The Evil Within foi um dos games de terror que tiveram sua estreia nessa geração do PlayStation 4 e Xbox One, desenvolvido pelo criador da série Resident Evil, Shinji Mikami. O título traz o detetive Sebastian Castellanos contra forças inexplicáveis que ameaçam o mundo, com direito a alguns monstros assustadores como o The Keeper e criaturas que são quase como zumbis, os The Haunted. Confira nossa lista com algumas das curiosidades mais interessantes, bizarras e engraçadas a respeito desse novo clássico do terror.
Referências a Resident Evil
The Evil Within foi o primeiro título de Shinji Mikami após formar seu próprio estúdio, a Tango Gameworks, e como tal há muitas referências a Resident Evil espalhadas pelo jogo. Desde os inimigos The Haunted que parecem os "Ganados" de RE 4 até o chefão final que é enfrentado com um Rocket Launcher, o game esta repleto de easter eggs para fãs mais atentos. No entanto a mais marcante é também a mais óbvia: o contato inicial com os The Haunted. O game recria a cena da icônica revelação do primeiro zumbi em Resident Evil.
The Keeper vs Pyramid Head
Assim que The Evil Within anunciou seu monstro The Keeper jogadores começaram a compará-lo com outro ícone dos games de terror: Pyramid Head de Silent Hill 2. Apesar de diferentes em sua forma de agir, o design de ambos tinha semelhanças, como um objeto ilógico no lugar da cabeça, e pareciam tentar causar o mesmo tipo de desconforto. Mikami nunca confirmou essa relação entre os personagens e talvez ela não seja intencional, já que o design inicial do The Keeper o retratava como um açougueiro com uma cabeça de porco, algo menos bizarro que um cofre.
Referências a outros jogos da Bethesda
A Tango Gameworks é uma subsidiária da Bethesda Softworks, empresa conhecida por séries como Fallout e Dishonored, e durante a aventura é possível encontrar certas referências. É possível encontrar pôsteres como "Aprecie sua vida em uma Vault" ou do cereal "Sugar Bombs" de Fallout, assim como dos estabelecimentos "The Golden Cat" e "The Hounds Pit Pub" de Dishonored.
Hospital baseado na assombrada Mansão Winchester
O hospital psiquiátrico de The Evil Within foi baseado em uma localidade assombrada de verdade, a Winchester Mystery House da Califórnia, Estados Unidos. A mansão foi construída por Sarah Winchester, viúva de William Wirt Winchester, magnata do ramo das armas de fogo. Segundo Sarah, ela construiu a mansão a mando do espírito de seu falecido marido como uma forma de apaziguar os fantasmas de todas as pessoas mortas pelas armas Winchester, os quais supostamente assombram a mansão.
Queimando corpos
A possibilidade de botar fogo nos cadáveres dos inimigos em The Evil Within é uma mecânica bastante controversa entre fãs do game. Muitos não veem necessidade de fazê-lo porque é raro eles se levantarem novamente e causarem problemas. Porém, todos parecem concordar que a ideia teve origem no remake de Resident Evil do GameCube, que introduziu um novo tipo de zumbi chamado Crimson Head, o qual nascia justamente ao deixar corpos pelo caminho sem queimá-los com o isqueiro. The Evil Within no entanto não oferece uma punição tão drástica.
Paródia da dupla Daft Punk
No capítulo 11 Sebastian pode encontrar vários pôsteres de bandas fictícias do universo do jogo, porém uma delas chama mais atenção que as outras: "Box Punk". Trata-se de uma banda com três integrantes, todos com um cofre na cabeça como o do personagem The Keeper. A banda é uma paródia da dupla de música eletrônica Daft P
Por que Sebastian atira devagar
Um detalhe que acompanha os protagonistas dos games de Shinji Mikami é que normalmente eles não atiram muito rápido, algo que sua própria equipe questionava no primeiro Resident Evil. Alguns desenvolvedores perguntavam: "Se eles são uma força-tarefa treinada, não deveriam ser capazes de disparar rapidamente?". Mikami explicou que o objetivo é criar uma atmosfera tensa na qual é possível reagir com sua arma, mas seus inimigos continuam a avançar apesar disso e podem agarrá-lo.
DLC em primeira pessoa
Provavelmente a maior curiosidade do game é seu terceiro e último DLC, chamado The Executioner, com foco no terrível The Keeper. A grande novidade aqui é que a jogabilidade deste capítulo é toda em primeira pessoa, enquanto o jogo e seus outros DLCs são em terceira. A mudança de câmera, e também da jogabilidade que é mais voltada para a ação, faz esse DLC ser um dos mais curiosos entre as expansões de jogos de terror.
Inspirações em filmes
Alguma das inspirações de Mikami para The Evil Within vieram de filmes de terror e suspense, como a ideia do hospital psiquiátrico em "A ilha do Medo" e suas referências de zumbis de "Madrugada dos Mortos". Porém uma das maiores influências veio do clássico filme "O Massacre da Serra Elétrica" com um assassino que perseguia suas vítimas, mas era rápido ao fazê-lo. Mikami mencionou que ser perseguido por uma criatura rápida e que não pode ser enfrentada era um conceito assustador, o que parece ter dado origem ao The Keeper.
Monstros dançando na rave
No segundo DLC de The Evil Within, chamado The Consequence, jogadores entram no papel da detetive Juli Kidman em uma aventura repleta de momentos intensos. Porém, para não dizer que a equipe de The Evil Within não sabe relaxar, eles adicionaram um curioso easter egg. Trata-se de um buraco na parede que ao ser investigado mostra uma sala na qual os monstros estão dançando em uma rave.
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