O ano de 2020 provou que o ato de estar em casa deveria ser sinônimo de conforto. A cadeira inadequada, por exemplo, pode custar uma viagem ao ortopedista mais cedo que o previsto. Regra que também vale – e como! – para tecnologia.
No mercado de televisores a coisa não é diferente. Como explicar aquele fã de Nolan que compra o Dunkirk em 4K para assistir num aparelho Full HD? Ou aquela gamer que reserva um novíssimo console na pré-venda para jogar Homem-Aranha: Miles Morales, mas não consegue desfrutar do máximo de imagem e jogabilidade dos novos consoles por estar com uma TV antiga.
Esse é um segmento que avança absurdamente e pode aprimorar muito a experiência dos usuários. Exemplo disso é a nova linha NanoCell, que a gigante coreana LG lançou em setembro no Brasil.
Ao todo, a marca trouxe para o mercado seis séries de TVs (duas delas em 8K) que carregam a tecnologia de nanopartículas, revolucionária na reprodução de cores. São elas: Nano 79 (disponível em 50”, 55”, 65” e 75”), Nano 81 (49”, 55” e 65”), NanoCell 86 (55” e 65”), NanoCell 90 (75” e 86”), NanoCell 95 8K (75”) e NanoCell 96 8K (65”). A linha NanoCell é a TV da LG para atender o mercado de TVs LED/LCD premium.
"As nanopartículas, posicionadas diretamente no painel, são capazes de absorver as cores impuras e filtrá-las para entregar tons cada vez mais próximos da realidade", diz Pedro Valery, gerente de produtos da LG Brasil. "Durante um filme, por exemplo, estamos vendo exatamente aquilo que o produtor de conteúdo quis passar em cada imagem."
Traduzindo para quem não é fluente em nanês, cada uma dessas pequenas células de um nanômetro (ou 0,000000001 metro) fica acoplada no painel de LCD e é responsável por tratar a imagem que chega à TV, garantindo que o produto final entregue as tonalidades mais fidedignas possíveis.
Com isso, a linha oferece algo chamado WCG, ou ampla gama de cores, em português. Para colocar em números, esses aparelhos conseguem reproduzir mais de 1 bilhão de cores. Isso esmaga a performance de um televisor normal, que tem a capacidade de ler míseros 16,7 milhões de tons.
Mas essa paleta de nada adiantaria se o processador não acompanhasse o raciocínio. E, pensando nisso, a LG trouxe a terceira geração dos processadores α (Alpha) 9 e 7 para analisar o conteúdo que está sendo exibido e realizar um ajuste fino das configurações, a fim de acomodar melhor cada gênero.
"Uma tendência crescente é trazer produtos que avançam tanto na definição como na capacidade de processamento do televisor", diz Valery. "No caso de α9 e α7, eles conseguem aprender os padrões de consumo do usuário e fazer configurações particulares em cada televisor."
Se a ideia for assistir a filmes, então, as possibilidades só crescem. Esses aparelhos contam ainda com sistemas Dolby de áudio e vídeo. O Dolby Vision IQ usa inteligência artificial para dar os últimos toques na imagem e ajustar cor e contraste mediante a iluminação do ambiente, enquanto o Atmos capricha no som para aumentar a sensação de imersão, com áudio baseado em objetivos, reproduzindo, assim, um som tridimensional.
Tudo isso culminando, é claro, em uma resolução brutal. Ter acesso a televisores 8K hoje em dia, apesar de parecer corriqueiro, quer dizer que você tem um aparelho capaz de mostrar um filme na qualidade em que a obra foi filmada, ou até superior. Exemplo: 1917, filme de Sam Mendes vencedor do Oscar de Melhor Fotografia, foi rodado em 4.5K.
"O 8K veio para trazer quatro vezes mais resolução do que um televisor 4K convencional", diz Valery. "A diferença de 4K para Full HD já foi grande, porque aumentou a densidade de pixels. No espaço em que uma TV Full HD de 65’’ tinha 1 pixel, a 4K tem 4. E a 8K tem 16. Com isso, conseguimos ver um detalhamento muito maior de imagem."
O que vem muito a calhar para outro grupo que depende muito da performance de alto nível dos aparelhos: os gamers. A nova geração de consoles, lançada em 2020, não trará nenhuma diferença prática para os jogadores se eles não possuírem televisores que, além de serem capazes de despejar os gráficos e as cores pensados pelos desenvolvedores dos jogos, tiverem como requisito o HDMI 2.1.
Isso porque o HDMI 2.1 possui uma banda larga de 48 Gbps, cerca de 2,6 vezes mais rápida que o HDMI 2.0. Outro ponto é que a tecnologia proporciona uma experiência de entretenimento mais imersiva, transferindo vídeo e áudio de alta qualidade sem restrições. Com essa tecnologia, a LG NanoCell elevou a performance gráfica e a realidade para os gamers.
Isso também é complementado com o sistema AMD FreeSync™, que age durante a gameplay para tornar a experiência mais suave, reduzindo travamentos e trepidações. Como esse mesmo protocolo também está instalado nos consoles, abre-se a possibilidade de uma troca de informações mais completa, para que nenhuma informação seja perdida.
Casa inteligente
Voltando ao tema de estar em casa no ano de 2020, o conceito de internet das coisas, e principalmente suas aplicações domésticas, cresceu muito este ano. Prova disso é que, durante o Prime Day da Amazon, assistentes virtuais e lâmpadas inteligentes foram alguns dos produtos mais vendidos.
Não por acaso, a linha NanoCell possui integração com assistentes pessoais totalmente em português, sendo eles Alexa, da Amazon e Google Assistente. O terceiro é a própria ferramenta da LG, a ThinQ AI. "Cada dia que passa, o televisor vai assumindo mais seu papel como hub de controle da sua casa inteligente", completa Valery. Com toda essa conectividade, a TV recebe comandos do HomeKit, Alexa e ThinQ AI.
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