A Black Friday é tida como uma ótima oportunidade para adiantar as compras de Natal e garantir descontos não só em celulares, computadores e eletrônicos, como também em roupas, calçados, brinquedos, livros eletrodomésticos, móveis e toda a sorte de acessórios. No Brasil, a data — que tem origem no comércio dos Estados Unidos — tornou-se o maior evento do varejo online com descontos de até 80% no e-commerce nacional, com algumas lojas antecipando o corte nos preços e criando uma espécie de Black Week. Há uma série de dicas, sites e plugins que podem ajudar você a fazer um compra segura e encontrar o melhor preço. Fique atento para não cair em golpes ou pagar a "metade do dobro".
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Segurança
Como todo grande evento de compras, que atrai muitas pessoas e transações, a Black Friday acaba sendo um momento propício para golpes — como roubo de senhas, dados bancários e cartões de crédito. Para evitar que suas informações caiam nas mãos de pessoas mal intencionadas, algumas medidas básicas de segurança podem ser tomadas. Faça um checklist rápido do que você precisa.
1) Sistema operacional e navegadores atualizados
Medida evita baixar softwares e plugins de última hora para realizar transações. Em computadores contaminados, hackers podem sugerir updates falsos e instalar outros malwares na sua máquina.
2) Antivírus
É comum encontrar computadores sem nenhum tipo de software de proteção. Alguns antivírus foram atualizado para a Black Friday e sinalizam páginas na Internet apontadas como perigosas ou falsas.
Antivírus para Android e iPhone
3) Lista do Procon-SP
O Proncon-SP mantém uma lista atualizada de centenas de sites para se manter longe na Black Friday. Atualmente, há mais de 500 sites alvo de reclamações, com problemas como entregas não realizadas, atrasos, produtos falsos, em mau estado de conservação ou com algum defeito não solucionado.
4) Protocolo HTTPS
Uma dica é checar a segurança do site em que a compra será realizada, antes mesmo de inserir qualquer dado. Promoções muito tentadoras — geralmente em sites desconhecidos — têm grandes chances de serem parte de u
Para se assegurar de que está tudo certo, cheque se o endereço da página aparece com um "https://" no começo — estas letras devem estar antes mesmo do nome da loja. A informação é visível nos principais navegadores.
O HTTPS é um protocolo de segurança que evita que a conexão seja interceptada por hackers. Grandes lojas trabalham com essa camada de segurança, sinalizada por um texto verde ou cadeado.
5) Evite o Wi-Fi público
Essa dica é especial para quem vai fazer compras pelo celular. Evitar redes de Wi-Fi públicas — aquelas gratuitas — ou de desconhecidos também é uma preocupação válida. Prefira redes seguras, já que usar uma rede sem senhas e com acesso de anônimos pode colocar seus dados em risco. Você não sabe quem está usando a rede; muito menos se estão interceptando seus dados. Também não há a quem recorrer caso algum problema aconteça. Evite também usar serviços de VPN grátis.
6) Selo Black Friday Legal
A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico criou a campanha "Black Friday Legal". O selo, atualizado anualmente, é oferecido às lojas que cumprem com qualidade, reputação e atendimento ao cliente. A medida visa proteger consumidores e você deve ficar atento às lojas com o selo ao lado.
7) Golpes de phishing
Ofertas arrasadoras enviadas por e-mail, posts ou mensagens no Facebook, anúncios do Google, grupos de WhatsApp e SMS merecem alguma desconfiança. Para tirar a dúvida se que não se trata de um golpe de phishing, visite o site oficial da loja (se for conhecida) e cheque se a loja é segura.
Golpes de phishing são uma maneira desonesta que hackers usam no Brasil e no restante do mundo para enganar consumidores. Funciona assim: o usuário clica em uma oferta muita boa mas, para visualizá-la, precisa preencher um cadastro ou fazer login com suas credenciais – geralmente são os dados vinculados à conta no Google ou no Facebook. Ao fornecer esses dados no site criado pelos criminosos, o internauta libera informações pessoais como senhas ou cartão de crédito, CPF e conta bancária. A "pescaria de dados" acontece em e-mails falsos ou mensagens; saiba como identificar um ameaça.
Melhores preços
Algumas lojas se aproveitam da Black Friday para forjar um possível desconto. Ou seja, aumentam o preço do produto dias antes e cobram a metade do valor. A mercadoria fica praticamente com o valor original, sem nenhum desconto no preço, chegando ao que ficou conhecido como a "metade do dobro".
Para não cair nessa cilada, há uma série de sites, aplicativos e plugins que monitoram preços.
1) Baixou Agora — ajuda a monitorar preços de lojas confiáveis. Usando esse plugin, disponível para Chrome e Firefox, você evita os preços inflacionados e acompanha a oscilação dos valores.
2) Reduza — também com extensão para os browsers Chrome e Firefox, analisa links de produtos para encontrar o melhor preço da mesma mercadoria em lojas — e mostrar o percentual de desconto.
3) Buscapé — com versões web, Android e iPhone, entra para o time de comparadores de preço. Reúne histórico de valores, alerta de promoções, proteção de compras e certificação de lojas online.
4) Zoom — outra alternativa para comparar preços de produtos. Porém, além dessa vantagem, a plataforma ajuda o usuário a monitorar o tráfego em lojas virtuais, evitando filas online para comprar.
5) Page Monitor — mais uma opção, o plugin envia notificações informando sobre alterações. A extensão pode ser muito útil para ficar sabendo se um produto esgotado voltar a ficar disponível.
Há outros serviços como Bondfaro e Google Shopping. No TechTudo, você também conta com uma lista de dicas para conferir se a loja é confiável, além dos relatos de usuários no Fórum TechTudo.
Problemas e reputação de lojas
Mesmo com todo o cuidado — ou se a pressa para não perder uma oferta causou algum descuido —, você ainda pode recorrer ao SAC do e-commerce escolhido. No Brasil, há também vários sites de reclamações que ajudam a agilizar o processo (saiba quais são e como funcionam).
A Black Friday, infelizmente, é também conhecida pelos seus falsos descontos e, por isso, há diversas reclamações sobre compras com preços inflacionados. Quando for comprar produtos pela Internet, fique atento ao valor – se realmente vale a pena – e também ao frete, adicionado ao preço.
No Reclame Aqui, assim como em outros sites de queixas online, é possível acompanhar as reclamações que a loja possui e forma como atendeu seu clientes. Você também pode pesquisar a reputação dos fabricantes do produto e conhecer os principais defeitos caso ainda tenha dúvidas.
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