O Roku é um set-top box campeão de vendas nos Estados Unidos. O aparelho permite acesso a serviços de streaming, aplicativos, espelhamento de Android e Windows, além de uma grande quantidade de canais por assinatura. Fácil de usar e cheio de recursos, o dispositivo começou a ganhar espaço no Brasil, onde é importado de forma extra-oficial.
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Mas será que vale a pena investir em um Roku ao invés do rival Chromecast, ou da concorrente Apple TV, que vendem oficialmente no mercado nacional? A seguir, saiba em detalhes quais são as vantagens e desvantagens do aparelho que permite transformar TV comum em Smart.
Especificações
O Roku existe em dois formatos: o dongle, bem similar ao Chromecast, e um set-top box, mais parecido com a Apple TV, chamado de Roku 3 (ou o Roku 4, compatível com 4K). Nos dois casos, o dispositivo tem especificações técnicas adequadas à tarefa de reproduzir vídeo em alta resolução na sua TV.
Em termos de especificações técnicas, no entanto, o investimento mais inteligente recai sobre o Roku 4, modelo mais atual e compatível com a transmissão de 4K (UltraHD). Entretanto, no Brasil, o padrão ainda é bem difícil de ser encontrado em grandes conteúdos.
Compatibilidade
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Para controlar e usar o Roku, você não precisa de muita coisa. O recomendado é que tenha, ao menos, 1 MB de Internet para aproveitar o aparelho. Além disso, ao contrário do Chromecast, não é preciso usar o celular para controlar o dispositivo, que possui um controle remoto que pode ser personalizado.
O ponto forte do aparelho é o acesso a milhares de canais de TV via streaming, versatilidade que o tornou um produto muito popular no mercado norte-americano.
O Roku, com exceção do Roku 1, possibilita o streaming de tela de dispositivos com Windows ou Android. A transmissão é feita por um aplicativo específico, que torna o uso do dispositivo similar ao do Chromecast. Além disso, também é possível controlar o aparelho diretamente do celular por um app de controle remoto.
E o conteúdo?
Aqui as coisas começam a ficar um pouco mais complicadas. O Roku não é vendido oficialmente no Brasil e, por conta disso, a grande maioria dos canais acaba bloqueada a usuários com IPs de origem brasileira. Além disso, uma boa parte desses conteúdos só funciona com assinatura de TV, algo que pode tornar o uso do aparelho caro demais no país.
Entretanto, ao contrário do Chromecast, o Roku possui entradas USB e de cartão de memória, que permitem não apenas a expansão do armazenamento, mas acesso aos vídeos baixados da Internet. O Roku se dá bem com formatos populares de vídeo, como mp4 e mkv, possibilitando que usuários com bibliotecas grandes o utilizem para reproduzir o material em tela grande.
Nesse sentido, a compra do Roku pode ser atraente. Se você estiver disposto a abrir mão dos serviços que serão bloqueados por conta do IP brasileiro, ficando apenas com as funcionalidades e aplicativos básicos, como espelhamento de celular, Netflix e alguns outros, mais a possibilidade de assistir conteúdos baixados, o aparelho pode ser uma alternativa de media center interessante.
Entradas e saídas para acessórios
A gente já adiantou esse aspecto no ponto anterior: o Roku possui entrada para cartão de memória microSD e para HD externo e pendrive via porta USB, nos modelos com formato maior, parecidos com a Apple TV.
Além disso, o equipamento pode ser conectado ao televisor via HDMI e possui porta Ethernet para conexão mais rápida e estável com a Internet (o Streaming Stick está limitado ao Wi-Fi).
Nos Roku 3 e 4 há ainda a possibilidade de conexão de fones de ouvido diretamente no controle remoto, proporcionando um isolamento bem interessante para quem quer ver TV sem incomodar.
Preço
Você pode encontrar o Chromecast facilmente por R$ 160, em um pacote que dá acesso a um produto oficialmente vendido no Brasil. Tudo funciona como deve e há grande oferta de aplicativos e serviços.
O Roku, por outro lado, não é bem assim. No país, o Roku 3 sai por R$ 799, preço alto e compatível com o cobrado pela Apple TV. Como não é vendido oficialmente por aqui, o aparelho acaba tendo uma grande parte de suas funcionalidades bloqueadas, tornando-se interessante apenas para um nicho de usuários que possuem muitos arquivos baixados da Internet. Para importar, o Roku 3 sai por US$ (R$ 375 em conversão direta, sem considerar frete e impostos).
No caso do Roku Streaming Stick, o aparelho pode sair por mais de R$ 375, preço alto para um dispositivo que, no Brasil, basicamente, oferece as mesas funções do Chromecast, tendo apenas o controle remoto como grande diferencial.
Conclusão
O Roku, independente da versão, é um produto difícil de usar no Brasil por conta dos bloqueios de região que vetam o acesso a canais disponíveis no mercado norte-americano.
Mas, ao menos no caso do box Roku 3, é possível vislumbrar um uso mais interessante do dispositivo por usuários que possuem amplas bibliotecas de mídia em seus computadores. Pequeno, o modelo cabe em qualquer sala e permite conexão com unidades USB para distribuir conteúdo ao televisor.
Essa funcionalidade é chave para quem necessita de algo como o Chromecast, mas precisa de um dispositivo mais conveniente para reproduzir conteúdo baixado da Internet na tela da sala.
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