A discussão de que games são propagadores de violência não é nova. No Brasil e EUA, assim como em diversos países, há a ideia errônea de que jogos eletrônicos de ação ou luta causam comportamentos violentos em seus consumidores. Apesar de ser um dos gêneros mais famosos, o FPS (jogos de tiro em primeira pessoa) é estigmatizado.
Para contrapor a ideia, o doutor em Ciências Criminais Salah H. Khaled Jr. escreveu o livro “Videogame e Violência - Cruzadas Morais Contra Os Jogos Eletrônicos No Brasil e No Mundo”. Nele, o acadêmico analisa a criminalização de jogos eletrônicos pela mídia. Em entrevista ao TechTudo, Khaled explicou que o Brasil é intenso ao falar do assunto.
“Nas três tragédias nos quais os games foram implicados no Brasil, a retratação de parte significativa da grande mídia sobre a questão foi completamente sensacionalista (...) São coberturas fomentadoras do pânico, que criminalizam produtos culturais e seus consumidores, retratados como pessoas anormais e que representariam uma ameaça significativa para a sociedade”, disse.
O acadêmico explicou que simplificar fenômenos complexos produz “resultados desastrosos”. Segundo ele, a mídia estaria tratando a relação entre vídeo games e mortes como causa e efeito, o que “difunde pânico desnecessariamente”. Khaled disse que esses discursos não têm fundamento real e alguns jornais de alcance mundial o usam para disseminar o pânico.
Já nos EUA, Khaled afirmou que jogos eletrônicos são acusados de forma injusta. “Os games foram transformados em bodes expiatórios de uma tragédia com a intenção de desviar o foco sobre a necessidade de um controle mais rígido na aquisição de armas de fogo”, diz.
Mesmo sendo culpado pela sociedade, os games podem ser absolvidos nos julgamentos. Isso porque a corte americana reconhece que os títulos estão protegidos pela Primeira Emenda. Aqui no Brasil, há um artigo semelhante, que garante a expressão artística.
“No entanto, isso não impediu que cerca de uma dezena de games fossem proibidos pelo Judiciário (...) O Estado não deve decidir que produtos culturais adultos podem consumir. Essa é uma intromissão inaceitável na liberdade do cidadão”, falou.
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Como fazer transferência da conta do Agibank para outros bancos
- Grand Chase Mobile: dicas para mandar bem no game
- Logitech apresenta volantes G29, para PS3 e PS4, e G920, para Xbox One
- Como encontrar seus contatos no WhatsApp para Windows Phone
- Fone 3D promete som com qualidade de ?home theater?; conhe?a o modelo
- Como usar, editar e mudar o visual do seu Bitmoji no Snapchat
- ZenFone 2, top 'baratinho' da Asus, chega ao Brasil no segundo semestre
- Forza Horizon 2 recebe DLC Storm Island com relevo e clima extremos
- CBLoL 2019: assista aos jogos ao vivo e ganhe itens com passe de fã
- Extensão para o Chrome avisa se a sua senha já vazou