A Apple prometeu dar total suporte aos brasileiros que comprarem os novos iPhone XS e iPhone XS Max nos Estados Unidos. Celulares vendidos lá, bem como no Canadá e em Porto Rico, podem não funcionar corretamente em todas as regiões do Brasil devido a uma especificidade do 4G, o que traria dificuldades para os viajantes que costumam “importar” iPhone (ou seja, trazê-lo de fora). Lançamentos desta semana, os aparelhos têm preço a partir de US$ 999 (cerca de R$ 4.158,94 em conversão direta e US$ 1.099 (R$ 4.575,25), respectivamente. São três opções de cor: dourado, prateado e cinza espacial.

Cada país decide como estruturar a rede de 4G. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e seus equivalentes em outros lugares montam o projeto de modo a usar as radiofrequências livres na região. Recentemente, com o desligamento da TV analógica, foi concedida a faixa de 700 MHz a algumas operadoras brasileiras. No entanto, o iPhone XS e o iPhone XS Max vendidos nos Estados Unidos não conseguem conversar com este tipo específico de rede 4G.

Consumidores em áreas dependentes do 4G em 700 MHz ficariam sem acesso especificamente a esta rede. Ainda assim, os smartphones conseguiriam se conectar a outras formas de conexão de quarta geração que já estão em operação no país.

Numa analogia com o mundo automobilístico, seria como dizer que uma rodovia traz três pistas de alta velocidade, mas uma dela está interditada aos carros. As demais continuam funcionando.

iPhone XS e iPhone XS Max vendidos nos Estados Unidos terão total compatibilidade com 3G e 2G do Brasil, bem como Wi-Fi. Cada cliente poderá determinar melhor se vale a pena importá-los, mas caso opte por comprar lá fora, estaria abrindo mão de apenas uma das frequências de 4G.

A Apple vai vender no Brasil o iPhone XS e o iPhone XS Max com as mesmas características técnicas exigidas por alguns países da Europa. Isso quer dizer que os viajantes em busca de total compatibilidade teriam mais sorte ao comprar o celular em nações como a Alemanha, por exemplo.

Diz a nota oficial: “a Apple oferecerá todo suporte, caso o aparelho comprado seja de origem americana e o 4G do consumidor no Brasil não funcione no país”.

O TechTudo apurou que a empresa considera a possibilidade de substituir iPhones vindos de fora por edições nacionais caso consumidores tenham dificuldades de acesso à internet. Não se sabe como será o procedimento. A orientação interna é de tratar cada caso individualmente.

iPhone XS e iPhone XS Max são os sucessores do iPhone X, do ano passado. Eles trazem processador A12 Bionic, que ficou mais rápido, e uma câmera dupla que permite ajustar a intensidade do chamado efeito retrato, em que a paisagem de fundo fica desfocada. Os aparelhos têm tela de 5,8 polegadas e 6,5 polegadas, respectivamente, o que faz da edição Max um rival de peso para o Galaxy Note 9 e sua telona de 6,4 polegadas. Os telefones chegam ao Brasil até o fim do ano, mas os preços não foram anunciados por enquanto. Há três opções de armazenamento: 64 GB, 256 GB e 512 GB.

A Apple também anunciou um telefone com preço mais baixo: o iPhone XR tem tela de 6,1 polegadas com o mesmo recorte que divide opiniões desde o iPhone X. Sua câmera é simples e não oferece zoom ótico de 2x. O preço nos Estados Unidos começa em US$ 749. Ainda não se sabe se o mesmo entrave com 4G de 700 MHz marca presença no modelo, uma vez que ele começar�

... � a ser vendido em outubro.

Caso repita a mesma ficha técnica do XS e XS Max, é esperado que a Apple Brasil ofereça suporte e substitua os telefones comprados no exterior para clientes que estejam com dificuldades.

Ainda nesta semana ainda foi apresentado o Apple Watch 4. Desta vez com tela maior, o smartwatch recebeu novo visual do sistema watchOS.

O jornalista viajou para os Estados Unidos a convite da Apple.

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