Redmi 9 e Redmi Note 9 são dois celulares intermediários da Xiaomi que apresentam boa relação custo-benefício para os consumidores. Os smartphones se assemelham pela tela, bateria parruda de 5.020 mAh e câmera quádrupla, mas têm diferenças que vão do design ao processador e recursos adicionais. Confira, nas linhas a seguir, o que muda entre os telefones.

O Redmi Note 9 chegou ao país em junho do ano passado nas versões verde, branco e cinza, por R$ 2.699. Atualmente, a versão de 64 GB do aparelho já é vista por R$ 1.799 na loja oficial da Xiaomi – desconto de R$ 900. Já o Redmi 9 desembarcou no Brasil em julho de 2020 por R$ 1.899 nos acabamentos cinza, roxo e verde. O aparelho já pode ser adquirido por R$ 1.659.

Tela e design

O Redmi 9 e o Redmi Note 9 se assemelham em quase tudo quando o assunto é qualidade da tela. Ambos trazem visor IPS LCS de 6,53 polegadas, resolução Full HD+ (2340x1080 pixels) e densidade de 395 ppi.

Os modelos ainda apresentam os modos de luz solar, noturno, leitura, além da certificação TÜV Rheinland de baixa luz azul. A Xiaomi afirma, no entanto, que o Redmi Note 9 é capaz de entregar uma gama de cores maior do que o modelo mais simples.

No quesito design, o Redmi Note 9 tem visual mais sofisticado, com proteção de vidro Gorilla Glass 5 na frente e na traseira. A câmera frontal vem abrigada dentro da tela, o que ajuda a reduzir o notch, e o leitor de digitais fica na lateral. O Redmi 9 tem a traseira de plástico e a proteção Gorilla Glass 3 na frente. O recorte do notch é em forma de gota e o sensor de digitais fica na traseira.

O Redmi 9 pode ser encontrado nas cores cinza, roxo e verde. Já o Redmi Note 9 vem nos acabamentos verde, branco e cinza.

Câmera

Os dois celulares apresentam câmera quádrupla, mas a qualidade dos sensores – e consequentemente das fotos – é bem diferente. O conjunto do Redmi Note 9 é formado por uma lente principal wide com sensor de 48 MP (f/1.79), uma ultra wide de 8 MP (f/2.2), uma macro de 2 MP (f/2.4), com autofoco, e um sensor de profundidade de 2 MP (f/2.4) para auxiliar no Modo Retrato. O aparelho vem com um scanner de documentos que permite digitalizar páginas sem sombras. A câmera frontal é de 13 MP (f/2.25).

O Redmi 9 tem câmera principal de 13 MP e abertura de apenas f/2.2, especificação comum em smartphones mais baratos. As demais câmeras apresentam boa versatilidade para capturas com diferentes campo de visão: ultra wide de 8 MP (f/2.2), macro de 5 MP (f/2.4) e sensor de profundidade de 2 MP (f/2.4). A câmera frontal é de 8 MP (f/2.0).

Em relação a vídeo, ambos gravam em Full HD (1080p) a uma velocidade de 30 fps (frames por segundo). Os aparelhos vêm com reconhecimento facial, sistema HDR, Modo Retrato, slow motion e zoom digital de 10 vezes. Apenas o Redmi Note 9 tem Modo Noturno, Modo Panorama e otimização por Inteligência Artificial em tempo real.

Desempenho e armazenamento

A ficha técnica intermediária marca presença nos dois aparelhos. O Redmi Note 9 conta com um processador Media Tek Helio G85 octa-core de até 2,0 GHz e GPU com frequência de 1.000 MHz. A Xiaomi afirma que o desempenho do aparelho é ideal para experiência em jogos, com 30% a mais de performance que o outro modelo. O smartphone vem em duas versões: uma de 3 GB de memória RAM e 64 GB de armazenamento, e outra de 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento

Já o Redmi Note 9 vem com processador MediaTek Helio G80 octa-core de até 2 GHz e memória RAM de 4 GB. A empresa chinesa afirma que o aparelho tem bom desempenho para tarefas audiovisuais, como músicas, filmes, séries e jogos. O armazenamento do aparelho é de apenas 64 GB.

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Ambos têm capacidade de expansão por cartão de memória microSD de 512 GB.

Bateria

Outro ponto de destaque dos dois modelos é a bateria parruda. A Xiaomi apostou em um componente de 5.020 mAh com a promessas de deixar os aparelhos longe das tomadas por horas. Contudo, a carga do Redmi Note 9 dura menos tempo: até 16 horas de jogos e navegação contínua. O smartphone conta com carregamento rápido de 18 W pela porta USB-C e recarga reversa de 9 W.

O Redmi 9, por outro lado, promete até 19 horas longe das tomadas em jogos e navegação continua. O aparelho também vem com carregamento rápido de 18 W, mas não tem recarga reversa.

Versão de sistema e recursos adicionais

Os dois celulares saíram de fábrica com o Android 10 e a interface MIUI 11, e compartilham das mesmas funções do software, como loja de temas e backup em nuvem. A Xiaomi já prometeu liberar a atualização mais recente do Google para ambos: em breve, eles deverão contar com Android 11 e MIUI 12.

Os aparelhos vêm ainda equipados com Bluetooth 5.0, entrada USB-C, a tradicional porta P2 para fones de ouvido e infravermelho, que permite transformar o smartphone em um controle remoto universal para TVs, aparelhos de som e ar condicionado.

Além disso, os celulares vêm com GPS, wi-fi nas faixas 802.11 b/g/n/ac, sensor de digitais e reconhecimento facial para desbloquear o dispositivo. Somente o Redmi Note 9 vem com NFC, sistema de comunicação para usar em aplicativos como o Google Pay.

Preço

O Redmi Note 9 chegou ao Brasil em junho do ano passado por R$ 2.699. O aparelho pode ser encontrado na loja oficial da Xiaomi em duas versões:

  • RAM de 3 GB + 64 GB: R$ 1.799,97
  • RAM de 4 GB + 128 GB: R$ 1.999,97

Já o Redmi 9 desembarcou no país em julho de 2020 por R$ 1.899. O aparelho já pode ser adquirido por R$ 1.659,97.

É importante lembrar que, apesar de alguns celulares serem encontrados por preços mais convidativos em lojas online que trabalham com importação, apenas as unidades vendidas pela Mi Brasil contam com selo da Anatel e têm garantia em território brasileiro.

Com informações de Xiaomi (1/2)



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