Overwatch teve 2018 como seu ano de afirmação. O FPS da Blizzard se consolidou enquanto esport, distribuiu premiações milionárias e se tornou uma das grandes potências do cenário. Entre as diversas novidades reveladas, a primeira edição da Overwatch League reuniu os melhores atletas do competitivo e a Overwatch Contenders fomentou a evolução de regiões emergentes. O Brasil não ficou para trás e protagonizou uma atuação histórica na Copa do Mundo. Por outro lado, polêmicas e diversos banimentos também marcaram o competitivo. Relembre, a seguir, os principais momentos da temporada.
Fenômeno global
A primeira edição da Overwatch League foi um sucesso de estrutura, competitividade e audiência. O torneio mais importante do circuito profissional abriu o ano com as melhores equipes do planeta se enfrentando por premiações totais de US$ 1,8 milhões (cerca de R$ 7 milhões) na temporada regular e US$ 1,7 milhões (cerca de R$ 6,6 milhões) nos playoffs.
O campeonato foi disputado entre janeiro e julho de 2018 nos estúdios da Blizzard em Los Angeles e quem levantou o troféu foi a London Spitfire, após vitória sobre a Philadelphia Fusion. A org inglesa venceu a final por 2-0 e tornou-se a primeira campeã da liga. A competição adotou o sistema de franquias, movimentou quantias significativas de dinheiro e atraiu olhares do mundo inteiro.
Novos talentos
Se a Overwatch League reuniu os melhores atletas do globo, a Overwatch Contenders lapidou promessas de diversas regiões do cenário. O segundo torneio mais importante do game contou com duas edições bem-sucedidas em 2018, levando competitividade ao Pacífico, Coreia do Sul, China, América do Sul, América do Norte, Austrália e Europa entre março e setembro.
A liga de base funcionou como uma espécie de ''peneira'' para a Overwatch League, mas não menosprezou a importância das organizações que estão fora do eixo. Não à toa, o torneio distribuiu prêmios de quase US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,9 milhões) em cada temporada. Algumas equipes foram dominantes em suas divisões e reinaram soberanas no servidor. Foi o caso da brasileira BGH, bicampeã sul-americana, e da LFZ, duas vezes campeã chinesa.
Brasil no radar
A seleção canarinho fez história na Copa do Mundo 2018 de Overwatch. Embora não tenha se classificado para o evento principal da BlizzCon, realizado entre 2 e 3 de novembro, os brasileiros fizeram bonito, terminaram em terceiro lugar no qualificatório de Los Angeles e ficaram apenas a uma vitória do Canadá, o segundo colocado do grupo. Estados Unidos, Áustria, Noruega e Suíça também marcaram presença na eliminatória.
Os representantes do Brasil venceram três partidas e perderam duas, superando o rendimento do país na edição de 2017. O bom desempenho verde e amarelo foi reconhecido pela própria Blizzard. Ao final da disputa, Mateus "Neil" Kroeber e Renan "alemao" Moretto entraram para a lista de revelações da Copa do Mundo divulgada pela desenvolvedora.
Reforço histórico
As boas atuações de alemao renderam ao atleta uma transferência histórica ao Boston Uprising no começo de dezembro. Conhecido por jogar muito bem com o personagem Lúcio, o suporte se tornará o ''primeiro brasileiro'' a participar da Overwatch League. João Pedro “Hydration” Goes, DPS do Los Angeles Gladiators, é nascido no Brasil, mas se mudou para os Estados Unidos ainda criança. O jogador, inclusive, defendeu a seleção norte-americana na última Copa do Mundo.
Além da ótima performance apresentada no Mundial, o craque brasileiro foi bicampeão da Overwatch Contenders América do Sul com a Brasil Gaming House. Já em 2019, pelo time de Boston, alemao disputará a titularidade com o sul-coreano Min-seok "AimGod&
Polêmicas e bans
Nem só de torneios e atletas de destaque vive o competitivo. A temporada de Overwatch também foi marcada por polêmicas. A Blizzard possui uma rígida política de conduta e puniu diversos jogadores por não respeitaram suas regras em 2018. Em outubro, por exemplo, Overwatch baniu 1.423 usuários por account sharing.
A segunda edição da Overwatch League nem começou, mas em dezembro a desenvolvedora divulgou que sete pro players foram suspensos da competição por condutas ilegais. Damon "Apply" Conti (Florida Mayhem), Kelsey "Colourhex" Birse (Boston Uprising), Shilong "Krystal" Cai (Hangzhou Spark), Se-Hyun “Neko” Park (Toronto Defiant), Riku "Ripa" Toivanen (Los Angeles Gladiators), Won-Jae "Rise" Lee (Guangzou Charge) e MinKi "Violet" Park (San Francisco Shock) foram penalizados pela Blizzard em dezembro.
Entre os motivos da suspensão estão: elojob, venda de contas e comportamento tóxico. As punições variaram entre ganchos de 1 a 5 partidas e pagamento de multa de multa de US$ 1 mil (aproximadamente R$ 4 mil).
via Blizzard e Liquipedia
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