Uncharted 4: A Thief's End, o aguardado título exclusivo do PS4, recebeu uma versão beta do multiplayer para mostrar as novidades do quarto episódio da saga de Nathan Drake. Disponível apenas para quem adquiriu Uncharted: The Nathan Drake Collection, a edição remasterizada com os três títulos da franquia, a demonstração está programada para durar até o dia 13 de dezembro.
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Com data de lançamento marcada para o dia 18 de março de 2016, Uncharted 4: A Thief’s End terá modo multiplayer com novas mecânicas e promete trazer um desfecho memorável à história de Nathan Drake. Quer saber o que há de novo no frenético multiplayer do jogo de ação em terceira pessoa? Confira as novidades do modo online:
Novas mecânicas, velhos conhecidos
Assim como nos outros jogos da série, é possível jogar o multiplayer de Uncharted 4 com os principais heróis e vilões da franquia. Além de Nathan Drake, o jogador pode optar por Sully, Elena, Katherine Marlowe, Sam, Knot e muitos outros – só no beta foram apresentados 10 personagens. Cada um deles possui habilidades distintas que servem para diversificar a experiência do modo online.
Além da variedade de protagonistas e coadjuvantes da série, há seis tipos de classes disponíveis: Assalto, Suporte, Carregador, Tático, Reconhecimento e Curto alcance. A possibilidade de escolher combatentes com equipamentos únicos impedem que o jogo seja apenas um game de tiro frenético. Uncharted 4 exige movimentação cautelosa, tática, mira precisa e habilidade para gerenciar recursos em tempo real.
Cada classe oferece armas primárias e secundárias, uma habilidade de suporte para invocar um aliado, armamento pesado, habilidade passiva e, é claro, um poder sobrenatural. Aliás, os poderes presentes no game elevam consideravelmente as possibilidades de ação, já que eles podem servir como arma ou como item de auxílio à equipe.
A habilidade do Cajado de Ayar Manco, por exemplo, consegue emitir pulsos para monitorar os inimigos no radar durante um curto período, enquanto a Eternidade de Indra desacelera os movimentos dos inimigos e a Pedra Cintamani serve para reanimar aliados atordoados.
Além das habilidades citadas, há o Espírito dos Djinn, que deixa o personagem invisível e com impulso de velocidade, e a Ira de El Dorado – a nossa favorita durante os testes –, que liberta espectros que procuram e causam dano a inimigos próximos da área de impacto.
Ao cumprir desafios diários durante as partidas, você ganha uma moeda conhecida como relíquia, que serve para abrir baús de tesouro na loja. Os baús concedem dezenas de skins únicas para os personagens, acessórios e gestos de deboche. Mesmo sendo uma simples versão beta do modo multijogador, o game já demonstrou que terá uma grande variedade de itens cosméticos.
Tecnicamente impecável
Embora seja apenas uma versão de demonstração, a Naughty Dog já comprovou que Uncharted 4: A Thief’s End será um dos jogos mais bonitos da atual geração de consoles. Os dois mapas apresentados no beta já são conhecidos dos fãs. Island e Madagascar City, duas localidades que foram exibidas nos vídeos de gameplay da E3 2015 e PlayStation Experience 2014, estão ainda mais belas do que quando foram apresentadas pela primeira vez.
Os ambientes são relativamente grandes, com diversos objetos de composição e dezenas de obstáculos para se esconder dos inimigos. A sonoplastia também merece destaque, visto que cada disparo de Mettler M-30 ecoa pelas cavernas de Island com incrível realismo.
O game rodou liso a todo momento – o que é um bom sinal, tendo em vista que faltam poucos meses para a nova aventura de Nathan Drake chegar às lojas.
O único ponto negativo fica por conta do questionável matchmaking que, quando não expulsa o jogador sem explicação durante uma partida, não consegue localizar outros usuários facilmente. No entanto, o problema é até compreensível, pois o beta foi lançado justamente para corrigir eventuais problemas de instabilidade no servidor.
Em termos de jogabilidade, Uncharted 4: A Thief’s End é, sem dúvida, o game mais frenético da franquia. A movimentação de Nathan Drake está mais ágil, tanto para correr como para se esconder e esquivar. O sistema de cobertura foi nitidamente aprimorado para garantir mais precisão ao entrar e sair de trás dos elementos do cenário.
O sistema de combate também está melhor em comparação a Uncharted 3: Drake’s Deception. Isso porque a mira está mais precisa e fácil de ser dominada – agora está muito mais fácil de acertar tiros na cabeça – , lembrando bastante as mecânicas de shooter de The Last of Us.
Por mais que o beta não tenha oferecido tantas opções de jogo, ao menos o conteúdo disponibilizado foi suficiente para comprovar que o título representa uma evolução considerável da série em todos os aspectos. Felizmente, Uncharted 4: A Thief’s End não se resume em ser apenas uma versão visualmente mais agradável de seus predecessores.
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