A Samsung apresentou hoje o primeiro modem 5G da marca com os padrões da 3GPP, lançados pelo consórcio global em junho. O modelo Exynos 5100 é compatível com novos espectros de rádio, incluindo os abaixo de 6 GHz e entre 30 e 300 GHz. Segundo a fabricante sul-coreana, a amplitude de faixas faz com que o componente consiga atingir velocidades de 6 Gb/s e a conexão deve se expandir para Internet das Coisas.
Construído com tecnologia de 10 nanômetros, o Exynos 5100 promete eficiência energética. Ele suporta as gerações anteriores da conexão, incluindo o 2G GSM, 3G e 4G, tudo em um único chip. A Samsung não informou quando o produto chegará ao mercado e nem por qual preço.
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Usando as frequências abaixo de 6 GHz, o modem oferece transferências de até 2 Gb/s de downstream. A velocidade de 6 Gb/s é alcançada na faixa de 30 GHz a 300 GHz, conhecida como mmWave. Respectivamente, essas taxas são cerca de 1,7 e 5 vezes maiores do que as apresentadas na conexão 4G.
A Samsung garantiu que os testes de dados realizados via OTA com o 5G padronizado pela 3GPP, chamado 5G NR (de "New Radio"), foram bem sucedidos. A empresa utilizou uma estação-base 5G e um protótipo de equipamento de usuário final com o Exynos Modem 5100 incorporado, simulando condições reais da rede celular, em um ambiente sem fio.
Para a companhia, o formato de testes agilizará o desenvolvimento e a comercialização de dispositivos móveis 5G que adotem o modem. A expectativa é de que a tecnologia seja largamente adotada não apenas em celulares, mas também em áreas como a Internet das Coisas (IoT), hologramas, inteligência artificial e condu�
O 5G no Brasil
O 5G tem como grande atrativo a velocidade, que promete ser até 50 vezes maior do que a da rede 4G. Em condições ideais, a nova conexão poderá chegar a 5 GB/s, enquanto a geração anterior atinge 100 MB/s.
O principal desafio para a implementação da tecnologia no país está na disponibilidade das faixas de frequência de rádio. O 5G requer as faixas de 3,5 GHz, 26 GHz e 40 GHz e, no momento, a mais baixa é ocupada por alguns serviços de transmissão de TV-RO com antenas parabólicas.
A Anatel, em conjunto com outras instâncias do governo, terá que trabalhar para redistribuir as frequências, de forma a liberar o 3,5 GHz para o 5G. A implementação da conexão, por sua vez, ficará a cargo das operadoras de telefonia.
Via Samsung
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