Bastante simples, o Raspberry Pi é um computador que conta com um hardware básico, desenvolvido para atingir um custo baixo ao mesmo tempo em que se mostra convidativo para alterações e uma série de modificações para atender necessidades específicas do quem o utiliza.
Como usar o Raspberry Pi para ter um servidor de arquivos na sua rede
Há, por exemplo, uma série dessas alterações que fazem com que a placa funcione mais rapidamente, ou de forma mais adequada a aplicações especiais, dando ao usuário acesso a um nível de desempenho mais elevado, independente da aplicação dada ao Raspberry Pi.
Use uma fonte de energia adequada
Pode parecer bobagem, mas o uso de uma fonte de energia com especificações abaixo das recomendadas pode comprometer a performance do Raspberry Pi. Ao fornecer uma quantidade inferior de eletricidade do que a recomendada, a fonte pode provocar o fenômeno do “under voltage”: a placa acaba funcionando, mas tem seu desempenho comprometido por conta da energia insuficiente.
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O problema pode se manifestar de diversas formas, dependendo da quantidade de energia fornecida. A placa pode, por exemplo, operar incapaz de acessar as portas USB ou HDMI, e mesmo o processador pode ter desempenho irregular em virtude da falta de energia.
Procure por cartões de memória rápidos
Cartões de memória, como os microSDs usados pelo Raspberry Pi, não são ideais para a tarefa de armazenamento, leitura e escrita de dados em regime constante, como é o caso do uso no Raspberry. Por conta disso, é essencial garantir que você escolheu um modelo de microSD de classes mais altas, como a 10, para que a performance seja a melhor possível.
O Raspberry Pi não funciona com um HD convencional, como um computador tradicional. Sistema operacional, programas e arquivos do usuário são guardados no microSD, que acaba sob estresse constante. Garantir boa proveniência do cartão aumenta a performance, por permitir processos de leitura e escrita mais rápidos, mas também elimina dores de cabeça quanto a durabilidade do componente.
Fazendo overclock
Assim como em computadores comuns, o overclock no Raspberry Pi pode garantir que a placa opere a uma velocidade bem superior àquela para qual foi originalmente desenvolvida. O procedimento não é muito difícil e, desde que você o realize com cuidado, é possível acelerar a placa a uma velocidade maior sem grandes riscos de danificá-la. O melhor de tudo é que, ficando longe de algumas configurações mais avançadas, o ato de fazer overcloc
O processador de qualquer versão da placa é um tipo de SoC (“system-on-a-chip”, ou “sistema em um chip”), muito similar aos que são usados em celulares. Por conta disso, esse processador é feito com foco na economia de energia e baixa dissipação de calor. Isso acaba se refletindo no desempenho e uma forma de driblar essas limitações é fazendo overclock.
Já pensou em desligar a interface gráfica?
Há uma série de projetos com Raspberry Pi que simplesmente independem de interface gráfica. Se você pretende usar a placa para controlar um robô, como um servidor NAS e etc, talvez seja interessante desligar a interface gráfica do sistema operacional que você está utilizando.
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