A Sony é uma das marcas de destaque na Brasil Game Show 2017, com um dos maiores estandes da feira. A fabricante veio ao evento apresentar jogos que ainda não foram lançados ao público e também o PS VR, visor de realidade virtual do PS4, que chega ao país em breve. Ausente da festa, porém, está o PS4 Pro, modelo mais poderoso do console da empresa, que deve chegar ao Brasil até o início do ano que vem. "Ainda não sabia?", foi o que nos contou Jaime Casis, diretor de hardware da linha de videogames para a América Latina. Confira o que ele falou com o TechTudo.
Muitos fãs estão afoitos sobre o lançamento nacional do PS4 Pro no Brasil. No exterior o modelo já está disponível há muitos meses e rendeu boas melhorias ao visual de jogos diversos, graças ao seu poder superior de processamento em relação ao aparelho original. A Sony concedeu uma data durante a feira, mas em seguida informou que “a data estava incorreta” aos veículos de imprensa que estiveram com Jaime Casis e outros executivos no evento de jogos eletrônicos em São Paulo.
PS4 Pro é versão turbinada do console da Sony (Foto: Divulgação/Sony)
Originalmente, de acordo com Casis, o PS4 Pro deveria ser lançado no Brasil entre “o final de dezembro e início de janeiro, não mais do que isso” — para o Natal. A companhia, porém, contraria a informação e diz agora que o console chegará por aqui até o fim do atual ano fiscal — que termina só no final de março de 2018. Leve a segunda informação em conta, por ter sido enviada pela própria Sony, mas não se surpreenda se o modelo aparecer por aqui antes
... de março, contudo.
Jaime Casis, da PlayStation, conversou sobre as novidades com o TechTudo (Foto: Reprodução/Felipe Vinha)
E o preço?
Esse é o tipo de informação que não é divulgado com antecedência em termos de lançamentos nacionais de peso nos games, por isso Casis comentou que não havia qualquer previsão ou planos concretos sobre o valor. Além disso, o PS4 Pro deve chegar aqui só com o modelo padrão, acompanhando console e controle, sem qualquer jogo ou pacote especial. Vale lembrar que, no exterior, o videogame sai por US$ 400, ou pouco mais de R$ 1,2 mil, em conversão direta do dólar.
Planos para o VR
Sobre o PS VR, Jaime Casis disse que é um aparelho extremamente estratégico e com muitos bons planos para o Brasil. “Demoramos a lançá-lo por aqui, pois estávamos estudando como iria se comportar em outros mercados, como EUA e Europa, mas vamos lançar e dar suporte contínuo, pois o VR é a nossa verdade agora, um dos pilares do PS4”, disse. Apesar de não ter data, chega por aqui até o final de dezembro, já com a nova edição, compatível com efeito visual HDR para PS4 Pro.
Caixa do PS VR em detalhes (Foto: Felipe Vinha/Techtudo)
Casis revelou que o VR deve aportar no Brasil já com mais de 100 jogos disponíveis nas lojas digitais e também, em alguns casos, de lojas físicas. O executivo comentou que apenas quatro games “em formato físico” do PS VR serão lançados pela Sony, são eles: EVE Valkyrie, Farpoint, Until Dawn Rush of Blood e The Impatient.
“São jogos de gêneros distintos, então imaginamos que deve agradar a uma variedade de público”, disse, garantindo ainda que os outros títulos serão disponibilizados, todos, via PlayStation Store.
Para quem ainda não puder comprar o VR, que também não tem preço definido, a Sony planeja instalar quiosques gratuitos de teste em grandes lojas. Assim, o usuário pode ir até o local e conferir de perto a tecnologia. “Sabemos que é difícil de demonstrar a realidade virtual, por isso temos planos para levar ao público, como participar da BGS ou instalar pontos em lojistas”, completou.
Onde está God of War?
Dois games estavam inexplicavelmente ausentes durante os testes da BGS no estande da Sony: o novo God of War e Spider-Man, jogo do estúdio Insomniac inspirado pelos quadrinhos do Homem-Aranha. Os dois foram reapresentados na E3 deste ano e o público brasileiro esperava conferir uma apresentação a “portas fechadas”. Segundo Casis, a ausência se explica por estratégia de mercado da Sony.
O novo God of War da Sony para o PlayStation 4 (Foto: Divulgação/Sony)
“Queríamos trazer para a BGS jogos que são relevantes para o mercado brasileiro agora, que saem nos próximos meses o que eles possam ter grande conexão com o público”, explicou o executivo.
