O Counter Strike 1.6 (CS) foi lançado no ano de 2003 pela Valve e tornou-se febre nas lan houses brasileiras. A franquia, que hoje faz sucesso com Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), deu os primeiros passos dentro dos esports com o CS 1.6, e alguns jogadores brasileiros participaram desse momento da história do game. Relembre, a seguir, alguns pro players brasileiros que fizeram sucesso nesta fase tão importante para o competitivo do jogo.
Gabriel "FalleN" Toledo
Gabriel "FalleN" Toledo é um dos principais jogadores de CS:GO do mundo, mas percorreu um longo caminho até atingir seu status atual. O "verdadeiro", como é chamado pelos fãs, passou pelo CS 1.6 entre 2005 e 2013, jogando pela crashers, Soldats, 5Kings.br, FireGamers, compLexity Gaming, Mandic, semXorah e playArt. Entre seus principais títulos conquistados na época estão a Acervus Cup #3 (2007), o World Cyber Games Brasil (2009) e o IEM V American Championship (2010). Depois de atuar no CS: Source, o verdadeiro chegou ao CS:GO ainda em 2013. O atleta conquistou títulos importantíssimos na SK Gaming em 2016 e 2017, e hoje joga pela MIBR, time clássico do CS 1.6 brasileiro que retornou ao competitivo recentemente.
Fernando "fer" Alvarenga
Fernando "fer" Alvarenga é outro nome na ativa no CS:GO que começou sua carreira no CS 1.6. A sua atuação no jogo, entretanto, foi mais breve: fer representou a Action Team eSports, rampageKillers e SUAP entre 2011 e 2012. O único título conquistado pelo atleta neste período foi a G3XCUP 2012. No CS:GO, o pro player atuou com FalleN na line up de sucesso da SK Gaming, e atualmente é parte da nova formação da MIBR.
Alexandre "gAuLeS" Borba
A passagem de Gaules pelo competitivo de Counter-Strike foi resumida ao CS 1.6. O atleta atuou entre o início dos anos 2000 até 2007 pela SCOE, MK-T JR, MK-T, MIBR e g3nerationX, organização que ele mesmo fundou. Seus principais títulos foram a LatinCup (2004), a World Cyber Games Brasil (2005) e a CPL World Season 2006: Brazil.
Gaules foi apontado como quinto melhor jogador de CS 1.6 das Américas na última década pela HLTV, e também atuou como coach da g3neration X e MIBR. Na função, exercida por três anos, ele foi o primeiro a ganhar um título internacional: a DreamHack Winter 2007. Atualmente, Gaules é streamer na Twitch, fundador da Brazil Gaming League, da Agência X5 e da Mega Arena X5.
Lincoln "fnx" Lau
Lincoln "fnx" Lau é outro veterano do CS brasileiro com longo histórico no competitivo do 1.6. O atleta integrou o competitivo do jogo entre 2000 e 2013, atuando pela LeTs, Splash E-Sports, GameCrashers, GameCrashers.br, Army5 Gaming, mibr.sp, g3nerationX, MIBR, FireGamers, compLexity Gaming GamerHouse, paiN Gaming, Mandic, semXorah, playArt e Afterall Gaming. Seus principais títulos foram o WCG Pan-American 2007, a Electronic Sports World Cup Brazil - 2005/2006/2007 e a DreamHack Winter 2007.
Em 2008, o atleta fez a transição para CS:GO, com destaque para suas passagens pela Luminosity Gaming, e a parceria de sucesso com FalleN e companhia na SK Gaming. Em fevereiro de 2018, fnx retorna como parte da nova line up na Não Tem Como, mas após resultados de pouca expressão, o time libera o jogador ao anunciar uma nova equipe.
Raphael "cogu" Camargo
Cogu, a exemplo de parte dos atletas brasileiros de CS, teve carreira marcada com passagem pela MIBR nos tempos de CS 1.6. No jogo, ele atuou desde o início dos anos 2000 até 2011 pela eXtreme Murderes, Immortal, g3nerationX, mibr.sp, MIBR e como coach da GamerHouse.Girls. Seus principais títulos foram a 2005 CPL World Tour: Brazil, o digiLAB 2006 e o shgOpen 2007 - Coun
O atleta chegou a fazer sua transição para o CS:GO em 2012, atuando como jogador, e em alguns momentos, streamer e coach. Após ter retornado no início de 2018 integrando a VNS Gaming, o jogador posteriormente foi para o banco, e desde então não atua mais no CS:GO. Sua mais recente aparição foi no evento de anúncio da nova line up da MIBR.
Juliana "showliana" Maransaldi
No Counter-Strike feminino, showliana é um dos nomes de maior destaque. Sua carreira iniciou-se no CS 1.6., onde atuou entre 2008 e 2012 pela aiMuse, FleuR, LadieS, aiMuse, FireGamers Girls, GamerHouse.Girls e paiN Girls. Além do vice na G3XCUP Female 2009 e o quarto lugar na ESWC 2011 Women, seu único título no 1.6 foi o World Cyber Games Brasil 2011 Women.
Showliana alcançou mais sucesso na transição para o CS:GO, com destaque para a sua passagem pela Keyd Stars Female. Após anunciar a aposentadoria em meados de maio, a atleta voltou ao competitivo como parte da nova line up feminina de CS:GO da OpTic Gaming, iniciativa inédita no Brasil.
Rafael "pava" Pavanelli
Para fechar a lista, Rafael "pava" Pavanelli é mais um brasileiro que obteve destaque na passagem pelo CS 1.6. No jogo, ele atuou entre 2003 e 2009 pela Revoltz, MIBR, e Authority. Entre seus principais títulos estão a Electronic Sports World Cup Brazil (2004), o CPL World Tour: Chile (2005) e a Cyber X Games (2004).
Pava foi outro a fazer a transição para o CS:GO, e deixou o competitivo em julho de 2018. Atualmente ele é streamer da ProGaming Esports, e faz transmissões na Twitch.
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