O Moto G5 é a aposta da Motorola no segmento de celulares intermediários e, assim como o rival brasileiro, Quantum Fly, conta com revestimento metálico, tela Full HD, leitor de digitais e sistema Android. No entanto, as semelhanças entre os smartphones param por aí. Com uma ficha técnica de peso, o telefone da Quantum é vendido por R$ 1.299 na loja da fabricante, enquanto o Moto G de quinta geração chegou ao Brasil pelo preço de R$ 999.

Mas será que as especificações do telefone nacional são suficientes para bater de frente com o queridinho dos brasileiros? Descubra as diferenças entre processador, câmera, tela e memória RAM dos celulares neste comparativo.

Primeiras impressões: Moto G5 se renova para continuar vendendo muito

Moto G5 e Quantum Fly: veja o comparativo de ficha técnica (Foto: Arte/TechTudo)

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Tela

Apesar de ambos os smartphones terem telas IPS LCD  – tecnologia que aumenta o ângulo de visão e elimina ruídos na reprodução de cores – com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels), suas dimensões são diferentes. O Moto G5 tem display de 5 polegadas, enquanto o Quantum Fly traz um painel um pouco maior, de 5,2''. O resultado é uma densidade de pixels menor para o celular da Quantum, o que implica, teoricamente, em imagens com menor definição em relação ao Moto G.

Além disso, o telefone da Motorola pode agradar mais aos usuários que preferem um aparelho menor e mais fácil de segurar. Já o Quantum Fly é indicado para quem gosta da experiência de assistir aos seus filmes e séries preferidos em uma tela mais espaçosa.

Design

O revestimento em metal, presente tanto no Moto G5 quanto no Quantum Fly, confere mais sofisticação ao design dos smartphones intermediários. O celular brasileiro leva ligeira vantagem nesse aspecto por usar menos plástico – só na porção superior da tampa traseira. Por outro lado, o Moto G5 é o único com nano-revestimento contra respingos de água. Em termos de dimensões, apesar de ser maior (muito por conta do tamanho da tela), o Fly sai na frente por oferecer o corpo mais fino: são 7,5 mm de espessura, contra 9,5 mm do Moto G5.

Outra diferença está no posicionamento do sensor de impressão digital. No Moto G, ele fica na parte frontal, abaixo da tela, ideal para quem costuma deixar o aparelho em cima da mesa. Já no Quantum Fly, o leitor é localizado na parte de trás, abaixo da câmera, perfeito para desbloquear o telefone rapidamente ao tirá-lo do bolso da calça.

O Moto G5 está disponível nas cores platinum e dourado, enquanto o Quantum Fly pode ser encontrado em azul, rosa e cinza.

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... antum Fly é bem mais fino do que Moto G5 (Foto: Divulgação/Quantum))" height="" src="//s2.glbimg.com/VzOO1ZXXfocsgJa8DjeM07OIiGM=/0x0:694x397/695x398/s.glbimg.com/po/tt2/f/original/2017/03/15/quantum-fly-e-bem-mais-fino-do-que-moto-g5.jpg" title="Quantum Fly é bem mais fino do que Moto G5 (Foto: Divulgação/Quantum) (Foto: Quantum Fly é bem mais fino do que Moto G5 (Foto: Divulgação/Quantum))" width="">Quantum Fly está disponível nas cores azul, rosa e cinza (Foto: Divulgação/Quantum)

Câmeras

A câmera traseira do Moto G5 inclui sensor de 13 megapixels, abertura de lente f/2.0, gravação de vídeos em Full HD a 30 quadros por segundo (fps), foco automático e flash LED. Já o Quantum Fly tem câmera principal de 16 megapixels, com abertura de lente f/2.0 e foco com a tecnologia PDAF, para localizar objetos na cena.

O Fly tende a sair na frente no quesito selfie, com sensor frontal de 8 MP e flash LED. No Moto G5, a câmera frontal tem 5 MP e o flash é na tela, oferecendo potência menor de iluminação.

Moto G5 tem câmera traseira de 13 MP (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)

Hardware e desempenho

O Fly é vendido pela Quantum como um top de linha, com destaque para as especificações internas. O celular conta com um processador MediaTek de 10 núcleos rodando a 2,1 GHz. No papel, é uma superioridade em relação a um Moto G5 com processador Snapdragon octa-core de “apenas” 1,4 GHz.

O Quantum Fly supera o concorrente também na memória RAM, com 3 GB contra 2 GB do Moto G. Vale ressaltar que a quantidade de RAM presente no celular da Motorola é suficiente para o dia a dia da maioria dos usuários, desde que não haja exigência de gráficos em games e programas sofisticados no celular.

Quantum Fly tem processador deca-core de 2,1 GHz (Foto: Divulgação/Quantum)

Em termos práticos, o Fly deve ter maior desempenho para abrir apps e jogos pesados sem travar. A diferença pode ser pouca em programas simples como o WhatsApp. No entanto, em redes sociais que consomem muitos recursos do aparelho, como o Facebook, pode haver diferença significativa de performance.

Os aparelhos têm os mesmos 32 GB de armazenamento e suporte para cartão de memória de até 128 GB. No Quantum Fly, porém, é preciso decidir entre o microSD e um chip extra de operadora, já que a fabricante optou por um slot híbrido. O Moto G5 leva vantagem por ser um dual SIM que não obriga o usuário a fazer essa escolha.

Versão do Android

A Motorola é conhecida por ser relativamente ágil em termos de atualização do sistema, e lançou o Moto G5 já com uma das versões mais recentes, o Android 7.0 Nougat. O software permite abrir dois apps ao mesmo tempo, economiza mais bateria e traz mudanças nas notificações em relação ao anterior.

Sem mudanças drásticas como fazem marcas como a Samsung, o novo Moto G tem poucos programas pré-instalados, deixando a memória livre para o dono usar como quiser. Essa é a mesma estratégia usada no Quantum Fly, com a diferença que ele roda ainda o Android 6.0 Marshmallow. Apesar de haver promessa de atualização do smartphone, ainda não se sabe quando a novidade irá chegar.

Moto G5 roda Android 7.0 Nougat (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)

Bateria

A bateria do Moto G5 tem 2.800 mAh de carga, só um pouco menos do que os 3.000 mAh oferecidos pelo Quantum Fly. A diferença é pequena para gerar benefício para donos do celular brasileiro. Com componentes internos mais potentes e, por isso, consumidores mais ávidos de energia, o Fly pode até durar menos do que o Moto G longe da tomada – ou seja, menos que um dia inteiro de uso.

Preço e custo-benefício

O Moto G5 chegou ao Brasil em março de 2017 por R$ 999, mas já pode ser encontrado nas lojas por um valor menor. Ele chega a custar menos de R$ 900 dependendo da forma de pagamento no e-commerce. Já o Quantum Fly se mantém no mesmo preço desde o lançamento, por no mínimo R$ 1.299, em pagamento à vista, no site da própria fabricante.

A diferença de preço entre os dispositivos passa de R$ 400, o suficiente para deixá-los em categorias diferentes, apesar de ocuparem o segmento de intermediários. E é exatamente isso que a ficha técnica leva a crer: o Quantum Fly é mais caro, mas tende a oferecer bem mais desempenho no dia a dia.

O aparelho brasileiro compete mais diretamente com o Moto G5 Plus, a versão mais robusta do G5. Outros celulares da mesma faixa de preço são o Zenfone 3 e até o Moto G4 Plus, lançado em 2016 e que segue à venda no país. Uma alternativa no mesmo preço do Moto G5 é o Zenfone 3 Max, que custa cerca de R$ 900.

Tabela Comparativa entre Moto G5 e Quantum Fly (Foto: Arte/TechTudo)
Especificações Moto G5 Quantum Fly
Preço  R$ 999 R$ 1.299
Tela  5,0" 5,2''
Resolução 1920 x 1080 pixels  1920 x 1080 pixels
Processador Snapdragon 430 octa-core de 1,4 GHz MediaTek deca-core de 2,1 GHz
Memória RAM  2 GB 3 GB
Sistema operacional  Android 7.0 Nougat Android 6.0 Marshmallow 
Memória interna 32 GB  32 GB
Bateria  2.800 mAh 3.000 mAh
Câmera traseira  13 MP 16 MP
Câmera frontal  5 MP 8 MP
Tamanho e peso 144,3 x 73, 9,5 mm e 144,5 g  14,92 x 7,35 x 7,5 mm e 141 g 



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