O processo de instalação de um disco SSD é relativamente simples. Os SSD são um tipo de disco rígido mais velozes que os HDs convencionais de 7.200 rotações por minuto. O sistema de gravação é algo semelhantes ao dos pendrives, e possui um desempenho de leitura e gravação muito superior.
Lista reúne os SSDs mais ‘baratos' da Kingston disponíveis no Brasil
Atenção! Antes que qualquer procedimento que exija a abertura do gabinete, desligue a alimentação de energia do equipamento. Depois de desligar o computador, desligue a chave de energia da fonte. Também remova o cabo de alimentação para garantir que nenhum componente esteja recebendo energia.
Descarregue também a energia estática do seu corpo, encostando no gabinete do computador (com tudo desligado, claro). Sabe aqueles choques que você leva ao encostar em carros, janelas e até em outras pessoas, se você encostasse em algum componente sensível no interior de um computador, seria um adeus para este componente.
Instalando um SSD num desktop como um disco extra
Antes de instalar, verifique se o computador possui espaço para a instalação de um novo disco e portas SATA disponíveis. Provavelmente haverá. Será necessário um HD SSD, um cabo SATA, suporte para “discos 2.5″ e um conector de energia disponível na fonte.
Os kits completos são vendidos com tudo que você precisa para instalar o SSD em computadores de mesa. Versões mais acessíveis contam apenas com o disco SSD, e será necessário adquirir separadamente o cabo para transferência de dados SATA, parafusos, suporte para gabinete e adaptador de alimentação (caso necessário).
Para a instalação física de um disco SSD no desktop:
1. Monte o disco SSD no suporte de discos. Existem vários modelos de suporte. Opte por um modelo que seja compatível com o espaço disponível em seu gabinete. No exemplo abaixo, utilizamos um suporte 3.5, tamanho de um HD tradicional;
2. Remova a tampa do gabinete, encaixe o SDD com o suporte, parafusando os 2 lados do gabinete (lado direito e esquerdo), no espaço reservado para HDs ou drives de CD/DVD;
Alguns modelos de suportes possui as medidas de um HD ou de um drive leitor óptico (CD/DVD). Neste exemplo, optamos por instalar o SSD nesta baia, por ter mais espaço entre o SSD e o HD e facilitar a ventilação dos discos e não atrapalhar a ventilação dos demais componentes.
Atenção! Não deixe o SSD dentro do gabinete sem fixação. Ele pode se deslocar e sofrer pequenas quedas dentro do gabinete e avariar o próprio SSD ou outros componentes importantes, e ainda interromper a rotação das ventoinhas do sistema de ventilação e resfriamento. Há discos SSD que são vendidos sem o kit de montagem, mas o suporte de para SSD é baratinho e fácil de ser encontrado em lojas de informática.
3. Conecte o cabo de energia da fonte no SSD;
4. Conecte o cabo de dados no SSD e na entrada SATA da placa mãe;
Os conectores de dados e energia possuem um sistema físico de segurança para garantir que não sejam encaixados no local errado. Portanto, qualquer conexão que esteja difícil de ser realizada ou não fique firme, provavelmente está sendo realizada de maneira errada.
5. Feche o gabinete, conferindo se o novo arranjo interno de cabos não está encostando em alguma ventoinha ou placa. Algumas fontes se parecem com as sentinelas do Matrix, mas têm o preço mais em conta que as fontes modulares;
6. Conecte novamente o cabo de energia e depois ligue o interruptor.
Formatação do SSD para utilizá-lo como um disco extra
Com a instalação física pronta, é hora de verificar como o computador recebeu o novo disco rígido. Alguns SSD são vendidos formatados. Neste caso, ao ligar o computador, o SSD aparece no Windows Explorer. Isto significa que ele já está pronto para uso. Mesmo assim, é recomendável formatar o disco antes de usar.
Imagine quantos HD são formatados simultaneamente numa linha de montagem. Isto indica que pode haver falhas na formatação “de fábrica” de um HD. Outro ponto, é que ao formatar, você garante que o disco seja configurado para o sistema de arquivos NTFS, padrão do Windows. Este sistema permite a gravação de arquivos com mais de 4 GB, por exemplo.
Para formatar um disco rígido que já foi previamente formatado:
1. Clique com o botão direito no disco desejado e selecione a opção “Formatar…”;
2. Confira se o sistemas de arquivos é o NTFS, desmarque a opção “Formatação Rápida”, e clique em “Iniciar/
3. Confirme a formatação na janela de alerta. Observe que todos os dados do disco que será formatado serão apagados. Aguarde a formatação do disco;
Depois de formatado, o novo SSD estará pronto para uso.
Formatando um disco que não aparece no Windows Explorer
Ao ligar o computador com um SSD que não esteja formatado, ele não vai aparecer na lista de discos do Windows Explorer, mesmo quando instalado corretamente. Não se assuste.
O processo de formatação de um SSD é semelhante à formatação de um HD convencional. Bastar criar uma partição e formatar. Siga os passos:
1. No Windows 8, clique com o botão direito no ícone do Windows, e selecione a opção “Gerenciamento de Disco”. No Windows 7, pesquise pelo termo “diskmgr.msc” para encontrar e executar o programa de gerenciamento de discos;
2. Aguarde o carregamento o gerenciador e identifique o disco SSD. Clique com o botão direito na opção “Novo Volume Simples”, para criar uma nova partição no SSD;
3. O sistema vai executar automaticamente o “Assistente para Novas Partições Simples”. Clique na opção avançar;
4. Selecione o tamanho desejado para a nova partição. O assistente já preenche os dados padrões. O tamanho máximo já vem preenchido de acordo com a capacidade do SSD. Clique em avançar;
5. Atribua uma letra para a unidade. A próxima letra disponível no sistema já vem selecionada por padrão. Por exemplo, ao seu disco rígido é atribuída a letra “C”, ao seu drive de DVD é atribuída a clique em avançar;
6. Na próxima etapa, selecione a opção NTFS. No “tamanho da unidade de alocação”, deixe selecionada a opção “Padrão”, e no rótulo do volume, selecione um nome desejado para o seu SSD. Este nome será a identificação do disco no Windows Explorer. Clique em avançar;
7. Para concluir o assistente, cliquem na opção para iniciar a formatação.
Instalação de um disco SSD em notebooks
Laptops tendem a ter um bom ganho em desempenho ao receber um disco SSD. O principal motivo, é que os discos 2.5 para notebook, geralmente trabalham a 5.400 rpm (rotações por minuto), enquanto os discos para computadores de mesa trabalham a 7.200 rpm.
Antes de instalar um SSD no seu notebook, lembre-se que na maioria dos casos, não há espaço ou entradas na placa mãe que permitam a instalação de 2 discos. Existem algumas opções:
- Clonar o SSD com base no seu disco rígido antigo, copiando inclusive o sistema operacional: este processo poupa tempo, mas é preciso um SSD com espaço suficiente para copiar todos os arquivos do HD antigo, ou deletar arquivos do HD antigo até que seu tamanho seja inferior ao do SSD.
- Instalar um SSD, e depois utilizar um CD/DVD ou pendrive inicializável para instalar o sistema operacional: esta é uma ótima opção, pois você terá uma “instalação limpa”, que geralmente traz ganho em desempenho. A desvantagem é que será necessário mais tempo para preparar o CD/DVD/pen drive de inicialização e instalar todos os programas novamente.
Primeiro, vamos para a instalação física. O que você precisa? Apenas do SSD e uma chave. Notebooks já contam com um espaço reservado para HD, suporte e parafusos, que podem ser utilizados no SSD.
1. Remova a tampa inferior do notebook de maneira adequada, tomando cuidado para não arranhar a tampa superior, forrando a superfície com uma toalha ou algum material macio;
2. Verifique onde está o HD e desencaixe os conectores de energia e dados;
Alguns modelos de notebook possuem um cabo que se encaixa no HD. Outros modelos possuem uma espécie de gaveta, com conectores fixos. onde o HD é encaixado.
3. Remova parafusos extras que prendem o suporte do HD, caso existam;
4. Retire o HD do notebook e desencaixe o HD da estrutura de suporte, removendo os parafusos caso existam;
5. Encaixe o SSD na estrutura de montagem e parafuse conforme modelo de suporte do fabricante;
6. Encaixe o SSD com estrutura de disco rígido no notebook, e parafuse conforme necessário;
7. Conecte os cabos de energia e dados no SSD;
8. Por último, verifique se todos os parafusos foram devidamente posicionados e feche a tampa do notebook.
Instalando o sistema operacional no SSD
Quando você instala um HD sem um sistema operacional, o ideal é iniciar o computador com o um DVD de instalação do sistema operacional, podendo ser Windows, OS X ou Linux. Mas você também pode criar um CD/DVD/pen drive inicializável, também conhecido como discos/dispositivos “bootáveis”.
Ao ligar o computador com um “pendrive bootável” ou com o DVD para instalação do sistema operacional, o próprio programa de instalação oferece as opções de formatação do SSD.
Confira o tutorial do TechTudo, em que ensinamos a criar um pen drive inicializável e instalar o Windows 10.
Clonando o disco rígido antigo
Você também pode preparar o novo disco SSD, com tudo que havia em seu disco antigo, inclusive o sistema operacional. Este processo é conhecido como “clonagem”. Há kits que já vem com um cabo USB para você conectar o SSD na porta USB e clonar o HD.
Na clonagem, a capacidade do SSD deve ser suficiente para transferir todos os arquivos do disco antigo. Você pode apagar arquivos desnecessários ou desinstalar programas para que o disco antigo reduza para o tamanho do novo SSD, antes de efetuar a clonagem.
Caso a partição do HD que contenha o sistema operacional seja maior que o HD, é melhor instalar novamente o sistema operacional, com uma “instalação limpa”.
Conclusão
A instalação física de um SSD é muito simples, e você pode ganhar em desempenho, quando é necessário ler e gravar uma grande quantidade de dados em suas atividades habituais.
Para os gamers de plantão, o SSD pode diminuir consideravelmente o tempo de carregamento de jogos pesados. Mas não espere um desempenho melhor no número de quadros por segundo. E em partidas online, pouco adianta carregar o jogo rapidamente e ter que aguardar o carregamento dos demais jogadores.
O preço dos SSD ainda é alto, mas o que você ganha em produtividade, pode compensar o investimento, principalmente quem trabalha com gráficos, e com o penoso processo de renderização de animação e vídeo.
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