O mouse é um dos dispositivos mais necessários em um computador. O periférico, criado em 1960 com o objetivo de melhorar a interação com o PC, ficou algum tempo sem uso por falta de interfaces gráficas que oferecessem suporte a ele. Atualmente, porém, o acessório é um item muito usado e que, desde então, já teve diferentes formatos e funções.
Do primeiro modelo até os dispositivos atuais, o TechTudo reuniu algumas informações interessantes sobre a história do mouse. Confira a seguir sete curiosidades a respeito do acessório que faz parte do nosso dia a dia.
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1. Como surgiu
O primeiro protótipo de mouse como conhecemos hoje foi desenvolvido em 1963 por Douglas Engelbart, um pesquisador do Instituto de Pesquisa de Stanford, que contou com a ajuda de seu amigo inventor Bill English. Douglas teve a ideia enquanto participava de uma conferência de computação gráfica, realizada no Instituto em que trabalhava.
O projeto foi motivado pelo desejo de Engelbart de tornar as interfaces gráficas de computador mais eficientes com base no planímetro, uma ferramenta usada por engenheiros e geógrafos para medir a distância em um mapa. O evento contou com a participação de mais de mil profissionais e ajudou a introduzir novas tecnologias no mundo da computação.
Após a conferência, Douglas se empenhou em desenvolver uma maneira simples do usuário interagir com um computador. Assim, criou um novo conceito: um dispositivo que consegue se conectar ao computador e permite controlar o cursor exibido no monitor.
2. O primeiro mouse
Em 1968, cinco anos após a conferência, Engelbart realizou a primeira demonstração pública do seu projeto: o primeiro mouse da história era uma caixa de madeira com um botão na parte superior, movido por duas rodas. Além disso, o dispositivo trazia um cabo em uma das extremidades, que parecia o rabo de um rato, como o próprio nome sugere. O dispositivo foi chamado de “XY Position Indicator For A Display System”. Porém, na época em que foi criado, o mouse não teve muita utilidade, já que ainda não existiam interfaces gráficas com suporte à invenção.
3. Sem patente
Em 1952, quase dez anos antes da conferência que deu início ao processo de desenvolvimento do mouse, o Comando Marítimo das Forças Canadenses, juntamente com universidades e companhias privada, desenvolveram um projeto nomeado DATAR. A ideia era enviar dados de radares e sonares por meio de um trackball, uma espécie de mouse. Para isso, era necessário girar uma bola capaz de movimentar o cursor do aparelho. Por ser um projeto militar secreto, a invenção nunca foi registrada.
Mesmo com os créditos da criação, Engelbart nunca ganhou nada com isso. Isso porque sua patente expirou pouco antes de o mouse do computador se tornar um item amplamente utilizado. Isso só aconteceu em 1983, quando o primeiro mouse comercial da Apple chegou ao mercado como parte do sistema de computador Lisa.
4. Existem três tipos de mouse
Existem três tipos de mouse: o mecânico, o óptico e o laser. O primeiro tem uma bola na parte de baixo para ajudá-lo a se mover, e foi amplamente utilizado nas décadas de 80 e 90. Um dos principais problemas era a sujeira acumulada nos rolos conectados à bola, e era necessário abrir o acessório para limpar e evitar travamentos.
O segundo, que apresenta uma precisão de movimento maior em relação ao modelo mecânico, surgiu em 1980, mas se popularizou apenas em 1999. O dispositivo emite uma luz de LED que, ao refletir na superfície em que se encontra, é analisada por sensores de velocidade e distância. O modelo laser tem o mesmo princípio do mouse óptico, mas, no lugar da luz de LED, emite um laser infravermelho.
5. Xerox Alto: primeiro computador a usar um mo
O primeiro computador a ser comercializado com mouse foi o Xerox Alto, em 1970. Esse também foi o primeiro computador a utilizar uma interface gráfica com o usuário. Alguns anos depois, uma equipe do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, em Zurique, desenvolveu sua própria versão. O modelo foi vendido entre os anos de 1978 e 1980 e recebeu o nome de Lilith. Mas foi apenas em 1983, que o dispositivo se tornou uma tendência. Nesse mesmo ano, a Microsoft atualizou seu sistema operacional para incluir um aplicativo de processamento de texto chamado Microsoft Word.
6. Mickey Mouse
Apesar do nome, não se trata do principal personagem da Disney, e sim de uma unidade para medir a velocidade e a distância do movimento do dispositivo. A sensibilidade é medida em mickeys por polegada, sendo 1 mickey o comprimento do menor movimento detectável de um mouse, que é, em média, 0,004 polegada.
7. Mais sujo do que um vaso sanitário
Uma pesquisa encomendada pela Initial Washroom Hygiene analisou dados de mais de 150 dispositivos e comparou aos números encontrados em banheiros públicos. O resultado foi chocante: um mouse pode ser até três vezes mais sujo que um vaso sanitário. Isso acontece por que muitos usuários costumam comer ao mesmo tempo em que utilizam o computador.
Dessa forma, as mãos sujas de comida entram em contato com o periférico, transformando o local em um ambiente propício à proliferação de germes e bactérias. A pesquisa também mostrou que os mouses usados por homens são 40% mais sujos em relação aos dispositivos usados por mulheres, já que, segundo o estudo, eles têm maior tendência de comer enquanto usam o computador.
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