Encontrar novas formas de armazenar arquivos em locais cada vez menores é um dos grandes desafios da tecnologia em um mundo que já considera CDs, DVDs, pendrives e alguns HDs pequenos demais. Segundo pesquisa da IBM, em 2020 o mundo terá 40 zetabytes de dados digitais com necessidade de armazenamento. A quantidade é enorme, quatro vezes maior do que todos os grãos de areia existentes no planeta.

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Por mais controlado que seja o usuário, uma coisa é certa: todos precisarão em breve de espaço para guardar terabytes de arquivos no futuro próximo. Mas, não se desespere: já há pelo menos seis soluções com forte potencial para resolver esses problemas de armazenamento. Conheça a seguir cada um dos projetos e produtos.

HD com 10 TB

Barracuda Pro da Seagate oferece 10 TB de armazenamento (Foto: Divulgação/Seagate)

Boa parte dos HDs comercializados hoje têm 1 TB de limite de armazenamento, mas esse valor está prestes a aumentar drasticamente. Recentemente, a Seagate lançou uma versão do Barracuda Pro com nada menos que 10 TB de capacidade. O preço de US$ 1.500 (por volta de R$ 4.800) pode parecer alto para o usuário final, mas fica baixo quando comparado com modelos disponíveis apenas para empresas. 

SSD de alta capacidade

SSD de 4 TB da Samsung é o maior para uso doméstico (Foto: Divulgação/Samsung)

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SSDs são tidos como os eventuais substitutos do HD, embora se mantenham caros e com baixa capacidade. Mas, novamente, essa realidade deve mudar em breve. Cada vez mais marcas devem baratear os custos de produção de discos de estado sólido e apostar em modelos com menor preço por gigabyte. Ao mesmo tempo, quem puder pagar mais poderá aproveitar altas capacidade, comparáveis a HDs. A Samsung, por exemplo, já lançou um SSD de 4 TB, o maior do mercado para uso doméstico.

Arranha-céus

Conceito mostra como seria arranha-céu para armazenar dados (Foto: Divulgação/eVolo)

Um conceito desenvolvido na Islândia sugere que dados gerados pela humanidade no futuro tenham seus próprios data centers em forma de prédios arranha-céus. A ideia seria construir edificações enormes dedicadas somente a armazenamento – nesse caso, principalmente de empresas e governos – para concentrar as informações em um só lugar. O prédio seria oco, com uma grande passagem de ar gelado para manter os computadores em funcionamento constante.

Segundo pesquisadores, a fonte de energia seria limpa, com 100% renovável e garantia de que uma crise energética de combustíveis fósseis não possa atingir os dados de milhões de pessoas.

Minas abandonadas

Minas abandonadas podem ser o local certo para a instalação de data centers (Foto: Reprodução/Creative Commons)

Embora se fale muito em armazenamento em forma de capacidade, há quem se preocupe com a localização física dessas informações – afinal, no futuro pode haver data centers demais para a quantidade de terra firme disponível. Uma das soluções perfeitas, surpreendentemente, parecem ser minas abandonadas, onde o isolamento e a temperatura parecem ser ideais para manter computadores ligados com segurança.

Ao menos uma empresa já instalou servidores nessas localidades e em breve os dados de várias companhias e sites podem estar embaixo dos nossos pés.

Centros subaquáticos

Projeto da Microsoft quer levar data centers para baixo d'água (Foto: Divulgação/Microsoft)

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Similar à solução das minas, especialistas já vêm experimentando instalar data centers embaixo da terra para buscar mais espaço e condições melhores de temperatura. Nesse caso, tratam-se de instalações sob a água, como é o caso do Projeto Natick, da Microsoft, que visa criar um conjunto de servidores subaquáticos imergidos dentro de cápsulas de vidro.

Os primeiros testes j

... á teriam dado certo com cerca de 300 computadores, abrindo margem para a utilização do fundo do mar para guardar os dados do seu e-mail do Outlook.

Disco de vidro para sempre

Disco de vidro é solução para guardar centenas de terabytes (Foto: Divulgação/Universidade de Southampton)

Se discos convencionais de até 10 TB não forem o bastante, a ciência já está tratando de oferecer alternativas ainda mais impressionantes. Uma delas é o vidro nanoestruturado com gravação a laser desenvolvido pela Universidade de Southampton, no Reino Unido. O chamado armazenamento digital 5D é pequeno e pode guardar incríveis 360 TB de dados para sempre – ou, para ser mais exato, 13,8 bilhões de anos.

Ainda não há previsão de comercialização de discos de vidro, mas o projeto já é uma das apostas de armazenamento do futuro.



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