Quando o assunto é internet banking, nós brasileiros temos do que nos orgulhar. As instituições financeiras instaladas no país possuem sistemas online de autoatendimento eficientes e com nível extremamente alto de segurança. Isso porque os softwares e aplicativos desenvolvidos para bancos, empresas de cartões de crédito e até seguradoras são obrigados a seguir as exigentes políticas de segurança elaboradas pelo PCI Security Compliance Council, um fórum aberto global que determina padrões de segurança para a proteção de dados de contas. O processo de homologação dessas ferramentas é bastante criterioso, longo e custoso.
Atualmente, as agências bancárias são responsáveis por apenas 16% dos atendimentos no Brasil. A maioria da população bancarizada já sabe que fila é coisa do passado. É muito mais fácil resolver tudo pela internet ou pelo celular. No ano passado, segundo uma pesquisa da Febraban, as transações por celular chegaram perto de 22 bilhões de operações – um crescimento de 96% em relação a 2015.
Para garantir esse nível elevado de segurança, os sistemas bancários online usam uma série de artifícios e tecnologias como navegadores específicos oferecidos pelos próprios bancos, criptografia forte, tempo de conexão limitado, teclado virtual, autenticação por senha e token e ainda possuem equipes de monitoramento que atuam 24 horas por dia para combater suspeitas ou tentativas de invasão.
Apesar de todo investimento e segurança, problemas ainda são recorrentes. Não por causa dos bancos ou seus sistemas, mas pelo outro elo dessa corrente: o usuário. Falta de informação e comportamento inadequado faz com que muitos brasileiros ainda sejam vítimas de fraudes que envolvem os sistemas bancários. Se os cybercriminosos não conseguem invadir os bancos, eles se decidam a roubar informações verdadeiras dos clientes para acessar suas contas e, aí sim, causar estrago.
Em 2016, o Brasil amargou o primeiro lugar em ataques de phishing em todo o mundo. Nesse tipo de ataque, a ideia é fisgar o usuário desatento e desprotegido. O golpe pode ser difundido de diversas formas: e-mail, mensagens de texto, whatsapp, sites falsos... tudo que possa levar o usuário a clicar em links maliciosos. O objetivo é um só; roubar senhas ou informações pessoais ou confidenciais.
Dicas básicas e fáceis podem evitar muita dor de cabeça na hora de usar seu internet banking. A gente separou as principais: verifique sempre o endereço do site do banco antes de utilizá-lo. É comum a criação de sites falsos de banco que parecem bastante as páginas oficiais; cuidado com e-mails falsos em nome do banco – a ideia também é roubar suas informações. Estas mensagens costumam trazer erros de ortografia, formatação irregular e tudo para te convencer.
Não custa reforçar: nunca forneça sua senha de internet e assinatura eletrônica para ninguém; e, por último, evite acessar seus serviços bancários de redes Wi-Fi públicas ou computadores compartilhados.
Todo cuidado é pouco. Lembre-se a maior vulnerabilidade dos softwares e
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