O QoS (Quality of Service, em inglês) é uma tecnologia presente em roteadores para garantir ao usuário maior controle sobre sua rede Wi-Fi. Por meio da ferramenta, é possível determinar quais dispositivos e serviços terão maior prioridade de conexão. O recurso é interessante para quem precisa racionalizar a Internet, ou simplesmente precisa dar preferência para dispositivos que venham a reproduzir vídeos em streaming, jogos online, entre outros tipos de uso.

Conheça a seguir um pouco mais do QoS, e saiba como a função pode ser utilizada por você para melhorar a conexão em dispositivos específicos.

O QoS privilegia o tráfego de dados em determinados aparelhos, que podem ser selecionados nas interfaces de configuração dos roteadores. Portanto, a prioridade para um ou outro dispositivo fica por conta do usuário.

Por exemplo: um dispositivo está baixando um arquivo grande, enquanto outro está rodando um filme na Netflix. Como a função vai ser aplicada nessa situação depende de quem tiver acesso às configurações da rede. A preferência pelo streaming vai melhorar a exibição, evitando travamentos e diminuindo a chance de perda de qualidade. O download, por sua vez, vai demorar um tempo maior para terminar, mas não vai parar.

A ideia do QoS é que nem todo tipo de tráfego é igual em importância. Streaming, jogos multiplayer ou uma chamada de vídeo no Skype são exemplos típicos de atividades que precisam de melhor conexão para funcionar bem, o que não é totalmente necessário para atualizações de sistema, troca de mensagens via WhatsApp e navegar na Internet, por exemplo.

Como o QoS funciona?

As regras da função são definidas pelo usuário por meio das interfaces de configuração dos roteadores. A partir disso, mapeiam o tráfego e aplicam filtros que dividem melhor a banda disponível para que os dispositivos com a prioridade tenham sempre conexão estável e uma margem maior de manobra.

Há diferentes abordagens quanto à implementação dessa tecnologia. Alguns roteadores possuem um tipo de QoS personalizável, enquanto outros modelos possuem tecnologias independentes. Nesse caso, basta acionar o recurso e o equipamento vai se encarregar sozinho de criar as regras e determinar o que importa mais. Caberá então ao usuário interferir, caso considere que as políticas de prioridade definidas automaticamente não são as ideais.

Sem o direcionamento, o roteador trata todo tráfego de forma igual, sem estabelecer prioridades – algo que, em um cenário de conexão mais lenta ou de muitos dispositivos ligados à rede ao mesmo tempo, pode levar a oscilações na qualidade do sinal. Assim, o roteador é incapaz de perceber que o tráfego exigido pelo streaming requer mais banda e estabilidade do que um smartphone recebendo mensagens no WhatsApp, por exemplo, algo que funciona sem exigir muito do Wi-Fi.

Todos os recursos QoS dependem de alguma interação com o usuário – seja ativando-o na interface do roteador, ou configurando regras, dispositivos e serviços que devem ser prioritários. Apesar disso, há diferenças de eficiência e qualidade entre as implementações dependendo de cada fabricante.

Como usar e configurar?

Nem todo roteador suporta o QoS, portanto é importante verificar se o recurso está disponível no seu aparelho. Se for o caso, o próximo passo é determinar o que é prioridade para você, entre serviços, aplicações, tipos de uso e, por fim, os aparelhos em si.

A função varia de acordo com o modelo e fabricante do dispositivo de rede. Em

... algumas situações, a configuração pode ser bem mais simples que em outros, como acontece com os produtos da D-Link.

Entre as possibilidades, está a configuração por meio do número de IP ou serviços como streaming, jogos, entre outros. Basta sinalizar para o roteador que, sempre que houver algum tipo de pacote de informação de tráfego relacionado a "netflix" ou "skype", por exemplo, a rede precisa ser direcionada.

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