A Apple está de olho nos avanços da futura internet 6G. Na última semana, a gigante tecnológica publicou anúncios de vagas de emprego para engenheiros que atuem no campo de sistemas sem fio. As oportunidades seriam em escritórios no Vale do Silício e em San Diego, ambos na Califórnia, onde a empresa já possui desenvolvimento de chips e tecnologias wireless. As informações foram reveladas por Mark Gurman, da Bloomberg.
A compatibilidade com a rede 5G foi introduzida aos smartphones da maçã no ano passado, com o lançamento da linha iPhone 12. Os modems 5G utilizados pela fabricante são projetados pela Qualcomm. Portanto, o envolvimento da Apple na pesquisa e design do 6G levariam à independência da fabricante.
A Apple parece interessada em desenvolver tecnologias próprias. Os processadores principais do iPhone e iPad já são criados internamente e a fabricante vem trabalhando ainda em seus próprios displays, tecnologias de câmera e sistemas de localização mais precisos para o Apple Watch. O fim da dependência com a Qualcomm seria mais um passo nesta direção.
A expectativa dos especialistas é que a rede de sexta geração seja lançada apenas em meados de 2030. Portanto, a publicação das vagas indica que a Apple quer se envolver no desenvolvimento da tecnologia ainda em seus estágios inicias. De acordo com a Bloomberg, a fabricante se uniu a uma aliança de empresas que trabalham em padrões para 6G.
Apesar de não existirem perspectivas concretas sobre a performance da futura rede, analistas dizem que a tecnologia pode permitir velocidades mais de 100 vezes mais rápidas do que no 5G.
Iniciativas por parte de outras empresas para a rede também vêm surgindo no mercado nos últimos tempos. A Samsung planeja o desenvolvimento do 6G com promessa de conexão até 50 vezes mais rápida. A gigante chinesa Xiaomi também está no páreo e já iniciou investimentos na futura internet de sexta geração. Além disso, a Nokia foi escolhida para liderar as pesquisas na Europa.
No ano passado, pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, e da Universidade de Osaka, no Japão, criaram um chip capaz de transmitir dados a 11 Gb/s, um resultado que pode ser �
Com informações da Bloomberg
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