Gerar energia a partir do ar, sem o menor esforço, passa a se tornar realidade com o FreeVolt. O aparelho, desenvolvido pela inglesa Drayson, capta as ondas de rádio de diversas frequências que inundam o ambiente ao nosso redor para gerar eletricidade.

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Para entender como funciona, considere que qualquer tipo de onda de rádio: Wi-Fi, Bluetooth, TV, 3G, 4G, rádio e etc podem ser compreendidas como energia sendo propagada pelo ar. Antenas nos seus dispositivos captam essas ondas e circuitos as transformam em informação na sua tela ou no seu alto-falante.

FreeVolt gera eletricidade a partir das ondas de rádio ao nosso redor (Foto: Divulgação/Drayson)

No caso do FreeVolt, todo esse emaranhado de ondas de rádio, de diferentes comprimentos e frequências, é captado para ser convertido em energia. A antena capta frequências de 0.5 a 5 GHz e encaminha a energia dessas radiações para um dispositivo que a transforma em uma corrente elétrica contínua.

A ideia de coletar energia do ar é bastante sedutora, mas há uma limitação: o FreeVolt, apesar de altamente eficiente, pode gerar apenas 100 microwatts, quantidade insuficiente para fazer um celular funcionar, por exemplo. A baixa geração de energia é explicada pelo fato de que as ondas de rádio não são altamente energéticas para começo de conversa.

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O que não chega a ser um grande problema, já que o FreeVolt não foi concebido para se tornar uma fonte de energia substituta à sua tomada. A intenção da Drayson ao criar o aparelho foi apresentar uma solução para alimentar casas conectadas, repletas de sensores e equipamentos smart.

Um exemplo é um sensor de fumaça smart. Esses

... dispositivos consomem pouca energia e poderiam ser alimentados pelo FreeVolt com facilidade e indefinidamente. Câmeras de segurança de baixo consumo são outro exemplo de aplicação da tecnologia.

Segundo a Drayson, versões futuras da tecnologia poderão, inclusive, aparecer em roupas e será possível que um conjunto de FreeVolts sejam ligados em paralelo para aumento da quantidade de energia gerada em situações específicas.

Via ARS Technica



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