O Galaxy S7 é o lançamento da Samsung para 2016. O top de linha foi apresentado no Mobile World Congress (MWC) em duas versões: normal, com tela de 5,1 polegadas, e o Galaxy S7 Edge, que apresenta display de 5,5 polegadas com bordas curvadas tanto na frente quanto atrás. Durante alguns minutos, o TechTudo testou os dois smartphones – abaixo vão as nossas primeiras impressões.
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Vale lembrar, antes de mais nada, que não há previsão de preço ou data para início das vendas do novo Galaxy no Brasil. Como ele chegará aos Estados Unidos em 11 de março, a melhor aposta é de que o lançamento brasileiro ocorra em abril.
Talvez "S6S e "S6S Edge" fossem nomes mais apropriados para os celulares revelados em Barcelona. Seguindo a mesma tendência da Apple em colocar o "S" ao fim do nome dos iPhones que não passam por grande renovação de design, fica evidente que a linha S7 é um avanço em relação ao que estamos acostumados com o S6 e o S6 Edge, do ano passado.
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A pegada do S7 ficou mais interessante do que o anterior. Agora o consumidor encontra na parte traseira o efeito de cantos arredondados. Dá a impressão de que o telefone é mais fino, pois o contato com as mãos ocorre em uma superfície de área menor. Na prática, isso quer dizer que o aparelho parece menos espesso do que realmente é.
Outra novidade – esta presente na versão normal e na Edge – é a câmera alojada na traseira, em uma protuberância menor do que no S6 e S6 Edge de 2015. Ao colocar no bolso, o relevo da câmera é menor do que passado. Ainda assim ele está ali, só que menos evidente. Ponto para a equipe de design da linha Galaxy S. Embora o modelo anterior não fosse exatamente feio, ele ainda tinha pontos a melhorar.
O S7 com tela de 5,1" cabe bem na palma das mãos. A pegada é firme e a moldura (o espaço entre a tela o fim do corpo do aparelho) é bastante reduzida. O S7 Edge dá um show à parte, uma vez que tem 5,5", mas não é essa impressão que ele passa. Compare com o
O S7 será vendido com processador octacore (quadcore de 2,3GHz + quadcore de 1,6GHz) ou quadcore (dualcore de 2,15GHz + dualcore de 1,6GHz), de acordo com a ficha técnica oficial. Nos testes rápidos em Barcelona, o desempenho mostrou-se fluido com o Android 6.0 Marshmallow. Não houve travamentos. Até o botão Home, quando pressionado duas vezes, abre rapidamente a câmera.
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No entanto, um sinal de alerta se acendeu quando o Gerenciador Inteligente – um app nativo da Samsung para controlar os recursos de hardware – revelou que a memória RAM de 4GB estava 79% ocupada. Dizem na indústria que RAM ociosa é desperdício. No caso da Samsung, com a interface TouchWiz, ter uma folguinha de memória é sempre recomendável.
A tela Super AMOLED oferece resolução Quad HD de 2560 x 1440 pixels tanto no S7 quanto no Edge. Ela não mudou em relação ao ano passado: continua deslumbrante. Além disso, o AMOLED continua com a tendência de gerar cores com uma tonalidade mais azulada. É algo com que o consumidor se acostuma. Ainda assim, a diferença é perceptível ao colocá-lo ao lado de aparelhos fabricados por outras empresas.
A Samsung elevou as especificações de bateria de 2.550 mAh para 3.000 mAh no S7 e de 2.600 mAh para 3.600 mAh no Edge. A promessa é de maior autonomia. Ela continua fixada ao telefone, com a mesma abordagem do S6. Bem diferente da LG, que anunciou ontem (21) o LG G5 com bateria não só removível, como também modular.
A câmera passou por um downgrade e agora está equiparável ao principal concorrente, o iPhone 6S/iPhone 6S Plus (isso enquanto o iPhone 7 não chega, evidentemente). Ambos oferecem 12MP. No caso da Samsung, os pixels ficaram fisicamente maiores e captam mais luz. A promessa é de fotos melhores em condições de baixa luminosidade. Falta testar o recurso a fundo, mas a empresa é reconhecidamente líder em fotos de alta qualidade desde o ano passado, com o S6. Ele e o LG G4 deixaram o iPhone no chinelo.
A linha S7 será vendida com 32GB ou 64GB. Dando o braço a torcer, a fabricante voltou a incluir o slot para MicroSD de até 200GB. Os clientes que ainda vivem no mundo analógico e preferem não usar a nuvem (no caso, a oferta de OneDrive grátis com 100GB durante um ano) agradecem a novidade.
Por fim: os celulares ficaram à prova d'água. A proteção IP68 permite que eles façam mergulhos de até 1,5 metro por 30 minutos.
A evolução do S6 soa como um dos principais lançamentos de 2016. Embora o flahsgip – telefone usado para apresentar novas tecnologias – não tenha passado por uma cirurgia plástica completa, continua interessante.
A fabricante corrigiu erros do passado. Pena que os coreanos insistem no principal deles: o Android modificado com a interface TouchWiz. Sabe-se lá como a performance do smartphone vai se comportar conforme o tempo for passando.
*O jornalista viajou a convite da Samsung
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