O Polaris Office, conhecido como suíte de aplicativos de escritório e produtividade, nasceu nos celulares e tablets com versões para iOS (iPhone) e Android. O LibreOffice atualizou para a versão 5.1, cheio de novidades. Agora, os pacotes possuem novas versões para desktop e estão disponíveis para computadores que rodam diferentes edições do Windows.
LibreOffice ou Microsoft Office? Como escolher o melhor pacote de programas
Com planos para uso gratuito, o Polaris é uma alternativa ao Microsoft Office e ao LibreOffice, suíte de aplicativos que sempre foi a opção mais conhecida para usar nos programas da Microsoft. Veja quais são os pontos fortes de Polaris e LibreOffice para determinar qual é a melhor opção grátis.
Interface: Polaris Office
Uma boa interface facilita o uso e torna mais fácil a tarefa de encontrar as ferramentas e recursos oferecidos pelo aplicativo. Nesse aspecto, a vitória é do Polaris Office que apresenta uma interface gráfica próxima da usada pelo Microsoft Office e deixa tudo mais familiar para quem está começando.
Além de deixar os aplicativos da suíte com aspecto mais moderno, a estratégia é boa para deixar usuários que estão migrando do Microsoft Office mais confortáveis com a mudança. O único problema é que o Polaris Office ainda não possui versão em português, ao contrário do rival LibreOffice.
Aplicativos: LibreOffice
Ao menos na versão gratuita, o Polaris oferece apenas três aplicativos: Word, Sheet (equivalente ao Excel) e Slides (PowerPoint).
Já o LibreOffice mostra uma alternativa mais completa: há o Writer (equivalente do Word), Calc (para planilhas), Impress (PowerPoint), Draw (editor de imagens), Math (para criação de fórmulas matemáticas) e o Base (equivalente ao Access da Microsoft).
O grande número de opções de apps disponíveis no LibreOffice só é vantagem se o usuário precisar de todas as ferramentas disponíveis, já que não é possível instalar os aplicativos separadamente.
Sistemas compatíveis: Polaris Office
As duas alternativas possuem versões para desktop Windows (o LibreOffi
Entretanto, os aplicativos móveis do LibreOffice estão em fase beta e em processo de desenvolvimento, sem permitir edição avançada. Por outro lado, o Polaris Office oferece produtos lançados em caráter oficial em todas as plataformas e permite que a edição de um mesmo documento seja realizada em todos os dispositivos suportados usando uma mesma conta de usuário.
Para quem usa Linux, o LibreOffice (que costuma vir instalado em diversas distribuições do sistema) é a opção. O Polaris ainda não tem versão desktop no Linux, embora seja possível usar a suíte via webapp na Internet.
Por ter aplicativos em estágio mais desenvolvido, permitir que o usuário possa continuar a edição de um documento em vários dispositivos e ser acessível no Linux via navegadores tornam o Polaris Office o vencedor nesse quesito.
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Compatibilidade com arquivos: Empate
Uma regra para qualquer suíte de produtividade é a obrigação de oferecer compatibilidade com os formatos de arquivos gerados pelo já tradicional Office da Microsoft. O Polaris e o LibreOffice entendem essa necessidade, já que seus aplicativos aceitam os arquivos criados no Microsoft Office.
Suporte na nuvem: Polaris
É possível configurar o Polaris Office com serviços de armazenamento na nuvem, como Google Drive, Dropbox e OneDrive (além de outros). Dessa forma, dá para acessar documentos pelo Polaris no computador, no tablet e no celular. Além disso, é possível usar o My Polaris Drive para salvar arquivos.
O LibreOffice permite que arquivos sejam salvos e lidos a partir de serviços da nuvem e que o usuário leia e edite arquivos remotamente, mas o suporte e a integração com os aplicativos ainda precisam de desenvolvimento. As versões online do LibreOffice ainda não estão disponíveis, embora estejam em processo de criação, de acordo com a The Document Foundation, responsável pelo produto.
Modelo de gratuidade: LibreOffice
O LibreOffice é completamente gratuito: o usuário tem acesso a versão final e com todos os recursos liberados. Já o Polaris Office, no modo gratuito, a suíte oferece os aplicativos já mencionados, a oportunidade de editar documentos em vários dispositivos diferentes, mas há um detalhe: o limite 60 MB em dados, por mês.
Ou seja, no espaço de um mês, o usuário tem direito a manipular um total de 60 MB nos aplicativos da plataforma. Se ultrapassar esse limite, perde o direito de editar no Polaris até o próximo mês. Para fugir da limitação, é preciso aderir aos planos de assinatura. O modelo gratuito do Polaris restringe o uso da suíte por uma mesma conta em até três dispositivos: PC, além de até dois tablets (ou celulares).
Vale lembrar que os arquivos gerados pelo Word, Sheets e Slides são pequenos, assim como os equivalentes da Microsoft. Para usuários domésticos, o limite de 60 MB é generoso. Mas, ainda assim, essa limitação coloca o Polaris Office abaixo do LibreOffice.
Conclusão: Polaris Office
Na frieza dos números, o Polaris se deu melhor, já que venceu mais quesitos: interface, compatibilidade com outros sistemas e suporte na nuvem. Mas é preciso observar que o LibreOffice, embora tendo vencido apenas dois, ficou com dois pontos importantes para quem deseja uma opção ao Microsoft Office: número de aplicativos (diversidade) e gratuidade completa do pacote.
Definir uma conclusão nesse comparativo é uma tarefa difícil e, dependendo do perfil de uso, injusta para uma ou outra suíte. Para quem está em trânsito frequentemente, a perspectiva de editar o mesmo doc no tablet e no computador é atraente no Polaris Office. Por outro lado, quem usa banco de dados, faz apresentações e cria fórmulas para artigos acadêmicos, vai achar o LibreOffice mais interessante.
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