A final da Overwatch League 2018 vai começar! Depois de seis meses de torneio, os times Philadelphia Fusion e London Spitfire disputam nesta sexta-feira (27) e sábado (28) pelo título inédito e prêmio de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,7 milhões em conversão direta). A decisão será em Nova York, EUA, e o TechTudo foi até a cidade para acompanhar conversar com os finalistas. Os pro players falaram sobre como começaram a jogar o game da Blizzard, suas rotinas de treinamento e deram dicas para brasileiros que querem subir no ranking de Overwatch.
De jogadores casuais a profissionais
A história é simples: você começa a jogar um game porque o acha divertido. Você gosta muito do jogo e decide passar a treinar pra subir no ranking competitivo. Mas você é tão bom que vira destaque, recebe propostas para jogar profissionalmente e acaba na final de uma liga com prêmio milionário.
A trajetória parece improvável, mas foi narrada por alguns dos jogadores finalistas da Overwatch League 2018. “Eu vi Overwatch e pensei: ‘ah, esse jogo parece ser legal’. Então eu comecei a jogar, mas sem pensar em me tornar um jogador profissional, jogava com meus amigos para me divertir”, revela Isaac "Boombox" Charles, atleta inglês de 21 anos que rep
Do outro lado, na London Spitfire, Jae-hee "Gesture" Hong relata algo parecido. Apesar de sempre ter tido o sonho de ser um pro player, o primeiro contato do sul-coreano com Overwatch também foi casual. “Eu jogava League of Legends, mas estava enjoado. Foi quando Overwatch foi lançado e eu comecei a jogar. Eu sempre quis ser um profissional, nunca pensei em seguir uma profissão diferente. Então, depois de um tempo jogando por diversão, passei a treinar muito para subir no ranking. Agora estou aqui”, conta.
Rotina de treinamento
Os depoimentos dos atletas podem ser inspiradores, mas o caminho para tornar-se um pro não é tão simples. De acordo com os jogadores, o grande segredo para subir no ranking é treinar. E não se iluda: as experiências de quem treina para ser um pro e de quem joga casualmente são muito diferentes. “Quando você está treinando para ser um jogador profissional é muito diferente de quando você joga casualmente. Agora, como profissional, você precisa ir além da prática e pensar em estratégias e comunicação na hora do jogo”, conta Boombox.
Como finalista da Overwatch League, o player também tem uma rotina pesada de preparo. “Atualmente eu treino quatro horas por dia com todo o time. Eu também tenho momentos de treino individual, e aí essa quantidade de horas varia de acordo com a minha disposição no dia”. Com uma rotina tão rigorosa, fica a dúvida: será que jogar continua sendo divertido para os pro players?
“O estresse mental é um problema, porque a liga é muito longa, foram seis meses de competição até aqui. Mas, apesar disso, nós conseguimos nos divertir” diz Ji-hyeok "birdring" Kim, da London Spitfire. Yann "Kirby" Lu, treinador do Philadelphia Fusion, concorda. "Continua sendo divertido trabalhar com jogos. Obviamente este é um projeto ambicioso, a Overwatch League, mas é uma profissão divertida sim".
Dicas 'profissionais'
Os finalistas da Overwatch League têm algumas dicas especiais para quem continua animado com a ideia de ser um pro player depois de saber dos prós e contras da carreira. Para Gesture, é muito importante rever as próprias partidas e reconhecer os próprios erros. "Todo mundo que quer ser um pro player precisa reconhecer as suas falhas no jogo e dedicar um tempo para melhorar e não cometer esses mesmos erros. Você também precisa trabalhar muito, dedicar muito tempo jogando. Eu acredito que qualquer pessoa pode fazer isso", encoraja.
Os seus companheiros de equipe Ji-hyeok "birdring" Kim e Jong-seok "NUS" Kim destacam a importância de saber jogar em equipe. "É importante ser bom individualmente, mas no Overwatch é fundamental saber jogar em time", enfatiza birdring. "O jogo tem muito diálogo entre os jogadores, então é importante ter um comunicação clara para dizer o que você precisa do seus parceiros e pode entender o que eles também precisam", completa NUS.
Para o técnico Kirby, é importante aproveitar as oportunidades de participar de ligas menores para, aos poucos, se destacar no cenário competitivo. O técnico francês também lembra que já existem campeonatos que podem proporcionar essa visibilidade para jogadores brasileiros, como a Copa do Mundo de Overwatch. "Certas regiões do mundo, como Austrália, Japão e Brasil, não têm muita exposição, então essa competição é provavelmente o melhor momento para o jogador fazer uma grande performance. Mickie, do Dallas Fuel, por exemplo, foi reconhecido através da Copa do Mundo em 2016", relembra o caso do jogador tailandês Pongphop "Mickie" Rattanasangchod.
Kirby também encoraja os jogadores brasileiros que estão começando no Overwatch. "Como jogador iniciante, os passos são os mesmos para qualquer outra região do mundo: jogar online, tentar ser melhor, subir no ranking e tentar ter alguma experiência em times", conta.
A final da competição começa nesta sexta-feira (27), com a primeira rodada de uma disputa em MD3. O confronto está marcado para às 20:00h (horário de Brasília). No dia seguinte, a competição retorna às 17:00h (horário de Brasília). As partidas serão transmitidas ao vivo no canal oficial da Overwatch League na Twitch.
*A jornalista viajou a convite da Blizzard
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