Há alguns anos, os modelos de TV 4K pareciam chegar às lojas mais para adornar as vitrines e impressionar os consumidores do que para serem comprados. Hoje em dia, a realidade é outra: os preços desses televisores de altíssima definição estão cada vez mais acessíveis para os consumidores.
Segundo Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, uma prova disso é a estabilidade dos preços médios dos televisores no último ano. “A variação dos televisores no último ano foi de 1,2% segundo o IBGE. O preço se manteve praticamente estável. Cresceu muito menos do que a inflação”, diz Bentes. Ele explica que essa estabilidade foi puxada em parte pela redução nos preços das TVs de alto padrão.
Igor Krauniski, gerente de produto da LG, lembra que as primeiras TVs 4K da empresa chegaram ao Brasil em 2013 por mais de R$ 40 mil. Hoje, é possível comprar um televisor 4K da LG por pouco mais de R$ 2.000. “Com o passar do tempo, a LG introduziu telas menores e isso facilitou o acesso à tecnologia 4K”, diz Krauniski. Segundo ele, os modelos 4K representaram 8% das vendas de TV no Brasil em 2016 e, neste ano, a expectativa é que este número suba para entre 15% e 20%. “O consumidor está buscando mais o 4K, o que tende a tornar a tecnologia mais acessível para todos.”
Um modelo como o Ultra HD da LG de 49 polegadas – que tem altíssimo padrão de imagem e recursos de primeira linha – pode ser encontrado no mercado por menos de R$ 3.000, um valor que, menos de três anos atrás, era impensável para TVs 4K. Segundo Bentes, a chegada de preços mais acessíveis é uma etapa
“Voltando uns dez anos no tempo, as TVs de LCD e de Plasma eram caríssimas. As TVs 4K vão ser produtos cada vez mais frequentes. As Smart TVs também passaram por isso. As pessoas hoje fazem questão de ter uma TV com internet. A tendência natural de qualquer tecnologia é essa”, diz Bentes. O preço não deve ser o único quesito a levar-se em conta. Antes de comprar uma TV 4K, o consumidor deve observar alguns aspectos fundamentais para saber se está pagando um valor justo pelo aparelho, como destaca Igor Krauniski: “Em primeiro lugar, o televisor precisa conseguir fazer bem a conversão de sinal para uma tela 4K, para que se possa usufruir dessa tecnologia”.
Outro quesito essencial a que o consumidor deve ficar atento, segundo Krauniski, é a capacidade de transmitir imagens em HDR. É importante que o aparelho seja compatível com esta tecnologia, que ficará cada vez mais comum nos próximos anos. Todos os televisores da linha 2017 da LG, como os modelos Ultra HD, Super Ultra HD e OLED, já estão prontos para exibir versões bastante avançadas desta tecnologia, como o HDR10 e o HLG.
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