Cientistas suíços da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL) desenvolveram um novo tipo de implante eletrônico que poderá, em breve, ajudar pessoas com paralisia a se movimentarem. Os primeiros testes do aparelho, feitos em ratos, foram bem sucedidos e agora os pesquisadores planejam desenvolver um protótipo para uso em humanos.

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Implante revolucionário foi testado com sucesso em ratos (Foto: Reprodução/YouTube)

O implante, chamado e-Dura, é uma combinação de flexibilidade e de tecnologia. Ele tem um tubo preenchido com o substrato flexível feito de silicone, um microcanal com fluidos, fitas eletrônicas flexíveis feitas de ouro e eletrodos flexíveis, de silicone e de platina. São estes os materiais responsáveis pelos estímulos.

Desenhado para atuar como um tecido vivo, ele é implantado direto no cordão espinhal e pode permanecer em contato com ele sem causar inflamações, nem dano aos tecidos. Assim, é responsável por emitir seus estímulos elétricos e químicos, com a intenção de replicar o que seria enviado normalmente pelo corpo, para a realização dos movimentos.

Ratos que não conseguiam andar foram testados, e em algumas semanas, eles já estavam realizando seus movimentos novamente. Agora, dois meses depois, eles seguem com os implantes, e não apresentam nenhum problema – ao contrário dos implantes tradicionais, que danificam o tecido dos animais.

Confira um vídeo sobre o implante:


“Nosso implante e-Dura pode ficar um longo período de tempo no cordão espinhal ou no córtex, precisamente porque ele tem as mesmas propriedades mecânicas da dura-máter. Isso abre novas possibilidades terapêuticas para pacientes que sofrem de trauma ou disordem neurológica, particularmente indivíd

... uos que ficaram paralisados por conta de lesão no cordão espinhal”, explicou Stéphanie Lacour, co-autora do estudo.

Ainda não há uma previsão de quando o implante começará a ser testado em humanos, porém uma publicação no site oficial da EPFL garante que ”os cientistas estão planejando avançar para testes em clínicas e para desenvolver um protótipo em preparação para a comercialização”.

Via Engadget e EPFL



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