Amazon Echo Studio é a caixa de som inteligente mais poderoso da fabricante. Com potência máxima de 330 Watts, de acordo com a Amazon, o modelo é o maior – e mais caro – entre os speakers da linha Echo. Trazendo Alexa integrada, o dispositivo pode funcionar até mesmo como um hub para conexões IoT, mas é pouco portátil e pode não ser a escolha ideal para quem busca uma caixinha Bluetooth tradicional.
Seu preço no Brasil também é mais salgado frente às outras opções da Amazon. São R$ 1.699 na cotação atual, enquanto a Echo Show 10, outra opção mais robusta da linha, sai a R$ 1.499. O TechTudo testou a Echo Studio e conta a seguir os principais pontos positivos e negativos da caixa de som Bluetooth. Vale lembrar que o smart speaker da Amazon é um dos finalistas da categoria para levar o prêmio Melhores do Ano TechTudo 2020.
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Pontos positivos
Integração com Alexa
Diferente de outras caixas de som Bluetooth do mercado, a Echo Studio traz tanto a proposta de ser uma boa opção para reproduzir músicas com qualidade, quanto as funcionalidades inteligentes graças à Alexa integrada. São diversas as possibilidades de uso com a assistente virtual da Amazon, que permite controlar a música que está tocando, ligar ou desligar as luzes – desde que os serviços estejam integrados –, criar rotinas, seguir receitas, entre outros exemplos.
Dessa forma, fica muito fácil começar o dia com uma luz em potência média e, ao mesmo tempo, ouvindo uma música calma para acordar. Basta configurar a rotina no app Alexa, para Android ou iPhone (iOS), que a Echo Studio (ou qualquer outra caixa da linha) vai reproduzir o som desejado, além de um alarme, caso seja necessário. A praticidade também é legal no dia a dia, já que, ao cantarolar uma música, é só pedir para a assistente tocar no speaker, que entrega um bom som no ambiente em que está instalado.
Som potente
A Echo Studio se diferencia das outras caixinhas da linha Echo muito por conta da qualidade de reprodução. Seu design segue o perfil da Echo tradicional, mas com muito mais robustez, já que traz diversas saídas de som. São cinco alto-falantes direcionais ao todo, sendo três de médio alcance e 2 polegadas, um tweeter de 1" e um woofer de 5,25 polegadas. Com proposta de faixas baixas reforçadas, há ainda uma abertura na parte de baixo do produto para facilitar a saída dos sons graves.
Em relação à experiência de uso, o modelo se mostrou muito bom mesmo em ambientes abertos. Para reuniões com mais pessoas, por exemplo, a caixinha deve dar conta sem problemas, já que seu áudio tem bom alcance e dispensa a necessidade de várias caixas espalhadas pela casa. Mas, de qualquer forma, vale a integração a outros dispositivos Echo, permitindo a reprodução multiambiente.
Outro ponto interessante do smart speaker é a detecção automática da acústica do ambiente. Dessa forma, a reprodução é ajustada de acordo com o lugar em que o aparelho foi instalado, garantindo uma boa qualidade em qualquer situação. Durante os testes, a caixa foi instalada em dois ambientes distintos, e em ambos os casos teve um bom desempenho.
Também foi possível testar o modelo como uma espécie de subwoofer para reforçar o som da TV, o que não foi tão bem quanto esperado. Mas, para quem já considera ter uma caixinha do tipo por outros motivos, também pode dar um "boost" no áudio dos televisores com a Echo Studio. Vale ressaltar que a caixa vem com os recursos de som Dolby Atmos e Dolby 5.1, que prometem maior imersão na reprodução – o que de fato foi entregue.
Funciona co
Outro diferencial frente às outras Echo – e também em relação às caixinhas Bluetooth tradicionais – é a possibilidade de utilizar o modelo como base para instalar dispositivos de casa conectada. Dessa forma, é possível, por exemplo, utilizar lâmpadas inteligentes de serviços que costumam depender de um hub próprio para funcionar via Wi-Fi. É o caso dos bulbos da Philips Hue, que também foram testados pelo TechTudo e funcionaram bem conectados à caixinha.
Essa possibilidade também se estende a outros acessórios, como sensores, fechaduras, câmeras de segurança, entre outros exemplos. A conexão dispensa a necessidade de comprar um hub próprio para cada serviço, e facilita a integração dos diferentes aparelhos IoT. Além da Echo Studio, a Echo tradicional também traz o recurso, que funciona via padrão ZigBee, que promete maior segurança nas interações entre dispositivos.
Pontos negativos
Pouco portátil
A Echo Studio é potente, sendo interessante até mesmo para animar pequenas festas e reuniões, por exemplo. Mas, por precisar ficar conectada à tomada a todo o tempo, uma vez que dispensa a bateria interna, pode não ser a melhor opção para isso. Outro porém é a necessidade de integrar a caixa ao serviço da Alexa para que a mesma funcione: só assim é possível acessar o Bluetooth da caixinha para tocar músicas a partir de um celular, por exemplo.
Voltando à ausência da batera, é importante ressaltar que a Amazon tem essa opção muito por conta da proposta de funcionar como um assistente virtual para o dia a dia. Mas, se a ideia é ter um som de alta qualidade e alcance suficiente mesmo para ambientes abertos, a presença de uma bateria interna seria interessante para levar o aparelho e ouvir músicas com a mesma qualidade em outros locais.
Mais cara entre as Echo
Lançada no Brasil em junho de 2020, a Echo Studio continua como a mais cara da linha de caixinhas de som inteligentes da Amazon. Mesmo com a chegada das novas gerações das Echo, Echo Dot e Echo Show, com a 10, o modelo fica acima, custando R$ 1.699, contra R$ 399, R$ 749 e R$ 1.499 dos modelos mais novos, respectivamente. Vale ressaltar que as duas últimas, assim como a Echo Studio, também trazem um hub embutido para conexões ZigBee de dispositivos IoT.
Comparando o modelo a posíveis rivais no mercado, vale citar a linha Link, da JBL, que atualmente oferece a Link Portable, que também disputa o prêmio Melhores do Ano TechTudo 2020 na categoria. O modelo custa R$ 1.399 e vem com Google Assistente, além de contar com bateria interna para até 8 horas – o que vai depender do volume e do tipo de música que está tocando, entre outros fatores. Diferente da Echo Studio, a caixinha não promete tanto na reprodução, com potência RMS de 20 Watts – cujo máximo deve ser menor que os 330 Watts da opção da Amazon.
Também é interessante citar as caixas de som tradicionais, que podem ser mais interessantes para alguém que busca apenas um produto para ouvir músicas. Entre elas está a também finalista do Melhores do Ano TechTudo 2020: Xboom Go PL7, da LG. O modelo tem potência RMS de 30 Watts, o que também deve ficar abaixo do que entrega a Echo Studio. Mas, em contrapartida, são até 24 horas de bateria e preço sugerido mais baixo, de R$ 1.199.
Portanto, antes de decidir, o usuário deve levar em conta o tipo de uso desejado para o speaker, assim como a possibilidade de transportar o modelo com frequência. Caso a ideia seja ter acesso às funcionalidades inteligentes de casa conectada e, ao mesmo tempo, ouvir músicas com bastante qualidade dentro de casa, a Echo Studio é uma opção bastante interessante.
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