A Gigabyte GA-H110M-H é uma placa-mãe para processadores de sexta e sétima gerações da Intel que está disponível no Brasil pelo preço aproximado de R$ 290. Com suporte a DDR4 e capaz de rodar com as placas de vídeo mais atuais de AMD e Nvidia, o componente é uma alternativa para quem precisa de um modelo que comporte CPUs antigas, ou simplesmente prefere economizar na hora de montar um computador, por exemplo.

Confira a seguir as principais características e especificações do modelo da Gigabyte e saiba se ela é boa para você.

Placa da Gigabyte roda com CPUs Intel (Foto: Divulgação/Gigabyte)

Processadores antigos

A GA-H110M-H usa um soquete LGA 1151, o que a classifica para funcionar com processadores da Intel pertencentes a sexta e sétima gerações. Na prática, isso significa que o usuário poderá instalar CPUs lançadas pela Intel entre 2015 e 2017. Assim, existem diversas opções diferentes, indo da configuração mais simples, com Pentium, aos processadores Core i3, i5 e i7, mais poderosos de cada uma dessas linhas. É importante ressaltar que, para rodar processadores de sétima geração, pode ser necessário aplicar uma instalação de BIOS.

Memória

A placa tem espaço para a instalação de dois pentes de memória DDR4. Segundo a fabricante, a GA-H110M-H pode funcionar com um máximo de 32 GB de RAM. Por ter o suporte dual-channel, a placa funciona com pentes de 2.400 e 2.133 MHz. Se

... os processadores de sexta e sétima gerações não são os mais atuais, na memória a situação é diferente. As memórias DDR4 em módulos de 2.400 MHz prometem ser uma boa escolha para todos os perfis de uso.

Placa pode funcionar com até 32 GB de RAM (Foto: Divulgação/Gigabyte)

PCIe e placas

Quem estiver interessado em instalar uma placa de vídeo não vai ter problemas com o componente da Gigabyte. Equipada com um slot PCIe x16 de terceira geração, a GA-H110M-H vai rodar com qualquer placa AMD ou Nvidia lançada na última década.

Além do slot x16, ideal para GPUs, o usuário encontra ainda um par de PCIe x1 que, operando em PCIe 2.0, podem ser usados para a instalação de outras placas de expansão, como de som, rede, entre outras. Essas variações dizem respeito ao tamanho das entradas para conectar outros componentes, com mudanças na velocidade de transferência, por exemplo.

Armazenamento, interfaces e portas

A placa é equipada com interface SATA 3, que atinge 6 Gb/s e é a versão mais recente desse tipo de padrão. O SATA é usado para ligar discos rígidos, SSDs e drives óticos compatíveis com a tecnologia. Outra opção pode ser a instalação de SSDs via PCIe, que em geral são bem mais rápidos.

Além das quatro USB no painel, a placa permite a ligação de portas extras (Foto: Divulgação/Gigabyte)

Além disso, a placa é bem servida de portas. No painel traseiro, há saída HDMI e D-Sub de vídeo, o que permite ao consumidor usar o processador gráfico integrado da Intel, caso dispense a compra de uma placa de vídeo dedicada. A placa também soma sete portas USB (três delas 3.1), saída Ethernet, saída de som, entrada para microfone e até mesmo os antigos conectores PS/2 para mouses e teclados.

A GA-H110M-H vale a pena?

A única grande restrição da placa da Gigabyte fica por conta da falta de suporte a processadores mais recentes. Isso pode ser um problema para quem prefere fazer upgrades mais frequentes, mas é importante considerar que, a rigor, um processador de sexta geração deve atender às necessidades de praticamente todo mundo. De resto, a placa não fica devendo em nada com relação ao suporte a tecnologias recentes, como DDR4, placas de vídeo atuais e unidades SATA.

A placa-mãe pode ser encontrada por preços de aproximadamente R$ 290, preço que fica bem abaixo de placas intermediárias mais atuais compatíveis com processadores mais recentes da Intel. Portanto, para usuários com chips de sexta ou sétima geração que precisem de uma placa compatível, a GA-H110M-H acaba sendo uma alternativa eficiente e bastante completa.

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