tablets junto ao computador. Por outro lado, usuários do Windows criticaram o software, principalmente pela mudança brusca em relação ao Windows 7, um dos grandes sucessos da empresa.
As críticas indicavam que o sistema não era intuitivo, além de que a aposta na interface não agradou. O público não se acostumou com o layout de um dispositivo móvel no computador, mesmo com as interações em touch screen. Além disso, uma mudança simples, mas duramente sentida, foi o fim do menu "Iniciar", que era o grande ponto de partida para usar os Windows anteriores. Assim como aconteceu com o Vista, muitos usuários voltaram ao 7, e outros "pularam" para o Windows 10, que foi pensado para consertar os problemas da versão anterior.
Veja também: Como gravar a tela de um notebook com Windows
6. Windows Phone
O Windows Phone foi uma tentativa da Microsoft de se inserir no mercado de smartphones. A empresa viu um grande crescimento dos concorrentes Apple e Google no mercado. A razão do sucesso foi a boa recepção do público aos seus sistemas móveis próprios (iOS e Android), o que fez a Microsoft lançar o Windows Phone em 2010. Ainda assim, a empresa não conseguiu se estabelecer e, na época, celulares que rodavam seu sistema representavam apenas 5% dos usuários.
Esse número caiu ainda mais com o passar do anos, mesmo com seguidas tentativas da Microsoft de emplacar o produto. Em 2014, a empresa comprou a divisão de celulares da Nokia, famosa no ramo nos anos 2000, por US$ 7 bilhões. Em 2016, o Windows Phone virou o Windows 10 Mobile, o que gerou uma espécie de "compatibilidade" e experiência integrada entre smartphone e PC, mas não foi o suficiente para alavancar o sistema.
Um ano depois, em 2017, a versão mobile representava cerca de 0,1% da fatia de mercado. Hoje em dia, a Microsoft ainda atua na área, mas se juntou a um de seus concorrentes. A gigante da tecnologia produz aplicativos para Android, além de manter parcerias com empresas como a Samsung para integrar smartphones a computadores com Windows.
Com informações de Kiplinger e Pocket Lint
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