A ZTE anunciou, nesta quarta-feira (9), a paralisação de suas principais operações, incluindo a fabricação de celulares. O motivo está relacionado a uma ordem do governo dos Estados Unidos de proibir que empresas com sede no país forneçam equipamentos para a fabricante chinesa.
A decisão é uma retaliação pela empresa ter vendido infraestrutura e comercializado dispositivos para países que sofrem embargo comercial dos americanos, como o Irã e Coreia do Norte. A ZTE é a segunda maior fabricante de equipamentos de telecomunicações da China, atrás apenas da Huawei.
Em 2017, a empresa admitiu que vendeu tecnologia para países que sofrem sanção econômica de Washington. Com isso, foi obrigada a pagar uma multa de quase US$ 900 milhões e punir executivos envolvidos nas negociações. Entretanto, o governo de Donald Trump diz que não houve qualquer punição para os líderes da empresa. Diante disto, o Departamento de Comércio emitiu um comunicado proibindo as trocas comerciais entre empresas americanas e a ZTE, em um período de sete anos.
O problema é que grande parte do hardware de smartphones da ZTE é fornecida por empresas dos EUA – a agência Reuters estima uma parcela de até 30%. Dentre os componentes estão os processadores fornecidos pela Qualcomm e os chips ópticos da Lumentum. Além, é claro, do software. Os aparelhos vêm embarcado com Android, desenvolvido pelo Google. O sistema operacional é de código aberto, ou seja, qualquer empresa pode usar. Porém, serviços como a Play Store e alguns apps, como o YouTube e o Maps exigem o pagamento de uma licença.
A situação não deixou outra opção à ZTE, a não ser a paralisação das suas operações por completo. A loja online foi removida do site da empresa nos EUA. Fábricas na China, sem suprimentos, também tiveram que interromper a produção. A fabricante ainda tenta reverter o quadro. Porém, analistas dizem que é "o começo do fim" da companhia, já que ela é tão dependente de tecnologia americana.
Além de atuar no mercado de celulares, a ZTE é uma das principais fabricantes de suprimentos de telecomunicações do mundo, como antenas e modens para internet móvel. No Brasil, além de atuar como fornecedora de tecnologia para operadoras, a empresa lançou alguns smartphones básicos, como o Shade L5 – a ZTE retomou a venda de celulares no mercado nacional em 2016.
A subsidiária Nubia é uma marca da ZTE que brilha no segmento de smartphones premium, e tem chamado a atenção dos brasileiros que pretendem importar. Entre os aparelhos de destaque está o Nubia Z17, com Snapdragon 835, memór
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