Ao longo dos anos, a AMD construiu uma reputação de ser a melhor escolha quando o assunto é a montagem de qualquer computador que tenha que caber dentro de um orçamento mais restrito. Essa fama se mantém verdadeira nos dias de hoje, mas, perto do lançamento de uma nova arquitetura Zen da marca, o baixo custo das APUs e CPUs da fabricante atualmente no mercado acabam levantando alguns questionamentos: vale a pena comprar processadores em fim de ciclo, vias de se tornarem defasados? As limitações de upgrades são um problema?
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Para responder essas perguntas, confira a análise a seguir. Se você não tem como esperar até os novos processadores da AMD chegarem, talvez seja interessante pensar no melhor custo benefício da linha atual da marca no momento, ou ir em busca de um bom componente equivalente da Intel.
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Se você, por outro lado, pode esperar um pouco, é interessante calcular bem a perspectiva de que, em alguns meses, será possível comprar novos processadores da AMD com arquitetura completamente nova, suporte às novas tecnologias como o DDR4 e com performance superior.
O problema do upgrade
A grande questão em torno da montagem de um PC com processadores da AMD atuais é o fato de que, no momento, as APUs e CPUs da marca usam plataformas que serão descontinuadas com a chegada de novos processadores e APUs dentro dos próximos meses, que usarão a arquitetura Zen.
As APUs e CPUs atuais usam soquetes FM2+ e AM3+ respectivamente, o que significa que um produto criado para um não funciona na placa criada para o outro. Os Zen, todos, usarão a mesma plataforma AM4.
Na prática, isso significa que uma placa-mãe construída para oferecer suporte a processadores atuais da AMD não terá nenhuma serventia para os novos processadores da Advanced Micro Devices, já que as novas unidades simplesmente não encaixarão nas placas.
Soma-se a isso que o fato de que os Zen terão suporte nativo às memórias DDR4, enquanto que processadores atuais da AMD ainda se dão melhor com o padrão mais antigo, o DDR3.
Em resumo, montar um computador com processadores atuais da AMD significa que ele ficará parado no tempo, já que não terá nenhuma margem de manobra em termos de upgrade em termos de poucos meses. A não ser, claro, que o processo de upgrade contemple a troca de placa-mãe, processador e, possivelmente, pentes de memórias, em um investimento muito mais alto.
Os preços são a vantagem das APUs e FX atuais
Atualmente, a AMD tem basicamente duas linhas de processadores para computadores: as APUs unem um GPU e CPU no mesmo pacote, sendo indicadas para PCs com alvo de performance mais modesto. Há também os FX, processadores sem placa de vídeo embutida, mais poderosos que as APUs e que permitem overclock. Em qualquer um dos casos, são mais lentos que equivalentes da Intel e mais baratos.
Em termos de AMD FX, um modelo querido pelos consumidores do mundo todo é o FX 6300: o processador tem seis núcleos e pode rodar a 3.5 GHz, sem qualquer tipo de overclock, embora aceite aceleração sem problemas. Compatível com soquete AM3+, o chip da AMD sai por R$ 400 no Brasil. Para comparação, o processador relativamente similar da Intel em termos de performance e preço seria o Core i3 6100, de 3,7 GHz, mas a R$ 530.
Nas APUs, a melhor aposta é a A10 7890K, que precisa de placas-mãe com soquete FM2+. O produto é mais caro que o FX 6300, a R$ 700 no país. Entretanto, a peça consegue sozinha rodar alguns jogos como Battlefield 3 a 60 quadros por segundo em configurações gráficas aceitáveis. A APU é tão boa que é difícil apontar um equivalente da Intel, sobretudo em termos gráficos.
O bom preço das CPUs e APUs em si é complementado
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