O Hackathon Globo tem 40 participantes de 19 cidades do Brasil. Entre os desenvolvedores, quatro mulheres prometem fazer a diferença nos projetos. Algumas estão participando de um hackathon pela primeira vez e recebem total apoio dos companheiros de equipe. Mas, nem sempre é assim. Elas contam já terem sofrido preconceitos por serem minoria no setor.
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A estreante Camila Macedo, de São Paulo, diz que sente bastante a ausência de mulheres na área, mas que não se abala. "Já trabalhei em uma empresa onde não havia nem banheiro feminino. Se tivesse, seria um banheiro só meu", se diverte. Porém, ela também lembra de piadas preconceituosas que, infelizmente, já escutou no ambiente de trabalho.
Aline Borges, de Curitiba, já é mais experiente. A participante já esteve em outros eventos e disse que está impressionada ao ver quatro meninas na maratona do Hackahton Globo. "Já participei de um hackathon que só tinha eu de mulher", lembra a desenvolvedora e designer.
Danielle Cohen, do Rio de Janeiro, também participa da disputa que acontece na casa do Big Brother Brasil. A jovem, de apenas 20 anos, é a mais nova da competição e tem um perfil um pouco diferente dos outros convocados. "Faço engenharia de produção, mas me interesso bastante por programação e comecei a pegar algumas matérias na faculdade", conta.
Alda Rocha, de Belém, é designer UX. Assim como as outras meninas, afirma que se sente bem vendo outras mulheres participarem de um evento como esse, com grande destaque: "Uma inspira a outra, mesmo em grupos separados", completa.
Rodrigo Gonçalves, de Minas Gerais, é outro que acredita que a participação feminina, assim como a do público gay, em projetos como o Hackathon Globo, é muito importante. "Isso precisa ser mais divulgado, elas podem ser modelo e dar visibilidade para a área. É bom para dar poder às mulheres", completou.
Adjamilton Junior, que faz parte do grupo de Alda, conta com a ajuda das suas amigas no trabalho. "Os trabalhos de homens costumam ficar muito quadrados e a mulher tem um outro olho, passa uma visão que demoraríamos a perceber. Quanto mais diferenciado for o grupo, melhor", explica.
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