BioShock é uma das atuais séries mais cultuadas nos games. Mesmo que haja apenas três jogos, a marca impressionou pelo enredo, em títulos para o Xbox 360, PS3 e PC. O primeiro BioShock, quando foi lançado, pegou todos de surpresa. Personagens carismáticos, revelações inesperadas e momentos de tensão fazem parte da saga. Confira detalhes da história da franquia:
Confira o review completo de Bioshock Infinite
BioShock 1
O primeiro BioShock se passa em 1960, na cidade submersa de Rapture. O local foi originalmente planejado e construído em 1940, por Andrew Ryan, com o objetivo de preparar a utopia máxima para a elite da sociedade, um lugar onde todos poderiam viver em paz e longe do restante do mundo.
Com Rapture, veio o progresso científico que criou novidades no campo da genética, como a substância ADAM, que daria poderes sobre-humanos às pessoas. E é claro que, a longo prazo, isso não daria muito certo.
Por causa de problema internos, começaram a acontecer discussões e brigas na direção da Rapture. O ADAM foi criado para gerar criaturas aterradoras conhecidas como Splicers, e também as Little Sisters e o Big Daddy, uma figura imensa com roupa de mergulho. Atlas, um tipo de “segundo líder” chegou ao poder e lançou grande ataque contra Andrew, o que levou Rapture à guerra civil.
Os problemas começaram no ano novo de 1958 e duraram dois anos. Em 1960, o personagem do jogador, conhecido como Jack, chega ao local após sobreviver em um acidente marítimo e precisa desvendar os segredos da cidade. Para isso, ele terá que lidar não apenas com os Splicers, Big Daddy e Little Sisters, mas também com Atlas e Andrew, que aparentemente ainda estão vivos e controlam Rapture das sombras.
BioShock 2 é considerado o game mais fraco da série, mas a história é tão interessante quanto a do primeiro. Ela começa em 1958, nas vésperas do início da guerra civil de Rapture, mas, logo após a abertura, a trama pula para 1968, 10 anos depois dos problemas originais e oito anos após o primeiro game.
A novidade é que os jogadores controlam Subject Delta, o quarto Big Daddy criado, em busca de respostas e da própria sobrevivência. A vilã agora é Sofia Lamb, que controla uma horda de Little Sisters mais desenvolvidas e que podem tirar a vida do novo “herói”, chamadas agora de Big Sisters.
Eleanor é uma das poucas Little Sisters que mantiveram a sanidade e, já crescida, ela ajuda Subject Delta a reviver e se levantar. Cabe ao jogador levar Delta à verdade final sobre a história e dar um fim a Sofia Lamb. A trama ainda se passa na Rapture submersa, um pouco mais degradada do que na aventura anterior.
Ao lado do primeiro game da série, Infinite é considerado um dos melhores já lançados e um dos mais bem elogiados da geração passada. O cenário muda totalmente – sai da água para ir para o céu, na cidade voadora de Columbia, em 1912. Assim como Rapture anos depois, Columbia foi construída para ser um paraíso utópico, onde somente as classes mais altas poderiam viver em paz e em harmonia.
A diferença é que Columbia teria sido criada em parceria com o governo dos Estados Unidos. E, certo dia, após represália violenta contra um pequeno movimento de resistência, a liderança governista americana exigiu que a cidade voadora retornasse ao chão para encerrar suas atividades. A ordem não foi acatada e os líderes criaram mais problemas, gerando facções combativas, o que ocasionou mais uma guerra civil, entre tantas da história.
O cenário político de BioShock Infinite serve apenas de pano de fundo para a história de Elizabeth, uma das personagens centrais do game. Ela foi aprisionada em Columbia desde criança, e assim entra em cena Booker DeWitt, homem contratado para resgatá-la de Columbia, custe o que custar.
Elizabeth, porém, é mais do que aparenta ser, pois tem a habilidade de abrir pequenos portais na realidade. Além disso, sua história está mais ligada a Booker do que o próprio herói imagina, e por isso a saga de BioShock Infinite é uma das mais emocionantes.
Aparentemente, BioShock Infinite não tem qualquer relação com a trama dos jogos anteriores, mas há um DLC do game, chamado de “Burial At Sea”, que faz a ligação entre os três jogos. É neste capítulo extra, que se passa pouco antes da guerra civil de Rapture, que os jogadores conhecem mais do passado da cidade submersa e ainda encontram uma espécie de “versões alternativas”, de Booker e Elizabeth.
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