A Geforce GTX 1080, placa de vídeo mais poderosa do mundo, impressiona pelos números e novas tecnologias. Mais do que um simples lançamento, a NVIDIA roubou a cena ao mostrar uma placa que vai além do simples salto de performance que se espera de ano a ano, a cada novo ciclo de produtos.

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A GTX 1080 se beneficia de uma nova arquitetura, que a faz muito mais rápida do que qualquer outra placa de vídeo disponível no momento. Abaixo, você vai conhecer a placa em mais detalhes e saber se investir pesado na no último lançamento da NVIDIA é algo que combina com o que você precisa.

Perfil do usuário

GTX 1080 tem altíssima performance, mas custa caro  (Foto: Divulgação/Nvidia)

A Geforce GTX 1080 da Nvidia é a placa de vídeo mais rápida do mundo na atualidade e há grandes chances de que continue sendo por um bom tempo, já que não se sabe ainda do que as Polaris, da AMD, serão capazes. A rigor, a GTX 1080 tem um público muito definido: gamers, entusiastas de computação e, em especial, usuários que querem embarcar na realidade virtual. A superplaca de vídeo da Nvidia é, hoje, a melhor opção para se divertir com Oculus Rift e HTC Vive.

A altíssima performance tem um preço alto: R$ 3.700 pela versão normal da placa, que deve começar a ser vendida no país a partir de 27 de maio, ou, R$ 4.300 pela versão Founders Edition, mais exclusiva, mas com a mesma performance.

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4K chegou

Além de rodar a realidade virtual com alguma tranquilidade, a placa da Nvidia tem fôlego para rodar games em resolução 4K com uma boa qualidade gráfica.

Performance x consumo

Um ponto interessante da performance da GTX 1080 é que a placa consegue ser 50% mais rápida consumindo a mesma quantidade de energia da GTX 980, sua antecessora direta. Em alguns testes, foram vistos saltos que superaram a taxa de 80% mais desempenho pela mesma quantidade de eletricidade gasta.

Em números

Processador gráfico Pascal é grande responsável pelos saltos de desempenho (Foto: Divulgação/Nvidia)

A nova Geforce GTX 1080 é construída em torno de uma nova arquitetura da Nvidia, chamada de Pascal. O novo projeto garante que a placa obtenha uma performance muito superior àquela possível nas Maxwell, que a antecederam.

No centro de tudo, o processador gráfico roda a 1.61 GHz, velocidade bem superior à que as melhores placas de vídeo do mercado atingem (em torno de 1 GHz). A GTX 1080 pode acelerar a 1.7 GHz quando o turbo é acionado e até atingir 2 GHz em overclock.

O processador gráfico Pascal é formado por 7,2 bilhões de transistores. Há 2560 núcleos CUDA, unidades responsáveis por processamento pesado; 20 processadores para streaming, cada um com 128 núcleos; 20 unidades de geometria; 160 unidades de textura; 64 ROP e um total de 8 GB de memória RAM no novo padrão GDDR5X, capas de operar a 10 GB/s).

Jogar em múltiplas telas ficará melhor

Gamers que usam diversos monitores para jogar acabam usando mais de uma placa de vídeo para que cada uma delas reproduza uma parte da imagem. Dessa forma, o resultado final fica mais próximo da realidade porque há um ganho de perspectiva. 

A Nvidia implementou uma novidade, chamada de SMP (sigla para “multi-projeção simultânea”) nas GTX 1080. Isso permite que a placa sozinha seja capaz de dividir o sinal entregue aos diversos monitores, criando a sensação de perspectiva mais aprofundada até então possível apenas com múltiplas placas de vídeo.

Realidade virtual

Placa da Nvidia vai permitir melhor performance na realidade virtual (Foto: Divulgação/Nvidia)

A tecnologia SMP também ajuda a melhorar o desempenho na realidade virtual. Até a 1080, as placas de vídeo da Nvidia simplesmente renderizavam as imagens no formato retangular da tela, ainda que o conteúdo fosse apresentado nos óculos como o Rift e Vive.

... A Nvidia percebeu que poderia poupar energia e performance se as imagens geradas pela placa para os headsets fossem entregues num formato mais próximo das lentes dos dispositivos, e não na forma retangular.

Isso poupa a placa de vídeo, que não precisa mais processar informação visual que não é vista pelo usuário na realidade virtual.

Fim do Tearing

Outra tecnologia que será muito bem vinda pelos gamers é o F-Sync. A ideia é evitar que a placa de vídeo acelere demais a geração de frames, extrapolando o limite do monitor. O Fast Sync, aliado com o já existente G-Sync, devem sincronizar a geração de informação pela GTX 1080 para que o efeito de tearing não perturbe a jogatina.

SLI vai mudar 

SLI com três ou quatro placas não será mais tão comum (Foto: Divulgação/Nvidia)

Não chega a ser uma desvantagem, mas é uma mudança que pode incomodar alguns gamers. As GTX 1080 não vão permitir a ligação em SLI de três ou quatro placas. Isso ocorre porque a Nvidia criou um novo conector SLI que impede essa configuração, restringindo a instalação à duas placas.

Segundo a Nvidia, a ideia é que duas placas atinjam velocidade de operação maior (650 MHz contra os 400 MHz dos SLI antigos), permitindo aos jogadores experimentar games em 4K e a 60 quadros por segundo. Ainda será possível usar três ou quatro placas, com uma delas dedicadas ao processamento do Physx, por exemplo. Mas, nessas configurações, a instalação não usa SLI e pode depender do suporte oferecido pelo jogo em si.

Por fim, haverá um método para que entusiastas realmente endinheirados consigam colocar quatro GTX 1080 para trabalhar em conjunto: usando os conectores LED SLI para instalar e com chaves de desbloqueio a serem geradas por um novo site da Nvidia. Isso permitirá a ligação das placas em SLI quadrúplo.

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Screenshot profissional

Ansel vai garantir screenshot em nível profissional de qualquer game (Foto: Divulgação/Nvidia)

Outro ponto bacana da nova GTX 1080 é a tecnologia Ansel: basicamente, será possível fazer capturas de tela em qualquer jogo com nível fotográfico. O recurso dá ao jogador uma série de controles sobre a captura, equivalentes ao que você poderia esperar de uma câmera fotográfica profissional.



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