Técnicos do MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts, nos Estados Unidos) criaram um novo tipo de impressão 3D que substitui as resinas plásticas por vidro. Batizada de 3DGP, a técnica permite que objetos em vidro sejam impressos com variações em forma, transparência e cor. Além de aplicações comerciais na criação de utensílios domésticos, a tecnologia pode levar a fabricação de fibra ótica mais barata.

O que uma impressora 3D é capaz de fazer? Veja lista de objetos

Segundo os pesquisadores, o 3DGP é um método muito preciso de impressão usando vidro transparente. A partir da variação de espessura do objeto impresso, é possível atingir resultados diferentes em termos de nível de transparência e cor. Conforme a espessura varia em um objeto, é possível que um componente impresso regule transmissão, reflexão e refração de luz.

Vidro pode ser usado para imprimir objetos de formas complexas, cores e níveis de refração e reflexão de luz diferentes (Foto: Reprodução/Vimeo)

Como você pode ver nas imagens, os objetos são certamente muito bonitos, mas qual é a aplicação prática dessa tecnologia? Entre uma série de possibilidades, os técnicos do MIT acreditam ser possível usar a capacidade de imprimir vidro com diferentes gradações para transmissão de luz para aprimorar designs de fibra ótica.

Impressora que usa vidro pode criar objetos com formas complexas e que parecem obras de arte (Foto: Reprodução/Vimeo)

Esse aspecto da transmissão de luz é importante porque significa que com o método seria possível criar fibras óticas. Um exemplo de aplicação da tecnologia seria embutir fibra ótica em materiais de construção, de forma que a fachada em vidro de um edifício fosse toda conectada via fibra, por exemplo.

Vidro é mantido a temperaturas extremamente altas antes de ser moldado pela impressora (Foto: Reprodução/Vimeo)

A impressão de vidro funciona de maneira bem semelhante ao

... que é comum em sistemas que usam o plástico. Na impressora criada pelo MIT, há duas câmaras aquecidas, usadas para impedir que o vidro enrijeça. A câmara superior, mantida a mais de 1.000 graus Celsius, deposita o material na forma desejada. Enquanto que a câmara inferior é usada para temperar o vidro. Em fase de desenvolvimento, ainda não há uma previsão para que impressoras capazes de criar objetos com vidro cheguem ao mercado.

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Via MIT, Engadget e Vimeo

 



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