O Google adiantou o fim do Google+ para abril de 2019, segundo comunicado oficial no blog da empresa publicado nesta segunda-feira (10). A medida veio após o segundo vazamento de dados da rede social, que impactou 52,5 milhões de contas e expôs informações pessoais como nome, e-mail, idade e profissão — mesmos dos perfis não públicos. O término de atividades da ferramenta havia sido anunciado para agosto de 2019, a dois meses atrás, quando chegou a público o primeiro caso de violação do conteúdo privado dos usuários.

Segundo a companhia, a origem da falha é parecida com a do caso anterior: um erro nas Interfaces de Programa de Aplicação (APIs) permitiu que aplicativos conectados ao serviço acessassem dados restritos. O Google afirmou que as investigações continuam em andamento e as pessoas afetadas receberão um aviso sobre o ocorrido, a partir de hoje. O bug teria sido descoberto em um procedimento de rotina e a empresa afirma que "não há evidência que apontem o mau uso dos dados acessados indevidamente durante seis dias pelos desenvolvedores de aplicativos".

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Apesar da invasão nos perfis, o Google garantiu a proteção de informações sigilosas, tais como dados financeiros, números de documentos, senhas ou qualquer semelhante. Com a aquisição desse conteúdo, organizações criminosas poderiam roubar ou fraudar em nome dos proprietários, o que implicaria em intervenções legais. Os usuários que desejarem podem baixar seus dados da plataforma e deletar a conta, a fim de evitar qualquer ameaça parecida no futuro.

A falha inicial, ocorrida em outubro deste ano, atingiu por volta de 500 mil contas da plataforma. Na época, um dos argumentos utilizados pela companhia para justificar o fim da rede social foi a baixa adesão dos usuários. O baixo uso e engajame

... nto, com menos de cinco segundos de atividade em 90% das sessões, também foram relevantes. O Google admitiu que as análises internas mostraram uma dificuldade em desenvolver e manter APIs e controles para os interessados na plataforma.


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