Os processadores Ryzen da segunda geração chegam a partir de semana que vem. A princípio, serão quatro novos processadores das linhas Ryzen R5 e R7, todos eles vendidos com o Wraith, um cooler top de linha da AMD. Anunciados para compra antecipada no mercado norte-americano, os processadores também podem ser encontrados em pré-venda no Brasil.
Em relação aos preços, o R7 2700X, top de linha da família, pode ser encontrado a R$ 1.589. Já o R5 2600, modelo mais simples entre os anunciados, sai por R$ 929 na pré-venda.
Nova geração dos Ryzen já está em pré-venda no Brasil (Foto: Divulgação/AMD)
Os novos processadores são manufaturados em escala de 12 nanômetros, um pouco menor do que os 14 nm da primeira geração. Os modelos terão TDP um pouco mais alta, com o R7 2700X atingindo 105 watts contra os 95 watts do seu antecessor direto, o R7 1700X. A AMD não divulgou em detalhes o efeito em performance promovido pela diminuição para o patamar dos 12 nm.
A linha R7 será inaugurada com dois modelos: R7 2700 e 2700X, ambos octa-core. O modelo 2700 terá velocidades entre 3.2 e 4.1 GHz, enquanto o 2700X atingirá entre 3.7 e 4.3 GHz. Nos dois casos, os processadores serão vendidos com coolers Wraith da AMD.
A linha R5 também terá duas opções de segunda geração nesse primeiro momento. Os novos processadores são os R5 2600, seis núcleos com 3.4 e 3.9 GHz, e a versão 2600X, que repete o design hexa-core e pode operar entre 3.6 e 4.2 GHz.
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Cooler top de linha da AMD passa a acompanhar os novos Ryzen (Foto: Divulgação/AMD)
Todos esses novos processadores terão suporte às tecnologias que estrearam na primeira geração dos Ryzen. Usando o SMT, a implementação da AMD da tecnologia Hyper Threading, as CPUs poderão se comportar como se tivessem o dobro de núcleos. O sistema de turbo inteligente também retorna, permitindo que os processadores acelerem com mais agilidade e em sintonia com os níveis de temperatura e demanda de processamento do sistema.
Os Ryzen continuam usando soquete AM4, conforme prometido pela AMD. A promessa é de que placas-mãe compradas para a geração anterior das CPUs da Advanced Micro Devices podem continuar sendo usadas com os novos chips.
