Já é possível antecipar uma série de tendências para 2017, ano que acaba de começar. Novas tecnologias, fortalecimento de alguns produtos e chegada de outros estão no radar. O ano que pode marcar o início da popularização da realidade virtual nos computadores, a chegada de novos tipos de memória RAM e até mesmo de uma nova tentativa de criar notebooks com processadores ARM, capazes de rodar o Windows 10. Leia abaixo e conheça 10 apostas quentes para os próximos 12 meses.
Internet mais rápida: os possíveis avanços para 2017
AMD vs Intel
Desde o lançamento dos processadores Core 2 Duo da Intel, a AMD tem se colocado numa posição bem inferior no mercado no que tange desempenho. A diferença é grande a tal ponto que mesmo o preço mais em conta dos seus produtos não compensa, na grande maioria dos casos, a diferença para a rival.
Mas tudo parece mudar e colocar a AMD, se não em pé de igualdade, ao menos num patamar muito mais competitivo com a Intel em 2017. A boa notícia já tem nome: Ryzen, novo processador da marca que se mostra robusto e rápido. A mesma doutrina que é responsável pelo design do Ryzen será encontrada nos demais processadores da marca a serem lançados em 2017, apontando para um renascimento da AMD nesse mercado.
Realidade virtual barata
Um projeto ousado da Microsoft e fabricantes de PC, como Dell, Lenovo e HP, visa promover a chegada de headsets de realidade virtual muito mais acessíveis e fáceis de usar do que os Oculus Rift e HTC Vive, hoje disponíveis no mercado. Com especificações técnicas um pouco mais modestas, esses equipamentos terão preços fixados em US$ 299 no mercado norte-americano (cerca de R$ 980 em conversão direta).
Essa novidade deve acirrar a disputa num mercado bem restrito no momento. Em termos de qualidade, a aposta é que os novos dispositivos para PCs exijam computadores bem mais simples e apresentem qualidade similar àquela que você encontraria nas melhores alternativas para celulares, como Gear VR da Samsung.
E realidade aumentada roubando a cena
Mas há quem acredite que a realidade virtual ainda est
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Para esse grupo, que conta com gente relevante como Tim Cook, que acredita que a realidade aumentada é e será mais relevante que a virtual, já há tecnologia para que as experiências oferecidas por headsets desse tipo sejam mais completas e interessantes que as da realidade virtual.
HDR vai chegar aos monitores e laptops
HDR é uma tecnologia que, de forma simples, intensifica contraste e dá mais vida às imagens, com cores mais fortes e vibrantes. Embora seja um dos novos padrões tecnológicos mais requisitados do momento, essa sigla só tem sido encontrada em televisores 4K.
Mas 2017 deve trazer o HDR para monitores convencionais e telas de menores dimensões, como as encontradas em alguns laptops com perfil mais para top de linha. Embora a chegada do HDR nesses produtos possa ser vista como inevitável, questões como preço e disponibilidade da tecnologia numa larga base de opções ainda são questões para se ver de perto no novo ano.
Novas tecnologias de RAM e armazenamento
Entre as apostas e novidades mais aguardadas para 2017 está a chegada de memórias e SSDs 3D Xpoint, tecnologia desenvolvida por Intel e Micron, que visa criar um novo tipo unificado de design, capaz de ser usado na criação de módulos de memória RAM muito mais rápidos e de SSDs com velocidades maiores, maior espaço para dados e vida útil.
Outra novidade aguardada, em especial vinculada com as futuras placas de vídeo Vega da AMD, é o uso comercial das memórias HBM2, tipo de RAM criada para placas gráficas. Esse tipo de memória tende a ser mais rápido, mais barato e eficiente nesse tipo de hardware e, pelo que se sabe, já está disponível para quem desejar usar em seus produtos.
Bluetooth 5 será a norma
O novo padrão de comunicação sem fio será norma porque apresenta vantagens muito grandes sobre o modelo atual, o 4.2. Entre as vantagens, o Bluetooth 5 tem alcance máximo de 400 metros (desde que o sinal não sofra nenhuma obstrução), atingindo velocidades de até 2 Mbps (megabits por segundo) de transmissão, dobro do Bluetooth 4.2.
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ARM em laptops com Windows
A Microsoft anunciou que, a partir de 2017, o Windows 10 vai suportar dispositivos equipados com processadores Snapdragon 835 da Qualcomm, que usam o design ARM, normalmente encontrado em tablets e celulares. Mais do que uma tentativa de fazer o Windows sobreviver nos smartphones, a iniciativa abre espaço para que fabricantes criem notebooks equipados com esse tipo de chip.
Mas há vantagens no uso do ARM em notebooks? Em geral, isso depende do pacote técnico como um todo, mas o uso desses processadores pode representar ganhos em autonomia de bateria bastante relevantes.
Nvidia e AMD
Em relação ao mercado de placas de vídeo, 2017 tem tudo para ser um ano mais quente do que 2016. Enquanto a NVIDIA e AMD trilharam caminhos diferentes, com a primeira mantendo o embalo e lançando suas placas Geforce top de linha normalmente, a AMD trouxe um redesenho radical de seus produtos, promovendo custo-benefício com bons níveis de performance nas placas Polaris.
Em 2017 a coisa deve ser diferente porque a AMD vai tentar perturbar o equilíbrio da Nvidia com novas placas de vídeo de alto desempenho, sob a arquitetura Vega. Essas novas GPUs serão as alternativas de performance da marca e, na mesma medida que os processadores Ryzen, são aguardadas com bastante expectativa pelos consumidores. As atuais Polaris ficaram com o mercado intermediário e de entrada.
Na onda da Apple, teclados podem mudar
A Apple causou impacto quando lançou o MacBook Pro sem as tradicionais teclas de funções no teclado, substituídas por uma faixa OLED sensível ao toque. Embora as críticas existam em torno da inovação, que para muitos não tem lá muita utilidade no momento, acredita-se que a intervenção vá ser seguida pelos fabricantes de notebooks.
Isso pode significar que essas teclas estejam com os dias contados e até que outros elementos dos nossos teclados sejam revistos em lançamentos de 2017. Vale lembrar que, além do MacBook Pro, o Lenovo Yoga Book conta com um teclado completamente touch, sem teclas físicas, e que a companhia chinesa pretende expandir para outros produtos.
Fim da linha para o conector de fone de ouvido?
Falando em Apple, outra novidade polêmica da marca em 2017 foi a ausência da conector para fones de ouvido nos iPhone 7 e 7S. A decisão provocou muito mais impacto que a aposentadoria das teclas de função nos MacBooks Pro e está longe de ser uma unanimidade: para muitos, a ideia de fones de ouvido sem fio é bem questionável em virtude dos riscos de perdas e das irritações relacionadas com baterias (além disso, para uso com cabo, o iPhone não pode ser conectado à energia ou computador ao mesmo tempo, a não ser que o consumidor use um adaptador).
Entretanto, não será surpresa se outras marcas decidirem seguir o exemplo. Um dos rumores mais recentes sobre o Galaxy S8, por exemplo, garante que o celular da Samsung também aposentará a entrada de fone de ouvido
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