Apesar de algumas limitações, o game ainda consegue apresentar um bom nível de realismo, mostrando o caminho que jogos do gênero devem seguir nos próximos anos, com a evolução dos aparelhos de realidade virtual.

Quando Final Fantasy XV finalmente chegou às lojas, muitos jogadores se viram viciados nos minigames espalhados pela aventura de Noctis e seus amigos. Um deles envolvia a habilidade do príncipe com uma vara de pescar. Aproveitando isso, a Square Enix lançou Monster of the Deep: Final Fantasy XV, um título separado e que é, basicamente, o melhor simulador de pesca do PSVR.

Um dos melhores jogos do ano, Resident Evil 7 revolucionou a franquia de terror da Capcom, deixando para trás a tradicional visão em terceira pessoa e deixando tudo através dos olhos do personagem principal. Por causa disso, o game ganhou suporte para o PlayStation VR e é possível dizer que ele se tornou a versão definitiva.

Cada barulho, cada movimento no cenário, cada susto é potencializado pela realidade virtual e qualidade do PSVR.

Farpoint, mais um shooter para o PSVR, ganhou destaque no seu lançamento por aproveitar ao máximo as vantagens do aparelho de realidade virtual, além de conseguir contornar suas limitações, entregando um jogo de tiro competente e com um gameplay realmente divertido.

Doom VFR era tudo o que os fãs do reboot de 2016 poderiam querer quando o título foi anunciado para o PSVR. O título consegue ser frenético como o título original, sem causar estranheza por causa da tecnologia de realidade virtual, dando a oportunidade ao jogador olhar de perto o estrago que pode ser feito contra uma horda de demônios.

Seguindo o possível desejo da Bethesda de ter Skyrim em todos os consoles e aparelhos, The Elder Scrolls V: Skyrim VR chegou ao PSVR colocando o jogador como um verdadeiro Dragonborn, lutando contra inimigos vistos no jogo original, mas agora aproveitando a imersão que somente a realidade virtual proporciona.

O game traz algumas limitações, mas nada que comprometa a experiência, se tornando indicado até para aqueles que já jogaram centenas de horas em outras plataformas.

Statik é um jogo de quebra cabeças em que você acorda em uma sala com as duas mãos presas em uma caixa. O seu objetivo é decifrar puzzles para conseguir se livrar do local.

O título usa muito bem as vantagens de aparelhos de realidade virtual, muitas vezes criando uma experiência desesperadora nos puzzles finais. Um belo jogo para aqueles que querem se sentir desafiados.

Um sonho de todo fã de Star Trek é poder estar no meio do convés de uma nave da Federação, comandando sua tripulação para locais do universo que o homem nunca foi. Star Trek: Bridge Crew permite exatamente isso, com missões multiplayer que colocam até quatro jogadores para operar a nave e tomar decisões que podem decidir o destino de civilizações e planetas.

Um jogo inteligente e que, pelo seu elemento multiplayer, proporciona horas de gameplay e diversão.