Por trás da transmissão dos conteúdos presentes nos catálogos de serviços de streaming, como o Netflix e Telecine Play - Filmes Online, existem diversas tecnologias desconhecidas por grande parte dos usuários. Entre elas, algumas responsáveis por impedir a realização de cópias não autorizadas. É o caso do HDCP, que em português significa “proteção do conteúdo digital em banda larga” e visa a proteção dos direitos autorais do conteúdo digital transmitido para aparelhos de TV.
O HDCP está presente em dispositivos equipados com conexões DVI e HDMI, como TVs, aparelhos de Blu-ray, placas de vídeos e set-top-boxes, divididos entre emissores e receptores. Uma TV, por exemplo, é considerada receptora, pois é a responsável pela exibição do conteúdo transmitido pelos dispositivos a ela conectados.
A tecnologia age justamente na passagem do conteúdo, impossibilitando a cópia por um terceiro dispositivo. Por isso, cada aparelho sai de fábrica equipado com um código específico que, quando interligados, são capazes de gerar um terceiro. Dessa forma, o DHCP consegue evitar, por exemplo, a ligação de gravadores entre a TVs e aparelhos de Blu-ray.
Além dos dispositivos emissores e receptores, existe uma terceira categoria de dispositivos que utilizam o HDCP: repetidores. Um home theater, por exemplo, retém o conteúdo do áudio para amplifica-lo ao mesmo tempo que retransmite o sinal de vídeo. A complexidade da operação gera atrasos na transmissão. Por isso, o sinal de TV digital é mais lento em relação ao cada vez menos utilizado analógico
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Quebra da chave
Por ter quase 20 anos de existência, o HDCP já foi explorado ao ponto de ter sua criptografia burlada. Em 2010, a Intel confirmou ao Fox News a existência de uma chave mestre capaz de quebrar a proteção em qualquer dispositivo. O ocorrido, entretanto, não foi o suficiente para a tecnologia cair em desuso, pois os fabricantes continuam a empregá-la até hoje.
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