A Microsoft vem investindo bastante em smartphones intermediários e de entrada. A cada lançamento, aparelhos mais antigos baixam de preço e ficam ainda mais atrativos, como é o caso do Lumia 625. Com Windows Phone 8 e o design icônico da Nokia, ele é concorrente direto do popular Moto G, que entrou recentemente em sua segunda geração. Veja quem é o melhor quesito por quesito.
Review Lumia 930: confira a análise do novo top de linha da Nokia
Desempenho: Moto G
O novo Moto G não trouxe melhoria no hardware em relação ao modelo anterior, portanto equipa o mesmo processador quad-core Snapdragon 400 e 1 GB de RAM. Mas, mesmo sem mudanças, continua na frente do Lumia 625, cujas especificações são ainda mais modestas.
O Nokia tem um processador mais antigo, o dual-core Snapdragon S4, e só 512 MB de memória RAM, algo ultrapassado mesmo para um Windows Phone, que requer menos do hardware do que o Android. Com isso, há vários apps na loja da Microsoft que nem mesmo podem ser baixados por limitação de hardware.
O ponto positivo do Lumia fica por conta do armazenamento mais flexível, com os mesmos 8 GB da versão mais barata do Moto G, mas com entrada para cartão de memória de até 64 GB. O slot de micro SD só está presente no na versão mais cara do Moto G 2013, que não é alvo deste comparativo.
Bateria: Empate
Como é comum da maioria dos smartphones intermediários atualmente, tanto Lumia 625 quanto Moto G conseguem ficar um dia inteiro longe da tomada com uso moderado. Eles têm, na verdade, praticamente a mesma carga na bateria: 2000 mAh no Lumia e 2070 mAh no Moto G.
Conectividade: Lumia 625
O Moto G 2014, apesar de trazer algumas melhorias bem-vindas em relação ao modelo anterior, não oferece antena LTE para conexão 4G. Nesse quesito, portanto, o Lumia 625 leva larga vantagem, pois, mesmo sendo mais antigo, é capaz de atingir velocidades de download e upload muito mais altas.
De resto, ambos oferecem o mesmo: Bluetooth 4.0, Wi-Fi 802.11 b/g/n e USB 2.0 para recarga e dados.
Tela: Moto G
Se o Lumia 625 ganhou em conectividade, na avaliação da tela perde de feio. Isso porque ele traz um painel de 4,7 polegadas com a defasada resolução de 480 x 800 pixels e 199 ppi (densidade de pixels), enquanto o display de 5 polegadas do Moto G é HD (720p). Portanto, além de maior, a tela do Motorola é mais nítida.
Dimensões: Lumia 625
A tela menor do Lumia 625, por outro lado, permite que ele tenha um corpo mais compacto, sendo este o melhor entre os dois para caber no bolso da calça, por exemplo. O Nokia é mais baixo e mais fino que o Moto G, que só ganha na largura do aparelho. O Lumia 625 mede 133,3 x 72,3 x 9,2 mm contra 141.5 x 70.7 x 11 mm do Moto G.
Design: Empate
Aparelhos intermediários não costumam vir com materiais de ponta na construção, e esse é o caso dos smartphones considerados neste comparativo. A Nokia é famosa por empregar qualidade no design dos tops de linha, mas o Lumia 625 é mais simples, com plástico na traseira e diversas capas coloridas para trocar, assim como o Moto G.
A aparência mais bonita varia de usuário para usuário. No geral, se você gosta das cores vivas comuns do design da Nokia, o Lumia será o mais vistoso. Mas, se você for fã de um desenho mais discreto e não se importar com os alto-falantes frontais prateados do Moto G, o smart da Motorola será uma melhor escolha.
Câmeras: Moto G
Embora o Moto G não seja conhecido pela qualidade de sua câmera, que agora é de 8 megapixels, ela consegue produzir imagens com mais detalhes do que o sensor de 5 megapixels na traseira do Lumia 625. Aliás, até mesmo o Moto G 2013, que trazia um sensor pior, já fazia fotos melhores do que o Lumia.
Sistema operacional: Moto G
O Windows Phone vem melhorando muito e é esperado o Windows 10, que deve chegar em 2015. Mas, enquanto isso não acontece, o Android 4.4 (KitKat) equipado no Moto G ainda ganha do sistema da Microsoft em muita coisa, como na variedade e qualidade de apps e nos recursos nativos.
A situação fica ainda pior para o Lumia 625, que, com somente 512 MB de memória, nem é capaz de rodar todos os apps disponíveis na loja oficial do Windows Phone. Isso não ocorre entre Moto G e Google Play, principalmente considerando que o aparelho receberá em breve a atualização para Android 5.0 (Lollipop).
Preço e disponibilidade: Lumia 625
O Lumia 625 foi lançado por mais de R$ 1 mil, mas seu preço já caiu bastante no último ano, alcançando até R$ 630 em diversos sites brasileiros. Esse valor é o suficiente para bater o Moto G, mesmo que por pouco: sua versão mais simples, com 8 GB de armazenamento, é encontrada por no mínimo R$ 680.
Conclusão: Moto G
O Lumia 625 chegou ao mercado como uma boa promessa da Microsoft: hardware razoável e sistema novo, ao menos na época, por um preço atrativo. Mas, desde 2013, quem manda nessa categoria é o Moto G, e não é por menos.
Vale a pena migrar do Android para o Windows Phone? Comente no Fórum do TechTudo.
Sua segunda geração é melhor do que o Lumia nos principais quesitos por quase o mesmo preço, ainda oferecendo suporte a dois chips e, na versão mais cara, acesso à TV Digital. Se você estiver em dúvida sobre em qual desses dois investir seu dinheiro, certamente o smartphone da Motorola é a melhor escolha.
Não que o Lumia 625 seja ruim, mas, em 2014, adquirir um só vale a pena se você conseguir comprar um por um preço bem mais baixo – até para fãs do Windows Phone, já há opções mais atrativas, como o mais recente Lumia 730.
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Xbox Series X terá 12 teraflops de processamento, revela Microsoft
- Como funciona a NovaDAX? Conheça conta digital da corretora de Bitcoin
- Como usar o Instagram no PC com o mesmo visual do celular
- Como usar o Instagram Stories Highlight e salvar fotos e vídeos
- Zuckerberg marca próximo evento de perguntas e respostas na Colômbia
- XCOM 2 e Trials Fusion são os jogos grátis da PS Plus em junho
- Como aplicar filtros em fotos com o Piczoo para iPhone
- Battlefield Hardline: trailer simula seriado e diz 'seja contra a lei'
- Conheça cinco programas grátis para detectar plágio
- Skate elétrico impresso em 3D está à venda e à procura de parcerias