A decisão da ESL de barrar a participação do atleta prodígio Felipe “Destroyer” Barbosa, de 13 anos, da Brasil Premier League de Street Fighter V reverberou no cenário competitivo. Apesar de conquistar sua vaga através de torneio qualificatório, Destroyer foi impedido de seguir na competição por limitação de idade: o livro de regras da Brasil Premier League veta a participação de menores de 16 anos.

Street Fighter V está no centro da polêmica entre ESL e Destroyer (Foto: Divulgação/Capcom)

O pai do jogador, Isnaldo Barbosa, afirma que as regras do torneio qualificatório que deu vaga a Destroyer não mencionavam limitação de idade. Do outro lado, não houve manifestação oficial da ESL acerca do caso. Com a desclassificação de Destroyer, a vaga remanescente ficará nas mãos de Danilo “Ratex” Ribeiro.

A perda da vaga do jogador gerou grande manifestação dentro da comunidade. Paulo "Pauloweb” Júnior, um dos classificados para a Brasil Premier League, postou em sua página oficial seu descontentamento com a situação: “Durante esse processo, dei todo meu apoio ao Destroyer

... e insisti para que a ESL Brasil permitisse sua participação. Outros jogadores estavam juntos nessa causa, mas infelizmente perdemos”, lamenta.

Não é a primeira vez que uma situação desse tipo ocorre. Em 2017 um outro prodígio de Street Fighter V, o jogador Andrei “Darkside” Nobre, de 14 anos, conquistou uma vaga para o 3º Split da Liga Brasileira de Street Fighter, organizada pela Promo Arena. Na ocasião, as regras também vetavam a participação de menores de idade - contudo, a atipicidade do caso fez a organização rever o regulamento, permitindo que Darkside participasse.



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