Montar um cinema em casa é possível. O usuário precisa combinar um televisor ou projetor com um bom sistema de áudio, o que deve garantir maior qualidade possível na reprodução de conteúdos seja por streamings como Netflix, Globoplay, Amazon Prime Video ou Youtube ou Blu-ray. O TechTudo preparou uma série de dicas para ajudar você a montar um espaço para curtir filmes e séries.
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1. Projetor ou smart TV?
O primeiro passo é resolver qual tipo de dispositivo você irá usar. Projetores são mais interessantes para espaços maiores, em que você pode reservar uma parede para usar de telona para seu cinema caseiro, além de garantir que o produto pode ficar na distância correta da superfície de projeção. Alguns projetores precisam de um espaço maior, mas há modelos que podem ficar mais perto da parede, permitindo assim sua adoção até mesmo em apartamentos.
Outro ponto relacionado a projetores é que esses equipamentos tendem a oferecer margens de brilho e contraste inferiores ao que é possível com um televisor de boa qualidade. Nesses casos, para extrair a melhor experiência, você terá que garantir que o cômodo fica bastante escuro na hora de projetar. Além disso, projetores 4K no Brasil não são tão comuns e aparecem mais caros no mercado.
TVs são menos sensíveis à distância e dimensões da sua sala ou quarto, mas ainda assim é bom ter em mente as margens consideradas ideais de distância da tela para aproveitar o máximo da resolução oferecida pelo display.
Outro fator que você deve considerar é o nível de integração e oferta de recursos que o dispositivo oferece. Smart TVs recentes com sistemas operacionais mais completos terão acesso descomplicado a apps e serviços, além de permitirem que você espelhe a tela do celular no display.
Projetores com acesso a apps e serviços também existem, mas é comum que marcas menos conhecidas usem versões do Android mais defasadas nessas plataformas.
2. Compre um sistema de som adequado
A experiência de cinema não é só a imagem em tela grande: você também precisa investir em um bom sistema de som. O mais recomendado é que você opte por um home theater. Com múltiplos canais, (oito nos modelos mais avançados) você pode montar um sistema com suporte a áudio direcional. Essa tecnologia, quando usado com conteúdo compatível no seu televisor, deve proporcionar a mesma sensação da sala de cinema, com som vindo de todas as direções conforme o mapeamento de som do filme ou série que você está assistindo.
A grande restrição no uso de um home theater é a questão da montagem e instalação. Você precisará de espaço para posicionar corretamente cada um dos speakers, além de algum jogo de cintura com cabos. Outro detalhe acerca da adoção de um home theater é o preço: um modelo 5.1 (seis canais de áudio, portanto) custa a partir de R$ 1.200 no momento. Opções com mais canais e som melhor são ainda mais caras.
Caso o orçamento não permita, e você não tenha tanto espaço livre assim para se comprometer com um home theater completo, você pode melhorar o som da sua TV com uma soundbar. Alguns modelos até simulam áudio 3D e oferecem reforço de subwoofer para um som com graves mais realçados. Há boas opções no mercado abaixo de R$ 1.000, embora modelos com 2.1 canais e mais recursos tenham preços mais salgados.
3. Fique atento às conexões
Pode parecer bobagem, mas há variação na oferta de interfaces em televisores, principalmente, o que pode levar a dores de cabeça. Modelos de entrada de marcas como a Samsung, por exemplo, podem chegar com apenas saída óptica de áudio, algo que pode complicar a su
Outro aspecto importante para quem deseja fazer streaming é optar por televisores e projetores que ofereçam porta Ethernet, especialmente para quem está de olho em 4K: conexões de rede via cabo são mais estáveis e garantem taxas de transferência maiores. Esses aspectos são fundamentais para garantir a reprodução do filme ou episódio que você deseja assistir sem lentidão e perdas súbitas de qualidade durante a transmissão.
Se possível, dê preferência também a televisores e projetores com HDMI 2.0 no mínimo: interfaces desse tipo garantem a reprodução de conteúdo com imagens HDR, algo essencial para quem está de olho em reproduzir Blu-Ray UHD por um player ou console.
4. Veja a disponibilidade dos conteúdos
É preciso ficar de olho nas diferenças entre os planos que os apps oferecem: a Netflix, por exemplo, tem um pacote básico para conteúdo em resolução até o Full HD, enquanto o 4K fica disponível apenas para quem pagar a assinatura mais cara.
Já outros serviços, como Apple TV+ ou Globoplay oferecem conteúdo em UHD nos planos básicos, embora a oferta de material possa variar entre um ou outro. Amazon Prime Video, HBO Max e Disney+ também contam com catálogo de vídeo 4K também sem exigir assinaturas premium.
5. A conexão de internet é suficiente?
Vídeo em 4K exige mais da sua conexão com a Internet e planos de banda larga com velocidade menor podem ter dificuldade em manter a alta resolução estável enquanto você assiste. A Netflix, por exemplo, sugere um mínimo de 25 Mb/s (ou “Internet de 25 de mega”) para dar conta do streaming em UHD da plataforma.
Velocidades podem variar de serviço para serviço a depender do tipo de compressão de vídeo que cada um utiliza. Além disso, em qualquer caso, o ideal é que você conecte seu televisor ou projetor via cabo ao seu roteador: conexão por cabo Ethernet é muito mais estável e garante taxas de transferência superiores, essenciais para que o streaming não engasgue e não tenha quedas súbitas de qualidade enquanto você assiste.
Caso um upgrade no seu plano de Internet não seja viável, você pode considerar o consumo de mídia localmente, usando arquivos e discos Blu-Ray. Nesse caso, seu reprodutor de mídia – um media center, HTPC ou console – precisa ser compatível com reprodução 4K, além de oferecer drive Blu-Ray 4K, para quem preferir discos.
Com informações de Digital Trends, CNet, HowStuffWorks, Yellow e Wirecutter
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