O Galaxy J3 é um dos representantes da linha Galaxy J da Samsung, composta de celulares de entrada e intermediários. Com tela de 5 polegadas e uma série de recursos interessantes, o J3 é uma das opções mais conhecidas entre os consumidores dispostos a investir num celular mais em conta, uma vez que o telefone pode ser encontrado por preço na faixa dos R$ 650 atualmente.
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Agora a pergunta que não quer calar: O Galaxy J3 vale a pena? Selecionamos os pontos positivos e negativos do smartphone, em relação aos principais concorrentes, para que você possa se decidir.
PONTOS POSITIVOS
Tela com resolução HD
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Com 5 polegadas e resolução de 1280 x 720 pixels, a tela Super AMOLED do Galaxy J3 se coloca em um nível superior à qualidade de imagem encontrada em alguns concorrentes. Com essas especificações, o display do J3 possui uma densidade de pixels de 294 pontos por polegada (quanto mais pixels a tela apresenta numa polegada, mais bem definidas são as imagens).
O Moto E, por exemplo, tem resolução inferior, de 540 x 960 pixels, em uma tela de 4,5 polegadas, gerando uma densidade de 245 pontos por polegada. Por conta disso, o J3 pode ser uma aposta interessante para quem pretende assistir a vídeos do Globo Play, YouTube e Netflix no celular.
Câmera de boa qualidade
O conjunto de câmeras usado no Galaxy J3 é competitivo, quando comparado ao que concorrentes da mesma faixa de preço oferecem. A câmera principal, por exemplo, tem resolução de 8 megapixels e abertura f/2.2, o que deve proporcionar imagens de boa qualidade em ambientes escuros. As fotos geradas pelo smartphone da Samsung aproveitam a tecnologia HDR, que ressalta as cores e as deixa mais vivas.
Para selfies, o J3 conta com um sensor de 5 MP, bem superior às câmeras de apenas 0,3 megapixels usadas em concorrentes, como o LG F60, LG Leon e Moto E.
Mais memória RAM
O Galaxy J3 tem memória RAM de 1,5 GB, quantidade que não faz feio diante de seus concorrentes diretos: o Moto E, LG Leon, Positivo Octa e Selfie têm 1 GB, apenas.
Memória RAM é um fator muito importante para qualquer celular. Quanto mais memória desse tipo disponível, mais rápido o aparelho tende a carregar aplicativos e maior será a capacidade de rodar apps pesados. O J3 não chega a ser um celular para gamers, mas sua memória RAM de 1,5 GB deve garantir um desempenho superior para o produto da Samsung.
PONTOS NEGATIVOS
Sistema Android com visual TouchWiz
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Por se tratar de um aparelho da Samsung, não tem jeito: o usuário precisa conviver com o TouchWiz, o “Android da Samsung”, por assim dizer. Embora a interface tenha evoluído nos últimos anos e existam alguns recursos que são exclusivos do TouchWiz, o uso dessa versão do sistema ainda é alvo de críticas, especialmente quando o assunto são celulares baratos.
Na prática, o TouchWiz acaba influenciando de forma negativa a forma de atualização do Android, já que, distante do Android puro do Google, o sistema da Samsung demora a se ajustar às novas versões do sistema. Aliás, vale ressaltar que o J3 chega às mãos do consumidor com o Android 5.0 instalado, já bem atrasado em relação aos concorrentes. Hoje em dia a versão mais atual é o Android Marshmallow
J3 não tem Gorilla Glass
A tecnologia Gorilla Glass, que traz proteção contra riscos e pancadas, não está presente na tela do Galaxy J3. Para desastrados, essa é uma má notícia, já que sem a aplicação de películas e maiores cuidados, o Galaxy J3 fica mais passível de sofrer danos sérios com quedas e com o atrito com superfícies ásperas ou pontiagudas.
A ausência do Gorilla Glass é ainda mais importante de ser considerada quando se constata que o Motorola Moto E possui o vidro resistente.
Plástico e sem bateria removível
Durante muitos anos, a Samsung resistiu à ideia de usar materiais mais caros, como alumínio, em seus celulares por afirmar que o plástico, além de mais barato, permitia aparelhos com design que permite a substituição da bateria.
O J3 não é de metal e mesmo sendo plástico, não apresenta uma tampa que o usuário poderia remover para acessar e retirar a bateria. Esse aspecto negativo pode parecer pouco importante, mas quem investe em aparelhos mais em conta costuma considerar o uso por períodos prolongados, que podem até superar a vida útil da bateria.
Com o tempo, a bateria perde performance, tem maior dificuldade em reter carga e demora mais para carregar (pra começar, o J3 não tem sistema de recarga rápida). Não ter como trocar de bateria de forma facilitada acaba sendo um ponto negativo a respeito do J3.
Conclusão
CONCLUSÃO
O Galaxy J3 tem pontos fortes em aspectos que costumam ser considerados muito importantes pelo consumidor, como tela e câmera. Nesse sentido, o aparelho da Samsung é uma boa aposta no mercado de smartphones com preços que orbitam a faixa dos R$ 600 a R$ 800.
Mesmo seus pontos fracos podem ser encarados de forma mais subjetiva, já que irritações com o TouchWiz são sempre comentadas, mas não incomodam de forma unânime. A ausência de tela com vidro mais resistente, talvez, seja a omissão mais grave, mas que pode ser remediada com o investimento em uma proteção mais robusta, como película de silicone ou até mesmo de vidro.
No geral, o Galaxy J3 pode espantar o tipo de usuário que não se sente muito atraído pela interface gráfica da Samsung e que vê no Moto E, com Android mais próximo da experiência pura do Google, ou no LG Leon e suas variações com TV digital, opções mais completas.
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